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 - Ela é minha, está me ouvindo? Um sujeito que aparentava ser um vampiro olhou para mim, enquanto enforcava o meu pescoço.

- Aposto que a Maskire nem te conhece, seu otário.

- Eu sou o ex- namorado dela, e quero voltar com aquela boa vida, namorando a minha futura esposa.

- EX NAMORADO? Eu disse, com o rosto completamente preocupado.

- Depois peça para ela contar, porque eu não vou fazer isso. Agora, se afaste dela, me ouviu?
 O homem tirou as mãos do meu pescoço e foi embora.

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  Quando foi intervalo na faculdade, eu puxei Maskire em direção o banheiro e fechei a porta.

- Maskire, você já namorou antes?
- Sim,porque?

- Porque um sujeito que aparenta ser um vampiro está me cobrando e pedindo para eu me afastar de você.

- Um vampiro? Ele é meu ex! Começamos a ter um namoro sem beijos aos meus 10 anos. Ele só me abraçava e pegava na minha mão, como eu já tinha acabado receber meu emprego das mãos do meu pai, nós dois tínhamos um plano de começar um namoro sério quando eu tivesse 19 anos, pois o mesmo afirmava que eu era a única pessoa que ele amava e não queria me perder, e este vampiro achava que estava muito novo para começar um relacionamento e também queria fazer isso quando tivesse um emprego. Só que, todos os nossos planos afundaram, pois ele mudou para Buenos Aires e nunca mais voltou, até agora.

- Deixa eu ver se entendi: Esse cara começou a namorar com você quando tu tinha 10 anos, só que vocês dois nunca se beijaram. Ele achava que vossemecê era a única pessoa que ele amava de verdade, e por isso decidiu começar este relacionamento ainda novo. Porém, este relacionamento era apenas temporário, pois o relacionamento real iria começar quando você tivesse 19 anos e quando ele tivesse um emprego, só que o homem mudou para Buenos Aires e deixou você aqui.

- Isso, ele foi obrigado a mudar, já que quem foi que organizou a mudança foram seus pais.

- Maskire, você é só minha.. Não quero nenhuma pessoa além de mim te amando. Falei para a garota, puxando ela para mais perto de mim.

- Só minha.. Eu então beijei seus lábios, e quando quebrei o beijo, ela logo colocou a mão na sua boca.

- PORQUE FEZ ISSO? NÃO SOMOS NAMORADOS! A ruiva gritou.

- Mas nós nos amamos não é?

- AFE SEU IDIOTA!!

- Não fique brava, linda. Puxei novamente ela para mais perto e mordi seu pescoço, absorvendo o sangue.

- A-Ayato-Kun.. 

 Fui ainda mais fundo com meus dentes, quando ela gritou pelo meu nome.

- Ayato! Isso doí tanto!

- Só fique calma.

- Tudo bem.. A mulher acariciou com sua mão meus cabelos vermelhos-sangue.

 Eu continuei com o procedimento, e quando tudo terminou, comecei a lamber lentamente a ferida com dois furos que estava no pescoço da mulher.

- Eu te amo. Sussurrei no ouvido dela.

  Eu percebi que um leve um rubor apareceu em suas bochechas.

- Você é um presente que o céu me deu, não posso te deixar, jamais. Então eu a beijei novamente, foi um beijo longo. 

 O sinal de pós-recreio (sinal da hora que o recreio termina), acabou com o momento.

RBNH: The Ayato loveWhere stories live. Discover now