Dasha... Que nome inesquecível, estou fascinada por sua carisma, e eu vi sua alma deslumbrar-se naquele pequeno lugar para alguém tão grande como ela. Sou estudante de História, último período, e amo conhecer culturas novas, estou curiosa com essa cigana, talvez possa conseguir aprender algo com essa aventura.
— A rosa que tocou... - Sorri ao cheirá-la e por seu cheiro assemelhar-se ao de Dasha.
Parecia que apenas nos reencontramos, alguém já teve essa breve sensação? Eu nunca, é a primeira vez que sinto isso. E é confortante. Já sinto falta daquele cheiro dela.
Ao chegar em casa, não conseguia pensar em outra coisa, só no momento em que ela veio até mim na chuva, apenas para me devolver a rosa que deu na sua dança enfeitiçadora.
--------------- x ---------------
— Por que fugiu de mim? - Perguntou Dasha, com um olhar desapontado.
— Não fugi... É que... - Tinha gaguejado, como de costume.
— Você fugiu... O que causo em ti? - Seu olhar era penetrante, tão vívido. — Responda-me! - Pegou na gola da minha blusa e depois encarou minha boca.
— Não sei! Está me assustando!
— Estou te assustando? - Falou mais próxima da minha boca, parecendo se divertir com isso. E começou a alisar meu rosto.
— O que está fazendo?
— Te assustando mais... - Seu corpo quente e molhado foi se aproximando de mim, e me fez colocar minhas mãos no seu corpo. — Me toque, e me sinta.
— Dasha... Não! - Minha mão queria desejá-la, mas, minha mente dizia não.
— O que sente? Diga! Diga sua covarde! - Ela acabou me dando um tapa bem dado.
Acabei despertando assustada e suada na cama... Pena ser apenas um sonho... Mas, o sonho parecia ser real, pois, minha calcinha estava úmida, e não era da chuva, porque já havia me trocado e tomado banho, antes de deitar.