Ilha de Afrodite, um lugar onde se encontra os seres mais puros e belos, de uma beleza inigualável.
Park Jimin sempre foi alguém curioso, quando se juntava com Kim Seokjin, então, era aí que a coisa ficava feia.
E, com toda essa curiosidade, que Ji...
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Uau.
Era tudo lindo, flores, cores, casas feitas de madeira e mais flores, pessoas lindas, era tudo lindo. Era uma beleza pura e genuína, parecia não ter maldade em nada ali, tudo parecia ser puro e tão, tão lindo.
Kim Taehyung - filho de Afrodite, como se denominava e eu concordava com ele -, tinha nos levado até a Ilha, dizendo que o Rei precisava saber que tinham visitas. Claro, eu estava me cagando de curiosidade e medo, mas a curiosidade falava mais alto, eu queria conhecer cada lugar e tocar cada coisa, tirar fotos e conhecer todos os vários rostos que tinha ali.
Seokjin hyung parecia tão curioso quanto eu, olhando cada coisa e tocando em algumas flores discretamente, para Taehyung não ver, mas ele via e eu sabia disso por cada risadinha que ele soltava quando o hyung falava um pouco alto em como alguma flor daria uma bela coroa.
As mulheres da Ilha eram lindas, merda, lindas demais. Se eu gostasse de mulheres, já teria me apaixonado por várias que vi no caminho, mas eu não gosto, porém isso não me impede de admirar cuidadosamente e respeitosamente a beleza de cada uma delas.
Taehyung parou em frente à uma casa enorme - aparentemente feita de madeira, eu não sei bem -, e então ele abriu a porta, fazendo sinal com a cabeça para que nós entrassemos na casa, claro que Seokjin fez questão de me empurrar para que eu entrasse primeiro, e sem muitas escolhas eu o fiz.
"Essa é a casa do Rei." Fechou a grande porta depois que entrou, deixando que só as inúmeras velas coloridas iluminassem o local.
Bem no meio do que julguei ser a sala, havia muitas almofadas vermelhas e brancas, muitos livros empilhados na parede, mas surpreendentemente bem organizados, e uma janela enorme, dando a vista para um pequeno lago rodeado de flores, onde se podia ver algo que se assemelhava a uma mesa, com um livro e um copo bonito em cima. E então tinha o longo corredor, e eu não deixei minha curiosidade me consumir o suficiente para querer ir até lá.
"Que língua é essa?" Seokjin hyung perguntou, mexendo nos livros e atraindo minha atenção.
Taehyung não estava mais ali, tinha sumido pelo corredor e eu corri até meu hyung, dando um tapa em sua mão e colocando o livro no lugar. "O que é? Eu tô curioso."
"Eu também tô. Mas a gente tá na casa do Rei, não vamos mexer em nada sem a permissão dele." Retruquei, mesmo que meus dedinhos estivessem coçando para mexer em tudo que estava ali.
"Como se ele fosse permitir ne, idiota." O hyung retrucou, esticando a mão para pegar o livro novamente.
"Não toque em nada! Não conhecemos eles, nem os costumes ou tradições." Puxei seu braço mais uma vez, fingindo estar realmente irritado. "Então, hyung, por favor, não toque em nada."
"São eles." Ouvimos a voz de Taehyung, e então nós viramos, assustados. "Parecem inofensivos e não são de lugar nenhum, nenhuma outra Ilha deve os conhecer."
