Doze

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N/a não esqueçam de curtir ... Hot?! 🔥

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- Por fim, sós. - Murmurou Callie, fechando a porta principal, o último convidado saira, sua irmã e o marido, que conversavam com elas por um tempo depois que Allyssa foi para a cama exausta.

- Que vergonha! Você viu a forma que sua irmã me fitava?

- Não se preocupe com a Aria, ela é sempre assim. Tem a ilusão que vou finalmente firmar um compromisso com alguém. E é muito inteligente para ver que há algo entre nós duas.

- Oh! Mas eu não quero que pense que você e eu...

- Acalme-se. - Interrompeu, aproximando-se dela. - Vou fazer que saiba.

- O que?

- Que não é nada sério.

Não é nada sério. Sim, as coisas eram assim. Elas saíam e iam para a cama. Nada sério.

Mas ouvir isso de sua boca parecia horrível.

- Gostaram de você. - Prosseguiu.

- Eu também gostei. 

Era verdade tinha gostado de todos. Exceto sua ex-sogra e seus olhos em chamas. Havia adorado sua mãe.

Callie aproximou-se dela, rodeou sua cintura, ergueu seu queixo, curvando-se para beija-la. A latina queria fazer isso desde que elas chegaram. E ela teve que se reprimir muitas vezes para não beija-la na frente de todos e para deixar claro que ela era dela, porque a latina ansiava por isso. Especialmente na frente de seu primo...

Arizona gemeu em seus lábios e esqueceu tudo o que vagava em sua mente. Callie a pressionou contra si e caminhou com ela agarrada ao seu corpo

Chegaram na sala de dança, ligaram a luz, e Callie posicionou Arizona na frente do enorme espelho. Suas bochechas estavam vermelhas, aquela visão era adorável.

Vamos dançar

Torres afundou a boca na cavidade de seu pescoço, beijando, sugando, mordendo. Arizona deixou cair a cabeça para trás e se soltou. Enquanto isso Callie ergueu as mãos adentrando o vestido, via tudo pelo o espelho, era ainda mais excitante do que em suas fantasias. Sua mão subiu até chegar em sua calcinha, pôs para o lado para acaricia-la, e por Deus, estava encharcada.

Arizona respirou fundo, quando a mão de Callie começou a invadir-la.

Nunca, não importa quantas vezes elas transassem, ela não sentiria menos do que isso. Até sentia que era cada vez era melhor. Os dedos de Callie massageavam seu clitóris, tornando-a cada vez mais ofegante. Agarrou-se ao pescoço para que não caísse enquanto seus dedos a invadiram.

- Arizona... - Sussurrou. - É fodidamente sexy ver isso.

Então Callie se afastou e se posicionou ajoelhada na frente dela para continuar sua aula de dança com sua querida professora, mas agora com a língua. A loira agarrou sua cabeça para manter o equilíbrio e abriu os olhos para vê-la pelo espelho.

Meu Deus! Era tão maravilhosamente e fodidamente excitante.

Essa visão, os dedos e a língua dela a fizeram atingir o clímax, foi tão forte que ela teve que agarrar-se aos ombros de Callie para evitar que fosse de encontro ao solo.

Sem perder um segundo, Callie levantou-se, beijou-a e colocou-a em frente do espelho, e ficou de pé atrás dela novamente. Callie viu seu rosto avermelhado no espelho, Arizona ouviu um zíper descer e de um pequeno pacote rompendo. Enquanto isso, ela tirou o vestido e também se livrou de sua calcinha.

- Desculpe, mas não posso aguentar mais.

Com um impulso e um gemido Callie tomou-a, de uma vez só. A latina pôs as mãos em sua cintura, levantando-a várias vezes, quase sem piscar. Esse contato visual pelo o espelho a estremeceu, os olhos de Callie estavam escuros e lhes dizia várias coisas, que no momento, não queria ouvir. Arizona desviou o olhar.

- Arizona, olhe para mim.

Não queria, não. Mas, por algum motivo, voltou aos olhos dela. Esses olhos eram como um ímã. Ela gostava mais de seus olhos do que era recomendado para a sua saúde mental. Não a conhecia muito bem, mas de alguma forma, seu coração achava que gostava da bela latina, era possível?

Arizona sentiu sua mão direita subir pelo seu quadril e descer por suas costas e voltar para baixo. Callie subiu novamente, mas desta vez por sua barriga, indo para seu seio, apertando-o, e brincando com seu mamilo. Ela conhecia sua fraqueza. Arizona gemeu, arqueando-se. Desde então, o desejo estava aumentando, aumentando até atingir o clímax, fazendo com que elas tremessem e explodissem de prazer.

- Venha aqui. - Disse Callie, uma vez que já estavam em sua cama. Ari obedeceu e aconchegou-se ao seu lado. Desse encontro explosivo no espelho, elas subiram e Arizona ficou do mesmo jeito que na cama dela, como na foto, e a fizeram novamente.

- Você é incrível.

- Por quê? - Arizona perguntou.

- Não sei, só sinto que você é.

- Quero dizer, incrível apenas na cama.

Callie virou a cabeça para olhar para ela.

- Não apenas na cama. Você é incrível em todos os modos.

- Se você quase não me conhece, como você acha isso?

Callie pensou por um momento.

- Se algo eu sei sobre você, é que quanto mais eu te conheço, mais eu gosto.

Arizona riu sem vontade.

- Não há muito para saber, eu sou uma mulher comum.

- Uma mulher comum que lhe custou, mas conseguiu cumprir seus sonhos.

Desta vez ela sorriu com vergonha. Por um instante, Arizona quis contar coisas sobre ela. Como quão solitária se senti e quão pouco ela acreditava que um dia isso mudaria. A pouca comunicação que tinha com seus pais e o quanto sentia falta deles. E acima de tudo, quão bom era estar com ela e Allyssa. Mas não iria assusta-la com o último, nem queria ter a pena dela com as duas primeiras. Era melhor guarda tudo para si.

- Você já esteve apaixonada? - A pergunta saiu da sua boca antes que Arizona pudesse parar, se arrependeu. Mas no fundo, queria saber.

- De certa forma por Megan. Foi um romance fugaz, mas muito intenso. Até que sua mãe se intrometeu. Descobri que ela ainda vivia sob as saias de sua mãe e não gostava disso.

- Hum...

- E você?

- Eu? - Riu.

- Sim, você.

- Hum... - Pensou em Eliza não se sentiu muito apaixonada como pintavam nas novelas, mas foi o mais próximo. - Acho que sim. Um ano atrás eu tinha uma namorada. Eu a amava e pensei que ela também me amava. Até que descobri que também gostava da sua secretária.

- Nossa... Isso não é legal.

- E o pior é que descobri no nosso primeiro aniversário, quando fui ao escritório dela para lhe dar seu "presente".

- Que idiota. Para perder esse presente tem que ser otária.

- Pois é...

- Bem, mas foi melhor. Você está comigo agora. - Callie a abraçou.

- Estou com você? - Ela estreitou os olhos.

- Sim... certo?

- Bem, você disse que era apenas físico, certo? Meu coração está reservado a quem eu quiser dar.

Sem perceber, Callie sentiu uma onda de ciúmes. Talvez ela tivesse apenas seu corpo, mas quando alguém tivesse seu coração, também teria seu corpo... E ela nada.

Seu ciúme era ainda mais forte desde então.


A professora de Balé  [G!P]✔Onde histórias criam vida. Descubra agora