-Meu nome, e Julia e tenho 19 anos.
100% das pessoas dizem que eu sou uma garota frágil, mas eles não sabem nem 10% do que eu passei
.......11 anos atrás.......
-Quando eu tinha 8 anos de idade, minha mãe saia todas as noites e voltava somente de madrugada, e nessas madrugadas as vezes ela chegava machucada. com alguns hematomas no corpo e no rosto.
Eu nunca entendi o porque daquilo. Toda vez que eu perguntava sobre o porque dela chegar tão tarde ou ate mesmo o porque dela esta com aqueles hematomas, a unica coisa que ela falava era:
Mãe: Se a mamãe não trabalhar, você não vai ter o que comer!
Mesmo eu sendo tão novinha, aquelas palavras me intrigaram, porque todos os dias eram as mesmas coisas. Um dia eu criei coragem e resolvi seguir minha ela, esperei ela começar a se arrumar, então fui ate o cadeado da porta, e o arranquei, fui ate o banheiro e o joguei no vaso sanitário. Quando minha mãe estava prestes a sair. ela deu falta do mesmo.
Mãe: Cadê o cadeado Julia?
Julia: Não sei mãe!
Mãe: Como eu vou deixar você sozinha aqui sem trancar a porta, nossa vizinhança e muito perigosa!
Julia: Eu me tranco no quarto!
Mãe: Tem certeza que vai ficar bem?
Julia: Sim mãe!
Mãe: Tudo bem então, agora eu tenho que ir, Tchau meu bebê!
ela apenas me deu um beijo na testa e saio, esperei ela ir ate o elevador, então desci correndo as escadas antes que ela chegasse primeiro. Quando o elevador se abro no térreo, eu a segui ate uma casa, que percebendo agora 11 anos depois mas parecia um boate.
Porem, eu percebi que ela não estava entrando pela porta de entrada da quele lugar horrível, e sim pela porta dos fundos.
Quando eu estava prestes a entrar, um homem que era 2 metros maior do que eu, me parou.
Homem: o que está criança está fazendo aqui?
Quando aquele homem estava prestes a me pegar, alguém la de dentro gritou:
???: solta ela!!!
Quando o homem virou, pude ver que a voz era de minha mãe.
Mãe: ela e minha filha!!
Homem: vc sabe que não pode trazer crianças pra cá, essas são as regras! Va para dentro agora falar com o chefe!
Antes de minha mãe entrar naquele lugar, ela vai ate mim.
Mãe: va para casa, daqui a pouco a mamãe te encontra lá!. Concordei seguindo de volta para casa.
Mas tarde naquele mesmo dia, minha mãe chegou em casa, com mais hematomas do que o normal. Seu rosto estava muito machucado, seus braços estavam ensaguentados, o que aconteceu? *pensei*.
Mãe: venha filha, a mamãe vai te levar a um lugar!
Minha mãe me pegou no colo, e me leva ate um parque de diversões. Nos divertimos bastante naquele pouco tempo, ate que minha mãe me deixa ao lado de um carrossel.
Mãe: Agora vamos brincar, fechei os olhos e conte até 10.
Fiz o que ela me mandou,....8,9 e 10...quando abri os olhos, ela não estava mais lá, sai correndo gritando o nome dela, mas ela já havia desaparecido. Passei a noite toda naquele parque chorando, ate que de repente um homem vem ate mim.
???: porque esta chorando pequena?
Julia: minha mãe me deixou aqui sozinha!- digo em meio ao soluços.
???: venha eu vou cuidar de você!
Minha mãe sempre falou, "nunca vá com estranhos", mas ele não me parecia um estranho, ele parecia ser um homem bom. E ele foi exatamente o que eu pensei. Ele cuidou de mim e cuida ate hoje, 11 anos depois, ele foi o pai que eu nunca tive. Não guardo rancor da minha mãe, mais qual foi o real motivo dela ter feito isso?°°°°Dias Atuais°°°°
Hoje e o dia em que eu completo 19 anos, que aqui nos Estados unidos significa que eu já sou maior de idade. Já posso beber, fumar, já posso dirigir, e entre outras coisas, eu já posso morar sozinha.....
