Sine qua non

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Já havia passado duas semanas desde a briga com Taeyang, e os mesmo não se falavam desde então. Mas isso não significava que Jimin não via notícias sobre ele, afinal ele estava famoso, ele era a nova celebridade que todo mundo queria conhecer.

Jimin se sentia cansado, talvez pelas noite que chorará pelo outro e consequentemente não conseguisse dormir direito.

A felicidade de Jimin fora bruscamente sugada de si, sobrando apenas um lacuna que estava sendo preenchida de tristeza. Passará essas duas semanas enfurnado dentro de seu aposento, apenas se levantando para comer e realizar suas higienes básicas, pois podia parecer um morto, mas seria um morto com cheirinho de morango.

Mas logo menos teria que vestir sua mais bela máscara, pois os pretendentes ja foram selecionados e os encontros marcados.

Não estava com vontade alguma de conhecê-los, mas já havia dado sua palavra que sairia com tais cavaleiros e escolheria um para ser seu futuro marido, infelizmente. Esse não era o plano de Jimin, nada disso era.

Tirado de suas lamentações, o agora de cabelos loiros entrou em seu cômodo com um pedaço generoso de bolo de chocolate. — Trouxe bolinho pra você.

— Obrigado tae, mas to sem fome. - O menor não fez questão de se levantar ou olhar seu amigo.

— Não perguntei nada, come. - A voz firma vez Jimin se sentar na cama, ainda contrariado. — Olha pra você, nem parece que se livrou de um traste.

— Deixa eu ficar de luto pela morte do meu relacionamento. - No fundo, Jimin não sabia se estava triste por terem terminado ou por finalmente enxergar que se privou por quatro anos de relações por conta de um namoro que não havia o básico para se manter, o amor. Pelo menos não da parte do outro, pois Jimin sempre fora encantado por aquele homem e nada o fizera olhar para outros com interesses. — Eu mereço ao menos ficar triste.

— Eu só quero saber como ele vai fazer música boa agora. - O loiro sorriu sacana, como se visse a destruição do meu ex-namorado.

— Do mesmo jeito que ele sempre fez?

— Não tem como, ele perdeu o "anjo inspirador" dele, vulgo você.

— Era só um apelido bobo, ele não me tinha como inspiração não. - Colocou mais um pedaço de bolo na boca, degustando aquele doce que melhorava seu humor amargo.

— E just a feeling? Foi uma das primeiras musicas dele, e foi escrita quando vocês precisaram se afastar. - Pensativo, continuou. — Tem o I'll be here que foi a primeira briga de vocês.

— Ou pode ser coincidência, eu não ligo. No final, as músicas dele são tristes demais pra eu querer que seja voltadas a mim. - Bebericou um pouco de água. — Mas pelo menos são ótimas.

— São ótimas sim, porque era você. Ele não vai ter mais quem o inspirar, lembra das letras dele quando começou? Eram horríveis, nem faziam sentido!

Jimin não queria pensar tanto em Taeyang e sabia que seu amigo não fazia por mal. Na verdade o Kim tinha uma mania estranha: falar muito de quem ele não gosta. Parecia como uma maldição ele falar tão mal da pessoa ao ponto dela começar a realmente se dar mal, era assustador.

Um exemplo é o seu primeiro relacionamento. O Kim havia sido traído, o que acarretou um grande ódio em seu coração. Seu nome era Park Seo Joon, estávamos no primeiro ano do ensino médio e o Seo Joon era do terceiro. Galinha, essa sempre fora minha opinião.

Taehyung sempre fora extremamente lindo, e isso chamava muito a atenção de garotos e garotas. Não foi diferente com o popularzinho. Eu sempre alertei que aquele troço não valia nada, mas não me deu bola. O que um rostinho bonito não faz com o coração ingênuo? Pois bem, o namoro deles durou três meses até meu amigo pegar ele aos beijos com um garoto que se chamava Baekhyun.

Wedding dress • jikook •Onde histórias criam vida. Descubra agora