Capítulo 5

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No sábado à noite mais uma vez deixei meu carro em casa e saí para me divertir. Chamei um táxi para me levar até a boate escolhida, mas desta vez o motorista não me causou nenhuma excitação. A verdade era que eu procurava algo diferente naquela noite. O sujeito estava na casa dos cinquenta anos e tinha uma barba enorme, aquilo acabou com qualquer possibilidade de uma transa durante o trajeto. Na verdade, fiquei com nojo só de imaginar aquela barba roçando meu corpo.

Ele me deixou em frente a uma das boates mais badaladas do Rio, caminhei até a portaria onde dois brutamontes faziam a segurança da entrada. Pisquei maliciosamente para um deles e não pude deixar de imaginar os dois me fodendo loucamente de uma única vez. Entrei na boate e o som da música alta invadiu os meus ouvidos. Era praticamente impossível ouvir algo se a pessoa não gritasse. As luzes brilhantes ofuscavam o rosto das pessoas e havia alguns cantos escuros que serviriam perfeitamente para uma transa.

Caminhei até o balcão e pedi uma bebida ao barman, peguei o copo e virei todo de uma vez e pedi outra dose. Senti a presença de alguém atrás de mim e o cheiro de um perfume amadeirado que eu conhecia, mas não recordava o nome. Antes que ele me dirigisse a palavra olhei para o sujeito. Minha boceta piscou ao ver aquele deus grego em minha frente.

— Não deveria beber assim tão rápido, vai ficar bêbada e não vai aproveitar a festa.

— E quem é você para me dar ordens?

— Desculpe-me, esqueci de me apresentar. Meu nome é Jorge. Posso saber o nome da dama?

— Ingrid, mas te garanto que não sou nenhuma dama — disse passando a língua em meus lábios.

— Vi que você chegou sozinha aqui, por acaso está esperando alguém?

— Não sou mulher de ficar esperando, aquele que chegar primeiro leva — falei antes de virar totalmente a segunda dose da bebida.

— É mesmo! E o que necessariamente eu posso levar de você?

Neste momento, eu já estava com a calcinha molhada, peguei em sua mão e o conduzi até o lugar mais escuro da boate. Empurrei ele contra a parede até que caísse sentado em um dos locais disponíveis. Abaixei-me e abri suas calças libertando seu membro que estava duro igual a uma rocha. Não resisti e o abocanhei sentindo o leve gosto salgado em minha boca. Jorge gemia de prazer enquanto segurava firmemente em minha cabeça fazendo seu pau atingir a minha garganta. Não sei se ele teria condições de me foder depois de gozar dentro de minha boca, então parei antes que isso acontecesse e peguei um preservativo em minha pequena bolsa.

Com habilidade coloquei em sua enorme extensão e em seguida ergui um pouco a saia, amo saias por causa disso, elas me permitem uma transa casual sem a necessidade de ficar completamente nua. Afastei a calcinha e posicionei minha abertura na direção de seu membro. Soltei meu corpo vagarosamente sentindo cada centímetro me preenchendo. Quase gozei com aquela sensação. Jorge segurou firmemente em minha cintura e comecei a cavalgar em seu colo. O fato de saber que existiam várias pessoas ao nosso redor e que provavelmente nos observavam, só me deixou ainda mais excitada.

Cheguei ao orgasmo e meu corpo amoleceu completamente, eu estava com as pernas bambas, talvez por causa da bebida. Jorge me segurou para que eu não caísse e continuou com os movimentos, senti seu membro latejando dentro de mim e em seguida ele explodiu em um orgasmo tão avassalador que tive a sensação de que nem usava preservativo. Consegui recuperar minhas energias e saí de seu colo abaixando minha saia em seguida.

Jorge me olhou esperando que eu dissesse alguma coisa, mas simplesmente falei obrigado e virei as costas. Ele entendeu que aquilo era apenas uma transa casual e que o único sentimento envolvido era prazer.

Devassa (degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora