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As vezes parece que esses dois anos foram um sonho, ainda não consigo acreditar no que ocorreu, era tudo tão bom ate aquele dia! Enfim chegou as férias, todos alegres pois não teríamos aula, então decidimos ir viajar, se não me engano exatos 2 meses longe de tudo e todos! Um acampamento comum, como todos os anos fazíamos o "desafio" sem internet, tudo que tinha era um velho radio que não funcionava muito bem. pegava algumas rádios, com palha de aço nas antenas que pareciam a de um inseto. Era um pouco engraçado, nós como sempre ficamos em uma pequena casa na floresta, Cuja a cidade mais próxima fica a uns 20 quilômetros de distância, era até legal, eu admito, mas eu não consegui me comunicar com os meus amigos. Por que eu "não podia pegar meu celular" segundo meus pais. Tudo que eu podia fazer era tirar fotos com uma polaroid do meu falecido avô, que tinha me deixado como herança. tudo corria bem até que um dia eu escutei gritos aterrorizados, minha mãe havia sido atacada por um "homem" (se é que eu posso chamá-lo assim) que saiu da floresta todo sujo de sangue e começou a mordê-la, meu pai e eu começamos a bater nele com pedaços de madeira mas parecia que ele não sentia dor, meu pai estava desesperado com aquilo! Ele entrou e pegou uma espingarda e atirou contra ele 2 vezes, mais não surtiu efeito algum. ele continuou a atacar minha mãe, então meu pai disparou uma terceira vez. que acertou em cheio na cabeça, assim o homem caiu no chão rapidamente. Meu pai pegou um lençol e colocou nos ferimentos da minha mãe nos pegamos o carro e fomos rapidamente para a cidade, ela estava com uma febre muito alta e gemia palavras desconexas, eu estava em choque com tudo que aconteceu, mas não só isso. antes de chegarmos na cidade, minha mãe começou a passar muito mal, nós sabiamos que não chegariamos a tempo no hospital, e durante todo o trajeto ela falava coisas lindas sobre tudo que aconteceu durante nossas vidas, e que amava muito a mim e a minha irmã Kelly, chegando perto da cidade algo estava estranho, tinha muitos carros parados na entrada da cidade, e muita destruição. aquilo não era normal! Não havia como entrar na cidade com o carro, então meu pai decidiu ir andando até o hospital, mas no meio do caminho minha mãe parou de respirar e morreu , meu pai ficou em estado de choque, ele não conseguia aceitar que ela havia morrido, e então enquanto ele estava com o seu corpo entre seus braços, ela levantou e o atacou com mordidas! enquanto isso acontecia ele gritava muito, e agozinava no chão, ele gritava para eu pegar minha irmã e fugir! Pois aquilo não era mais minha mãe, enquanto isso ocorria percebi que tinha outras "coisas" saindo da cidade e se aproximando de nós e como minha mãe estava atacando meu pai, eu não sabia o que fazer. então com alguns de seus últimos suspiros ele gritou:

-Eu amo muito vocês! Então preciso que vocês peguem a arma e as mochilas e fujam o mais rápido possível! por favor, salvem-se!

Rapidamente peguei no braço da minha irmã e corri em direção ao carro, peguei a mochila e na mesma coloquei a arma dentro e corri para a floresta, não tínhamos muitas coisas.. só alguns salgadinhos e duas garrafinhas de água.

Passou-se uma semana desde o ocorrido, já estávamos sem comida e a água já estava no fim. Saindo da floresta encontramos uma rodovia, continuamos a andar por ela até que avistamos um posto de gasolina com uma espécie de cafeteria ou lanchonete (não importa) o mais importante é que tinha comida e água para nós, por algum tempo, o melhor é que a cafeteria ainda tinha água saindo das torneiras, e dava para tomarmos banho, coisa que não fazíamos desde o ocorrido!

Dois meses se passaram, não dava para continuar ali pois a comida já estava no fim e a água também, tentei procurar comida na floresta, tudo que eu consegui encontrar foi um rio, que não estava muito profundo, mas podíamos pegar água daquele local, tudo que precisávamos agora era comida, andei por um bom tempo e não consegui encontrar nada, voltando para o refúgio avistei alguma coisa na floresta, mas não consegui identifica-la.

Dois meses se passaram, não dava para continuar ali pois a comida já estava no fim e a água também, tentei procurar comida na floresta, tudo que eu consegui encontrar foi um rio, que não estava muito profundo, mas podíamos pegar água daquele local...

