CAPÍTULO III

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[capítulo revisado em 02.09.2024]

Olá, como estão?
eu meio que utilizei a capa da invisibilidade e sumi um bom tempo! quase abraçando a morte como uma velha amiga (cedendo ao cansaço da vida de clt), mas então abri o docs pra reler alguns projetos empoeirados e me deparei com o rascunho desse capítulo. precisei urgentemente reescrever! aproveitando que é o mês do Harry, trabalhei um pouquinho para trazer pelo menos este cap pra vocês ❤️ e espero que apreciem, peço desculpas pela demora!

há leitores novos por aqui?

P.S.: algumas informações não estão fiéis à obra original. caso notem alguma discrepância, é totalmente de minha autoria

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Uma atmosfera nova havia despertado em Hogwarts, como se um novo feitiço fosse inventado ou uma nova poção criada. Harry nunca se sentiu deslocado tanto quanto agora, e pelo seu histórico na casa dos tios era de se esperar que aquilo não fosse novidade. No presente momento, ele se encontrava encarando abismado enquanto Rony tentava a todo custo transfigurar uma pedra em um rato com a ajuda inusitada de Blaise Zabini.

Ron e Zabini passavam bastante tempo juntos, estudando ou apenas conversando como se fossem melhores amigos de infância. Às vezes toda aquela proximidade deixava Harry enciumado. No início, alguns alunos da Sonserina se sentiram ultrajados e a maior parte dos grifanos demonstraram certo receio com a amizade repentina que o grupo passou a ter, de um dia para o outro. Mas em poucas semanas se adaptaram à realidade, pois a rivalidade no quadribrol ainda predominava.

“Você precisa focar, Weasley!” A voz rouca de Blaise Zabini ecoou. “Concentre-se!”

Potter ainda não sabia como se sentir em relação à mudança resultante daquele trabalho estúpido de Poções. Se ele pudesse voltar no tempo, esmagaria a cabeça do Professor Snape dentro de um caldeirão.

Hermione e Pansy Parkinson eram amigas agora e a parte mais chocante ainda não fazia sentido na cabeça do moreno: Neville e Parkinson aparentemente estavam saindo. Havia também o charmoso e intrometido Theodore Nott, que fez amizade com Dean Thomas e Seamus Finnegan.

Às vezes Nott e Ron jogavam xadrez bruxo juntos e mais uma vez, Harry tentava não sentir ciúmes. Mas dane-se, Rony era o melhor amigo dele, oras!

No meio de todo esse turbilhão, havia uma pessoa que Potter jamais imaginou que se misturaria com o grupinho deles e houve dias em que sérias discussões aconteceram entre os próprios membros do trio de prata (e Nott), pois Draco Malfoy se recusava a participar de qualquer social que Pansy marcasse com Hermione e companhia. Após inúmeras tentativas, o loiro apareceu de repente numa dessas reuniões.

“Nós não somos crianças, as diferenças acabaram e nós só somos rivais no Quadribrol e na Taça das Casas. Entenderam?”

Uma coisa Harry tinha que admitir: Blaise Zabini era um ótimo diplomata.

Com o passar dos dias, o velho hábito nojento de Malfoy ao chamar Hermione de sangue-ruim foi extinto a pedido de Zabini – e Parkinson, para surpresa de Harry. O loiro, porém, insultava Potter de vez em quando, mas por diversão. 

Era isso que Harry dizia para si mesmo.

Ao seu lado estava Draco Malfoy. Juntos, observavam Rony errar pela quinquagésima vez.

“Droga, Weasley, é só se concentrar!” O tom de voz do loiro subiu uma oitava e Harry tapou os ouvidos. 

“Acho que ele entendeu, não precisa repetir as palavras do Zabini!” Potter resmungou.

Amortentia [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora