XIX

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Olá, alguém por aqui? 👀

33.1k DE LEITURAS MDS EU TÔ PASSANDO MAL AAAAAAAAAAAA

Muito obrigada, gente 🤧♥️♥️♥️

Eu prometi que não iria sumir, mas infelizmente não pude manter a promessa. Culpo o bloqueio criativo, pois não tenho sentido vontade de escrever já faz um tempinho. Só que eu sou apaixonada por essa história e eu quero terminá-la a qualquer custo.

Anyway, espero que gostem desse capítulo e nos vemos nas notas finais. ♥️

Perdoem qualquer erro e críticas construtivas são sempre bem-vindas!





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Draco Malfoy estava feliz.

Sim, ele estava realmente sentindo aquilo que tanto ouviu falar mas que nunca tinha tido o prazer de experimentar por si mesmo. Nem o mau humor de seu pai conseguiu arruinar a sensação de que poderia vencer todos os males do mundo se assim o desejasse.

Ele estava prestes a entrar na lareira quando escutou o patriarca Malfoy citar o nome do seu namorado - bem, eles ainda não estavam oficialmente namorando, mas ele iria providenciar isso.

"...Harry Potter."

"O que disse?", o loiro se ouviu dizer.

Lucius lançou um olhar irritado para o filho.

"Quanto mais longe ficar do garoto Potter, melhor."

Draco pensou bem antes de responder, temendo cometer algum deslize.

"Eu nunca fico perto dele, papai. Não entendo o motivo desse alerta sem fundamento."

Lucius Malfoy encarou o filho de maneira fria e analítica. Sua voz era baixa e clara quando falou:

"Não pense em me fazer de idiota, Draco. Sabemos que ele e os amiguinhos sujos estavam na mansão Zabini. Ainda não sei o que Blaise planeja levando-os para dentro da sua própria casa, mas não permito que meu filho se misture com essa gente."

O mais novo tentou com todas as suas forças não demonstrar nada incriminador. Em vez disso, ele colocou sua melhor cara de desprezo e o tom de voz mais indiferente que conseguiu.

"Blaise estava apenas sendo solidário. Sabe que devemos manter a aparência e fingir estarmos do lado vencedor e acenar feito cães adestrados. É tudo política, papai. Não foi isso que me ensinou? Poder sempre em primeiro lugar. E buscamos quaisquer meios para alcançá-lo, estou apenas fazendo o meu caminho até o topo. E se isso inclui fingir ser amigo de Harry Potter, farei com todo prazer."

Ele falou o nome com tanto nojo e desprezo que por um momento, assustou a si próprio. Para sua surpresa e alívio, Lucius pareceu aprovar cada palavra.

Draco sentiu seu estômago embrulhar.

"Aí está o meu garoto. Estou orgulhoso por estar finalmente seguindo meus passos, filho." Ele apontou a bengala em direção a lareira, "Agora deve ir ou irá perder o trem. Nos vemos em breve."

O loiro mais jovem apenas acenou rapidamente para o mais velho e seguiu seu caminho. Lucius ainda tinha um sorriso de pai orgulhoso nós lábios quando observou o filho entrar na lareira. E virando-se, com um olhar sombrio no rosto, ele falou para si mesmo:

"Mais cedo do que imagina."


O clima estava chuvoso e o rapaz sacudiu a lama em seus sapatos; ao longe era possível ver a silhueta de outro rapaz observando o lugar. Quando ele se aproximou, escutou um grunhido baixo.

Amortentia [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora