☠ A Família em Tártaro ☠

8.6K 1.4K 277
                                    

PENÚLTIMO CAPÍTULO.

"Você tá brincando comigo?" Jeongguk perguntou, agarrando as minhas coxas.

Me inclinei, tocando nossos lábios. Suas mãos apertavam minhas coxas e as minhas mãos seguravam seu rosto. Me afastei minimamente e sorri. "Uh, não foi você quem disse que eu posso ser um mau garoto?"

"Na verdade..." Jeongguk rapidamente inverteu as posições, ficando por cima. "Meu homem consegue ser muito ruim."

Aquele homem era um pecado. Os beijos molhados no meu pescoço só completavam o combo, enquanto eu mantinha minhas mãos dentro de sua camisa.

"Eu" Chupou meu pescoço, a boca descendo para o meu peitoral. "amo você."

Sorri, apaixonado. E então, segurei seu rosto com minhas mãos, lhe beijando. O beijo me deixava quente, e sempre que nossas línguas se encontravam era como se eu estivesse queimando, precisando de mais de Jeongguk.

"Eu amo você também."

Antes que pudéssemos pensar em fazer qualquer outra coisa, os latidos de Cérbero se tornaram cada vez mais altos e agressivos, me fazendo franzir o cenho para Jeongguk.

Cérbero vigiava a entrada do castelo, solto. Vernon ficava sempre na sala, as vezes no sofá e as vezes rastejando pelo chão, enquanto O Corvo ficava preso em sua gaiola, em silêncio, sempre observando tudo em sua volta para repassar para Jeongguk depois.

Jeongguk saiu de cima de mim e logo saiu rapidamente do quarto, xingando alto por todo o caminho. Ultimamente, se não xingasse, não era ele, e eu realmente gostava daquilo, porque eu amava cada partezinha e cada atitude dele.

Me levantei da cama e passei as mãos pelo cabelo, saindo do quarto. Ultimamente eu passava todo o dia de pijama e meias, porque eu sentia muito frio naquela parte do Tártaro.

Ao chegar na sala, reconheci a pequena mulher de vestido branco e cabelos negros longos, o sorriso grande e os olhos brilhosos, as mãos tocando todo o rosto de Jeongguk.

Hwasa. Ela tinha desafiado a própria mãe para ver o filho, podendo ser acusada de traição, podendo ser morta, qualquer uma dessas coisas, mesmo assim, ela veio até Jeongguk. Ela veio até seu filho.

"Hwasa!" Desci as escadas correndo, quase caindo quando errei alguns passos, mas consegui chegar até ela seguramente. "Oi! Seokjin hyung veio? Ele está aqui?"

Ela parecia chocada em me ver ali, parado em sua frente e, provavelmente, morto.

"Eu te vi morrer." Hwasa se aproximou de mim, tocando por todo meu rosto, parecendo querer ver se eu estava inteiro. "Você está morto, mas parece tão vivo."

"Obrigado. Isso é um elogio?" Franzi o cenho, ainda olhando em volta. "Você está sozinha?"

Ela pareceu se lembrar de algo, então se afastou e tossiu forçadamente. "Jeongguk. Eu trouxe quatro pessoas comigo. Sendo um deles, o Namjoon."

"Namjoon não é meu, mãe." Jeongguk franziu o cenho, parecendo confuso. "Os outros são, no entanto. O que a senhora quer que eu faça?"

"Eu trouxe os garotos comigo. Precisei apagar Yoongi e Hoseok por um tempo, e Taehyung..." Hwasa fechou os olhos, respirando fundo. "Taehyung se matou, Jeongguk."

O que?

Jeongguk pareceu chocado por minutos. E eu só conseguia me perguntar o porque dela não ter citado Seokjin.

Onde eles estavam?

Porque eles não estavam aqui?

Hwasa disse que trouxe cinco pessoas com ela, um deles sendo Namjoon, então onde está Seokjin?

Ilha de Afrodite ~ pjm + jk ~Onde histórias criam vida. Descubra agora