Capítulo 6

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Não sei se meu vizinho gostoso estava viajando ou se havia mudado daquele apartamento, a verdade é que eu nunca mais consegui me exibir na sacada para ele. Acredito que desde a última vez que isso aconteceu, já havia se passado ao menos um mês. Naquela noite, tomei um banho relaxante e fiquei totalmente nua depois de me secar, eu não costumava receber visitas e as roupas só me atrapalhavam. Caminhei até a sacada e sorri ao ver que as luzes do apartamento dele estavam acesas.

Agora era só esperar que ele me notasse ali. A brisa noturna envolvia meu corpo e os bicos dos meus seios ficaram mais evidentes. Olhei novamente e lá estava ele, o homem segurava algo em uma das mãos e levou até o rosto. Eu tive certeza de que era um binóculo. Agora ele poderia ver cada detalhe de meu corpo enquanto eu me exibia para ele. Era a hora do meu show.

Mordi os lábios e comecei a acariciar os meus seios com uma das mãos e com a outra desci até a minha intimidade que pulsava ansiando por um toque. Afastei levemente as pernas para que ele pudesse ver melhor. Abri os lábios de minha boceta e comecei a acariciar meu clitóris e em seguida penetrei um dos dedos, apenas para pegar um pouco de minha umidade e levei até a boca chupando o dedo em seguida.

Voltei a mão para o local e comecei a me masturbar calmamente, eu ansiava por um orgasmo, mas não queria que o show terminasse tão rápido frustrando o meu único espectador. Fiquei naquele jogo de sedução por aproximadamente quinze minutos até que não consegui mais me segurar e gozei. Olhei novamente para o meu vizinho e pude notar que ele ainda estava com o binóculo em uma das mãos me observando, mas a outra mão estava bem mais embaixo segurando seu membro, enquanto ele se masturbava.

Apesar de ter acabado de gozar, eu desejei ardentemente que ele pudesse voar e vir ao meu apartamento para que pudesse gozar dentro de mim. Era um verdadeiro desperdício que ele jogasse seu gozo naquele chão frio, enquanto minha boceta quente estava ali sedenta por ele. Sei que isso não era possível, fatalmente ele também não tinha uma boceta para que pudesse se aliviar em seu apartamento. Se eu ao menos soubesse seu nome, encontraria ele na internet e pediria que me fizesse uma visita. Se ele preferisse, eu mesma iria até o seu apartamento, eu seria capaz de fazer isso agora mesmo se soubesse seu nome e o número de seu apartamento.

Aguardei exibindo meu corpo até que ele pudesse terminar, depois fiz um gesto com a mão como se eu estivesse jogando um beijo para ele. Retornei para o interior de meu apartamento e deitei em minha cama. Fiquei pensando no que o doutor Pedro tinha me dito alguns dias atrás e em todas as loucuras que eu já tinha cometido em minha vida. Talvez ele estivesse certo, eu realmente era uma ninfomaníaca, mas até aquele momento isso ainda não tinha me causado nenhum problema, mas sim muitos orgasmos. Não havia nenhuma necessidade de procurar um tratamento, eu me sentia maravilhosamente bem.

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Meu nome é Marcelo, moro em um apartamento de um condomínio no Rio de Janeiro. Depois que terminei meus estudos e me formei, mudei-me para cá. Moro sozinho e não estou namorando no momento, minha última namorada estava me traindo com um cara que dizia ser meu amigo, então terminei o namoro e dei um tempo nisso. Agora só fodo quando alguma garota se oferece, isso costuma acontecer com mais frequência do que eu gostaria. Meu trabalho não me permite que eu aceite o convite de todas, mas agora meus relacionamentos são totalmente sem compromisso. Não quero me envolver com ninguém até o momento em que eu tiver certeza de que encontrei a pessoa certa.

A única pessoa que vem em meu apartamento com frequência é a dona Marta, uma senhora de cinquenta anos que limpa meu apartamento três vezes por semana. Digamos que ela não faz o meu tipo, é casada e tem um corpo que não me excita, agradeço por isso. Assim ela não corre riscos quando vem fazer a limpeza e eu estou por aqui. Quando estou de folga e muito cansado, costumo ficar em meu apartamento assistindo à filmes. Certo dia caminhei até a sacada de meu apartamento e olhei para o dia ensolarado. A direção de meu olhar mudou rapidamente, não pude deixar de perceber que no prédio ao lado, havia uma mulher totalmente nua na sacada.

Devassa (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora