Tudo Sobre Controle

Temporada de acasalamento!

   Estou sem escritores, sem editor, mas o show tem que continuar. Eu não poderia deixar a maior festa do Brasil passar em branco, aliás, estamos na época do acasalamento. É CARNAVAL, PORRA!!

   Antes eu pensava que todo tipo de festa era uma perda de tempo. Até assistir o filme "Rio", aquele da arara azul que só quer transar para não ser extinta.
   Percebi que o carnaval é um ótimo lugar para fazer a cabeça das pessoas. O único momento do ano onde todos podem sair pelados na rua sem serem criticados. Onde a orgia pública come solta e sempre cabe mais um. (Igualzinho coração de mãe.)
   Onde o número de aidéticos cresce absurdamente. (Aliás, vírus também merece viver. É um ser como qualquer outro.) E se você nasceu em novembro, tenho uma ótima notícia. Sua mãe pulou no bloco da fertilidade. E seu pai deve ter beijado algum traveco por aí.

    Carnaval nada mais é que um monte de gente indo atrás de uma fanfarra. Onde todas as bocas são beijadas, se a sua não foi é porque não bebeu o suficiente. Onde o calor consome todos ali no meio, onde o suor comunitário domina.
Se você entrar em um bloco, saiba que não tem mais sexo, todo mundo é de todo mundo.
  
   Todas as ruas viram banheiros e todas as árvores são regadas, é uma maravilha.
   Onde uma grande porcentagem do álcool do Brasil acaba, e o resto do ano serve para produzir mais. Exceto na Bahia, que é carnaval o ano inteiro.

  O ritmo do carnaval foi criado na Bahia. Um baiano chegou para a baiana e falou "te cutuco", ela "num cutuca", "te cutuco", "num cutuca", "te cutuco", "num cutuca".
   Assim também foi criada a música de acordo com o falecido Moscou de "la casa de papel". Que alguém o tenha.

   Em meu reinado todos poderão sair na rua como quiser, sem serem assediados. PORQUE ESSA MERDA NÃO É BAGUNÇA. Aquele que assediar, terá seu órgão arrancado e irá mofar na prisão com um cabo de vassoura cravado no rabo. Anotem aí: Meu primeiro mandamento.
   Teremos festa e música na rua, seremos iguais a porra dos filmes da Disney, cantaremos e dançaremos sem motivo, igual dementes em qualquer lugar e por qualquer coisa. Esse é o mundo perfeito, não é crianças?

    As crianças são o futuro. Sério! Em quem eu confiaria para construir meu castelo? Um engenheiro que só leu em algum livro como subir paredes? Ou o  João Vitor de dez anos que desde os cinco já construía inúmeras obras extraordinárias da engenharia jogando Minecraft? Pois é, vamos repensar muitos conceitos. Mas esse assunto é para um próximo capítulo.

   Não vejo a hora do mundo ser meu, tenho tantos planos... Me ajudem. Não posso fazer nada sem vocês. O desgraçado do Rê ainda não voltou se arrastando para mim. Meu escritor está enchendo a cara de Ice em algum lugar.  Todos precisam de férias, não é mesmo? E nada melhor que o carnaval. #chupagringos

   Hashtag é uma coisa que eu odiava, até a Hashtag Sextou viralizar nas gringas lá fora. Toda sexta uma multidão de desempregados subia a hashtag Sextou com uma lata de Schin na mão, (cerveja de pobre que quer beber mas não tem dinheiro.) Brasileiro não sabe usar nada.
   Até que os gringos trouxeram ânimo para os negócios. Um certo gringo por aí interpretou errado a palavra Sextou com SEX TO U ("sexo para você" para os ignorantes), e tacaram mais pornôs que fios de cabelo no Tony Ramos. Tudo que é adolescente na puberdade começou a secar de uma hora para outra, quase perdemos uma geração inteira.
   Desde então hashtag se tornou algo útil, uma das formas de dominação mundial tá aí.
 
    Hoje eu não vou prolongar esse capítulo. Tenho um bloco para pul... digo, um bloco de pessoas para dominar.

   Se você leu até aqui, eu já comecei a fazer sua cabeça. Então comente o quanto eu sou demais, compartilhe com sua frágil bolha, enquanto ainda não estourei todas e vote porque eu tenho a cura do câncer, e só darei a quem votar.

   E se lembre que eu sou o terceiro caminho, aquele que foi escondido de todos por muito tempo.

   Sem mais delongas, não seja um emo.