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Fiquei  um pouco apreensivo, poderia ser uma daquelas "coisas" estranhas, então me aproximei devagar, mas o que eu estava vendo havia sumido, não entendi então não dei muita importância, foi quando algo se jogou em cima de mim com uma faca, tentou me esfaquear mas eu comecei a gritar, e ela saiu de cima de mim com um pulo para trás.  Então falei
--Você está louca?! esta querendo me matar sua maluca! 
--desculpe-me pensei que fosse um doente.
--doente? - perguntei
--Sim! doente, as pessoas que ficam loucas e atacam as outras! nós a chamamos de doentes.
--Nós? então você não esta sozinha?
--Não. Eu vivo aqui perto em um refúgio com mais algumas pessoas.
--sério!? Vocês tem comida?!
-- estava caçando quando esbarrei com você.
--..........
--Falando nisso, eu me chamo Paloma Alvares.
--Eu sou Miguel Garcia.
--Você tem quantos anos?
--Eu tenho 14 anos.
--Como você veio parar aqui? está sozinho?
--eu também estava procurando comida,  para mim e minha irmã Kelly.
--São só vocês dois?
--Sim.
--Quantos anos sua irmã tem?
--12 anos.
--Que tal se vocês dois vierem comigo para o meu refúgio?
--Nós já estamos em um refúgio e não precisamos de ninguém.
--Mas você não falou que estavam sem comida?!
--Sim... mas eu...vou encontrar comida!
--Vamos fazer assim, vocês vão comigo mas se não gostarem vocês voltam.
--Talvez assim, tenho que perguntar á minha irmã o que ela acha, e se ela quiser nos iremos com você.
--E onde esta sua irmã, ein?
--Ela está em uma cafeteria aqui perto, onde nós estamos faz mais ou menos dois meses.
--Então me mostre.
--Siga-me.
Quando estavamos quase saindo da floresta Paloma puxou meu braço e apontou para o posto de gasolina e disse:
--Olhe ali! tem doentes dentro do posto!
--Não, minha irmã está na lanchonete tenho que pega-la não posso deixar ela lá!

Então tentei correr, mas Paloma puxou meu braço novamente e falou:
--Acalme-se não são muitos, mas se não formos cautelosos podemos acabar como eles! então vamos lá pegue isso!
Então Paloma tirou um facão da sua bainha e deu para mim e falou:
--Você só precisa acertar a cabeça deles e pronto.
--Eu não posso fazer isso!!
--Você não quer salvar sua irmã?
--sim...mas são pessoas...e...eu não posso matar pessoas!
--Aquilo não são mais pessoas! são criaturas que só pensam em matar!
--Mesmo assim não sei se consigo...irei tentar.
--Fique perto de mim e na primeira oportunidade você entra, pega sua irmã e corre para cá! entendeu?
--Sim. E você?
--venho logo atrás de vocês.
Então como haviam planejado eles foram, Paloma estava limpando o caminho para Miguel mas um deles estava chegando pela as costas de Paloma, então Miguel pulou e cravou seu facão na cabeça dele.
--Muito bem Miguel! agora vá e pegue sua irmã, rápido, não sei quando tempo vou conseguir segurar eles.
--está bem!
Então Miguel entrou na lanchonete chamando por kelly, mas ela não respondia e ele não conseguia achar ela, ele olhou em todos os lugares mas não conseguiu encontra-la
--Não Kelly! você não pode ter morrido N-não!

Quando de repente ele escuta gritos vindo do lado de fora, ele olha pelo vidro e vê Kelly fugindo de três doentes, ele corre o mais rápido para ajudar, ele pega seu facão e corta parte da cabeça de um que cai no chão, o outro ele crava seu facão bem no olho dele, mas quando ele vai matar o terceiro ele vê que é sua mãe e não consegue fazer absolutamente nada.
--mãe, é você? Por que você matou meu pai, seu marido!? por que você estava tentando matar sua filha? por que? POR QUE? responda-me!
Enquanto Miguel estava falando com sua "mãe" ela vai se aproximando dele mais e mais ate que ele tropeça e cai, ela joga-se em cima dele e tenta mordê-lo, Paloma corre o mais rápido que ela consegue para tentar salvar ele, mas ela está muito longe.
--Miguel ela não é sua mãe! não mais, ela já está morta, rápido pegue seu facão e se salve! Vai logo Miguel.
--Não, ela é minha mãe e não vai....
E antes que Miguel termina-se de falar Kelly dispara um tiro de doze na cabeça da "mãe" dela salvando Miguel.
--O que você fez com nossa mãe kelly!?
Entao friamente Kelly responde:
--Aquilo não era nossa mãe, era um monstro que estava tentando lhe devorar, e minha mãe me ensinou a matar monstros, os primeiros que eu aprendi a matar foram os internos.

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