Carol's Point of View
Estava no meu quarto quando ouvi barulho de chaves, rapidamente levantei da cama e segui até a sala devagar e com medo, mas meu medo foi embora assim que eu vi a minha mãe passar por ela, com seu jaleco branco.
Roseli-Hey, pequena, como foi o dia hoje? - Disse trancando a porta rapidamente e colocando a sua mochila em cima do sofá.
Carol-Mamãe porque me mandou trancar a porta? - Perguntei ignorando a sua pergunta, e ela apenas me olhou pensativa, como se estivesse procurando alguma resposta e se sentou no sofá.
Roseli-Quero que sente aqui.. - Deu leves batidas no sofá, e eu apenas sentei ao seu lado. - Quero que você preste bastante atenção no que vou te dizer, ok? - Eu apenas assent. - É o seu pai...ele quer vim te ver.... - Continuei parada, eu não sabia o que dizer, eu não quero ver ele, não quero de jeito nenhum.
Carol-Eu não quero mamãe, eu não quero, a senhora pode fazer alguma coisa pra ele não me ver né? Diz que sim por favor! - Falei em forma de suplica e ela apenas olhou pro chão.
Roseli-Filha, no momento, não podemos fazer nada, ele é seu pai e eu não posso te proibir dele te ver.. - Eu não queria ver o meu pai, meu pai não, o homem que disse ser meu pai, que prometeu me proteger e depois me largou como se eu não fosse nada.
Roseli-Eu não sei quando ele vem, mas acho que não vai demorar tanto assim, apenas pense que vai ser legal, que vai ser algo divertido... - Eu sabia que não ia ser, quando o meu pai ainda era o meu pai, ele não gostava de na que eu fazia, ele não gostava que eu desenhasse, ele não gostava que eu fotografasse. Ele me achava uma inútil. - Podemos cozinhar juntas o que acha?
Estava no lugar onde eu sempre costumava ficar, a maior parte da minha vida estive sentada de frente a televisão assistindo,era o momento que eu esquecia de tudo. Até a campainha tocar, e eu voltar pra a realidade. Era Limns, ela estava aqui de novo, e eu não ia poder ir com ela.
Limns-Baby, abre aqui pra mim? Cê já tá pronta? - Gritou e eu fui para o lugar onde sempre ia pra vigiar quem tava do outro lado, mas só que dessa vez Limns me viu e eu fui obrigada a fala algo. Não queria decepcionar ela, mas eu não podia.
Carol-Eu não vou - Sussurrei pra ela e vi seu sorriso morrer.
Limns-Porque? A qual é, eu te disse que iriamos tomar sorvete, e você disse que amava sorvete, o que te fez desistir? - Olhei para o chão, não queri contar a verdade pra ela, por mais que eu tenha confiança em Limns, não acho que é o momento!
Carol-Nada, apenas, não vou.... - Falai calmamente, e dei tchau pra ela, que foi embora cabisbaixa, e eu apenas continuei olhando pela janela. Eu queria ir com Limns, mas não podia, simplesmente não dava.
Limns-Deveria começar a fechar a janela, se não quiser que eu entre aqui! - Olhei pra trás e lá estava ela, séria e de braços cruzados. - Vamos, quero uma explicação! - Eu sabia que ela não ia sair dali, não teria jeito, eu teria que explicar a ela. Apenas respirei fundo e Day veio até mim, e interlaçou nossos dedos - Hey confia em mim...Me diz o que houve - Respirei fundo pela última vez antes de começar a falar.
Carol-Eu não posso ir, porque a gente vai ter que gastar dinheiro pra comprar o sorvete e a minha mãe não pode me dar... - Olhei para baixo com vergonha. Na verdade eu nem havia pedido a minha mãe nada, porque eu sei que a nossa situação não é das melhores e eu não queria ser mais um peso pra ela.
Limns-Hey, tá tudo bem, isso não muda nada...Eu posso comprar pra nós duas. Eu pago o meu e o seu sorvete... - Me deu um beijo na bochecha e me olhou nos olhos, eu poderia aceitar aqui, na verdade eu deveria fazer aquilo, era a primeira vez que alguém queria sair comigo e eu deveria aproveitar, mas eu sabia que aquilo não era certo.
Carol-Me desculpa, mas eu não acho isso certo... - Limns continuava a olhar nos meus olhos.
Limns-Porque não fazemos assim? Eu pago de nós duas hoje e na próxima vez você paga o de nós duas ok? - Decidi parar de insistir tanto já que já sabia o que ia rolar, ela ia me encher o saco até eu aceitar e eu ia aceitar em algum momento.
Carol- Ok, eu vou com você, mas não vou aceitar o seu sorvete, eu não posso aceitar, você já fez de mais, não é como o seu irmão.. - Assim que percebi que tava falando de mais, calei a boca o mais rápido possível.
Day- O que? Do que você tá falando? - A garota tinha um semblante preocupado, e ao mesmo tempo curiosa.
Carol-Não é nada! - Disse rapidamente, Dayane já sabia de um segredo meu, e um já basta, eu não quero ter que ficar contanto todos os meus segredos, eles são meus bens mais preciosos.
Day-Olha você não pode ser, preciso que tenha confiança em mim, quero que me conte... Se você não me contar eu vou embora e nunca mais eu falo com você! - Disse entre unhas e dentes e eu me senti mal, não poderia falar com ela, mas também não poderia ficar sem ela.
Carol-É que....A um tempo atrás, o seu irmão falou coisas de mim, coisas que me fizeram ficar mal, ele disse que eu era feia, estranha, isso me deixou tão mal que eu tive que sair do colégio e por isso estudo em casa com a minha mãe.... - Olhei para o chão, com medo, mas a única coisa que senti foi um abraço, um abraço verdadeiro. Mas logo ela se distanciou de mim e foi em direção a porta.
Carol-Aonde você vai? - Perguntei confusa. A garota apenas olhou para mim e se virou rapidamente.
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AVISINHO SUPER MEGA IMPORTANTE....Gente eu queria pedir que alguém que tenha uma escrita boa, continue essa fic pra mim, eu não tenho como continuar ela... Sinto muito...
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A pure love
Teen FictionCaroline Biazin, a menina sem amigos, por ser jugada a "estranha", até encontrar a sua vizinha por caso na frente de sua casa, e as duas viram grandes amigas, até que um dia a sua única amiga vai embora deixando ela sozinha, sem nenhuma explicação.