A minha mente

O nosso fim

      Eu me pergunto quando te vejo com ela, porque escolhe ela? Para compartilhar o teu verdadeiro você e o teu carinho.
      Se não me quer, porque me tens em tuas mãos. Eu te escrevo e grito para ti o que sinto, e você entende mas não sente o mesmo, e eu entendo.
     Eu queria te dizer que eu preferia te ver e não poder te tocar, do que te tocar e não poder te ver como tu és.
     O nosso fim é conturbado e complexo, e intenso e ao mesmo tempo fraco. Sou 220 e você 110, nunca nos encaixaríamos, mesmo que não nos larguemos.
     Eu não abro mão porque não quero ser como Snape, que nunca teria Lilian, mas morreu a amando. Sozinho. Não quero ser quem espera uma vida inteira por alguém que não pensa sequer em você.
     Eu quero viver e compartilhar com você, eu me vejo contigo. Eu não quero ter necessidade de viver uma vida sem companhia porque ninguém jamais será como você.
     Mas ao mesmo tempo, eu penso em você como Hardin, que tomou seu rumo para mudar por ele e no futuro ser alguém para Tessa. Ele quis isso por ele, mas pensou desde o inicio que ela era o amor dele, e ele não abriria mão.
     Se essa é tua vontade, eu a respeitarei de vez. Se eu tiver de viver uma vida sem você, eu viverei se não és tua vontade. Eu te escreverei com tudo que sinto, mas nunca te mandarei.
      Hoje, digo-lhe que se és tua vontade. Será minha vontade, mesmo triste e sozinha, será algo que trarei para minha realidade apenas porque é algo que tu vive, algo que eu quero. Te ver feliz e muito
    Se esse é o nosso fim, deixo escrito aqui para sempre, você é e sempre será o amor de minha vida, na qual guardarei para sempre um espaço seu nela, mas não posso parar tudo para te ver decidir, enquanto você mesmo diz para mim já ter decidido
      Hoje, eu me pego mais uma vez sozinha, em minha cama, triste e relembrando o que poderíamos ter sido e hoje não somos nada
Pois quando eu digo que te amo, você nem tchum