quatro

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oi, anjinhos. queria ter atualizado mais rápido, mas tô me sentindo meio desmotivada... não sei se estou satisfeita com a história, mas enfim, tá aí o quarto capítulo.

ah, e perdoem a burra, mas a mídia que eu coloquei no capítulo anterior foi a errada kkkkk (já alterei).

tentem comentar se puderem/quiserem etc e tal

boa leitura ♡

Taehyung's POV

Eu juro que amava Liv Ullmann, mas não deveria tê-la escolhido como tema do meu trabalho. Os filmes e peças nas quais ela atuava eram densos demais para um trabalho que deveria ter apenas cinco páginas, sem contar que era impossível falar dela sem entrar em detalhes específicos de Bergman e seu cinema, que tinha grande influência do teatro.

Fechei o caderno que estava em cima da mesa, repleto de anotações dos livros ao redor dele, frustrado com as várias informações que circulavam minha mente. Já estava com dor de cabeça, por isso fiquei alguns segundos com os olhos fechados, massageando minhas têmporas.

Cheguei a conclusão de que deveria cessar os estudos por hoje, por isso abri os olhos e comecei a organizar minhas coisas. Pelas grandes janelas de vidro a minha frente, que substituíam as paredes externas para que o ambiente ficasse melhor iluminado durante o dia, notei que já estava escurecendo. As mesas já não estavam cheias de alunos como ficavam no período da manhã e da tarde.

Guardei os livros que estava usando nas estantes em que pertenciam, que ficava em um cantinho recluso fechado por três paredes, onde eu antes estava sentado. Gostava daquele espaço pois era mais silencioso que as partes centrais da biblioteca, e não tinham tanta informação visual ou movimentação para me distrair durante minhas leituras.

Olhei a hora no meu celular e já era 18h25. Merda. Combinei de me encontrar com os meninos na cafeteria às 18h30. Fui em direção à saída, um tanto apressado, com minha mochila apoiada com a alça em apenas um ombro. Passei por alguém sem notar seu rosto, até que senti meu pulso ser segurado. Parei abruptamente e virei para trás, confuso. Só não mais confuso do que estava agora, quando vi de quem se tratava.

- Pra que a pressa? Está fugindo de mim? - Jeongguk disse, um tanto sarcástico.

- Nem tinha te visto, mas se tivesse, estaria fugindo mesmo - respondi com um ar irônico e inabalável. Jeon levantou as sobrancelhas, surpreso com a minha resposta. Soltou minha mão e nos ajustamos para que ficássemos frente a frente. - O que foi?

- Você sempre dá respostas inusitadas. Gosto disso.

A bibliotecária nos chamou a atenção, então me dirigi para a saída, percebendo Jeongguk ao meu encalço. Queria ir logo para a cafeteria, caso contrário, era capaz dos meninos irem sem mim, achando que eu tinha pego carona, como já ocorreu outras vezes. Assim que chegamos ao jardim que ficava na parte externa da biblioteca, decidi ser direto.

- Tem algo que queira falar comigo? Estou com pressa. Sério.

- Na verdade sim. Mas podemos ir caminhando se você quiser - falou simples.

- Ok, então vamos. Mesmo assim, tente ser breve. Estou com dor de cabeça - comentei, porque era a verdade. Seguimos caminho em direção a cafeteria.

- O que quis dizer com "nada demais"? - perguntou, um tanto acanhando. Fiz uma expressão confusa de início, mas logo entendi a que ele se referia. Precisei me segurar para não explodir em gargalhadas.

- Quis dizer o que eu disse, ué. Não está acostumado a ser só mais um? Achei que não se importasse, considerando que trata todos dessa forma.

- Sim e não. Só é estranho. Você foi o único que me disse isso. E honestamente, acho que é o único que pensa isso também, sem querer me gabar.

- Mas já se gabando - ri incrédulo. Chegamos no local de encontro e não vi sinal algum dos meninos, que sempre esperavam na mesma mesa. - Merda!

- O que foi? - perguntou confuso.

- Acho que perdi minha carona. Era para eu ter chego aqui há - puxei meu celular do bolso e olhei as horas, bufando. - uns vinte minutos. Perfeito, agora vou ter que gastar dinheiro com Uber - murmurei a última frase. Não tinha dinheiro de sobra para gastar com coisas que podiam ser evitadas.

- Eu posso te dar uma carona, se você me der uma chance - parecia que o acontecimento o deu uma brecha para chegar onde queria.

- Uma chance?!

- Sim. Para eu te provar que está errado - sorriu.

- De que forma vai me provar isso? Se acha que eu vou sair dando para você, está enganado. Eu não costumo transar com as pessoas antes de conhecê-las, nem que minimamente. E tudo que eu sei sobre você não me cria a vontade de lhe conceder essa chance.

- Tudo bem. Que tal fazermos assim: você me permite tentar provar que está errado quanto a minha personalidade, e então você decide se vai liberar o cuzinho de novo ou não - sorriu convencido, e parecia estar cheio de confiança. Não podia acreditar no que eu estava ouvindo. Mas afinal, que mal tinha? Nada mudaria minha opinião sobre ele de qualquer forma, e eu precisava mesmo de uma carona. Não podia me dar o luxo de ficar gastando. - Então?

- Ok. Combinado. Vamos logo, onde está seu carro?

- Por aqui - falou debochado. 

Não entendi o motivo, até chegar no estacionamento onde estava seu veículo.

- É claro que é uma moto - bufei, virando os olhos. Jeongguk apenas riu, me entregando o capacete que estava preso ao banco.

Tirou as chaves do bolso e se sentou, esperando que eu fizesse o mesmo. O fiz logo após colocar o assessório de proteção. Decidi me apoiar na parte de trás do automóvel, para não ter que circular sua cintura. Jeon olhou para trás, confuso do porquê eu ainda não ter me segurado nele. Assim que entendeu, zombou da minha atitude, voltando a olhar para frente enquanto puxava meus pulsos com delicadeza, fazendo meus braços abraçarem seu torso.

Acabei ficando grato por isso, pois nunca havia andado de moto antes e estava um pouco nervoso. Ditei o endereço para ele, que assentiu e ligou a moto, saindo da universidade e traçando a rota até meu apartamento.

Pensando bem, até que essa proposta que ele havia feito poderia me trazer benefícios. A quem estou querendo enganar? Eu definitivamente queria desfrutar de mais uma noite de prazer com ele. E talvez eu fizesse isso, mantendo o plano inicial. Seria ainda mais divertido, ver ele se esforçar ao máximo para me dar prazer e provar a si mesmo que era um deus do sexo. Não que eu fosse admitir em algum momento. Planejava continuar massacrando seu orgulho, até enjoar de fazê-lo.

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espero que tenham gostado! se sim, por favorzinho, votem

até o próximo capítulo.

beijinhos.

Prove Me Wrong [kth + jjk]Onde histórias criam vida. Descubra agora