Pai: minha filha tire essa ideia absurda da sua cabeça. Eu não vou deixar você morar sozinha. Essa cidade e muito perigosa para uma doce criança como você!
Júlia: Pai, eu não sou mais uma criança, eu sei me cuidar sozinha ok? Não se preocupe, eu vou começa a trabalhar no restaurante do tio Augusto, e em troca ele vai me deixar morar no apartamento do prédio dele!
Pai: aquilo não e um apartamento! E apenas um quarto, além do mais um quarto sem banheiro. A onde você vai tomar banho filha!!
Júlia: não se preocupe, tem um banheiro comunitário no prédio do tio Augusto!
Pai: você vai mesmo sair do conforto da sua casa l, só para ser independente?
*Não estava saindo da casa do meu pai porque queria independencia. Eu estava saindo porque eu sei que não estava fácil pra ele me sustentar. Para morar nos Estados unidos, você precisa pelo menos ter uma condição boa. E esse não e o nosso caso, o apartamento do meu pai é suficientemente grande, porém o proprietário está querendo aumentar o aluguel, e nós não temos condições de pagar.
Por isso resolvi me mudar, assim meu pai aluga outro apartamento pra ele sozinho. Assim ele não precisa passar tanta necessidade, como nós temos passado juntos, tem dias que ele fica sem comer para dar para mim, e eu não posso mais ser um fardo na vida dele, eu não vou ser.... *
Júlia: Pai, entenda que eu estou fazendo isso por que eu preciso crescer, preciso ser independente, assim não precisarei depender de ninguém. Por favor pai, não fique triste, eu sempre irei visitar o senhor no seu novo apartamento ok!
Pai: Eu não confio no seu tio Augusto, ele nunca foi um bom irmão, se ele fizer algo com você, me avise imediatamente!
Júlia: Claro pai, ok! Não se preocupe, agora tenho que ir!
Pai: Aí minha filha, o que eu vou fazer sem você!- disse ele me abraçando.
Júlia: você vai viver pai! Agora eu tenho que me encontra com o tio Augusto!- digo desfazer do o abraço, e dando adeus ao meu pai.
Alguns minutos depois, e eu não havia chegado nem na metade do caminho. Eu resolvi ir andando até o prédio do meu tio, que ficava em cima do restaurante dele, pois queria ficar economizar dinheiro do ônibus.
Quando estava chegando no final da ponte, onde eu estava, observei dois homens discutindo. De repente um dos homens empurra o outro homem, que vai de cima da ponte, enquanto isso, o homem que havia empurrado sai correndo.
Eu me desesperei, corri até onde o homem havia sido empurrado, larguei minha mochila com minhas coisas ali mesmo, então pulei daquela ponte, nem havia me tocado de que o cara poderia saber nadar, mas pela profundidade daquele rio, ele poderia se afogar com a queda, eu então nadei até o fundo do rio, segurei o braço daquele homem, então o levei até a margem do rio.
Ele não estava acordando, comecei a bater desesperadamente em seu peito, fiz respiração boca a boca enquanto presionava seu peito. Alguns minutos depois, ele solta toda a água que havia entrado em seus pulmões e tentava recuperar o fôlego.
Seu rosto era muito, bonito, e não resisti a vontade de encara- lo.Júlia: Você está bem?
???: Tsc..tsc..tsc...s-sim obrigado!- disse ele sem olhar para mim.- eu vou acabar com aquele filho da p...*- ele me olha, ficamos alguns segundos nos encarando, acabo ficando corada ao ver que ele não parava de me olhar.
Júlia: Bom, já que você está bem, eu vou indo!- antes que eu pudesse me levantar, aquele homem segura meu braço.
???: Como e o seu nome?
Júlia: Júlia. E você, como se chama?
???: Pedro Ferraz!
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My Gangster
Mystery / Thriller" 100% das pessoas que eu conheço, dizem que eu sou uma garota frágil, mas eles não sabem nem 10% do que eu passei".