One-shot - Changjin

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ᴇssᴀ ᴏɴᴇsʜᴏᴛ ғᴏɪ ʙᴀsᴇᴀᴅᴀ ɴᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴀɴᴛᴇʀɪᴏʀ "ᴄʜᴀɴɢᴊɪɴ", ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ: 1⃣1⃣

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ᴇssᴀ ᴏɴᴇsʜᴏᴛ ғᴏɪ ʙᴀsᴇᴀᴅᴀ ɴᴀ ᴍɪɴʜᴀ 
ᴀɴᴛᴇʀɪᴏʀ "ᴄʜᴀɴɢᴊɪɴ", ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ: 1⃣1⃣

¸,ø¤º°'°º¤ø,¸¸,ø¤º°[C.H]°º¤ø,¸¸,ø¤º°'°º¤ø,¸

" Aquela única visão que você tem sua, refletida num espelho próximo, ela é única. Nunca se esqueça do que você viu por aqueles seus glóbulos brilhantes, pelos seus lindos olhos funcionais e desenhados. Eu não nasci triste, eu não cresci triste, nunca houve um motivo para eu estar triste. Nada muda o que eu de fato estou sentindo, o sentido que eu tomei por toda minha vida até aqui nunca vai mudar o meu caráter ou o que eu acredito. "

E era nisso que eu estava pensando antes de descer apressado pela porta estreita do ônibus, esse que parava próximo a minha casa, eu olhava para os lados enquanto me organizava e guardava o que estava em minhas mãos, por final puxei por dentro do casaco um maço de cigarro e um isqueiro velho. Acendi tragando, olhava para o céu meio bobo, era uma época fria do ano. Direcionei meus passos rápidos pelas ladeiras que davam até minha casa, um som ou outro de um gato brigando, ou miando, eram as únicas músicas que eu tinha disponível no ambiente em que eu estava. Quando finalmente parei de frente a minha casa, com um semblante irritado pelo dia e cansado pela caminhada, procurei minha chave em um dos bolsos, procurava de forma até despreocupada quando escutei alguns barulhos pela casa, de cara me assustei um pouco, depois de pensar notei que tinha chamado o Hyunjin para dormi aqui hoje e como ele já tinha a chave só poderia ser ele, ou na pior das hipóteses alguém roubando um escritor. Comecei a rir internamente porque a única coisa de valor na minha casa era as centenas de coleções literárias, nada mais que isso. Abrindo a porta e adentrando devagar, já largando meu sapato em qualquer lugar, vi o Hyunjin todo melado de farinha, olhando para mim de forma expressiva, como se esperasse alguma coisa da minha parte, até mesmo um movimento qualquer, para começar a falar.

— O que tá fazendo?

— Comida, tá vendo não?

— Não, essa é a sala. A cozinha é do outro lado, como eu poderia ver?

— Espertalhão

Hyunjin caminhou na minha direção, e me deu um selinho suave sobre meus lábios. Do tipo que me deu um susto e depois eu me acostumei e quando ele finalmente se indiretou eu puxei em sua gola e dei outro. Aliás, Hyunjin tem lábios extremamente pomposos e eu acabei me viciando neles.

Hyunjin afastou um pouco, olhando em meus olhos com desconfiança, como se perguntasse se eu estava bem. Eu balanço a cabeça em sinal positivo como resposta para o seu olhar.
Traguei o cigarro mais uma vez antes do mesmo acabar. Ele já tinha saído em direção a cozinha, segurava uma bacia. Na minha cabeça ele deveria estar fazendo algum doce...

Continuei olhando sua silhueta até desaparecer, voltei meus olhos para a sala, depositei meus pertences e tudo que estava por cima de mim, como casacos e cachecóis, no sofá e me direcionei ao meu quarto. Foi um dia cansativo na editora, desabotoava camisa, tirava cinto, bagunçava o cabelo e já andava para o banheiro. Hyunjin já tinha preparado um banho quente.
Ter o Hwang dentro de casa assim me alegrava muito, porque ele era extremamente atencioso, ele não precisava fazer isso tudo. Eu me olhei no espelho por uma última vez jogando todo o peso do meu corpo na água. Fazendo aquela zoada de "splash" ecoar por todo ambiente. Descansei lá tanto tempo que só me dei conta quando o Hyunjin adentrou no banheiro, meio preocupado, quase que correndo para tocar na minha testa. Eu não estava com febre, só cansado.

— Você deveria parar de deixar tudo para última hora Binnie, isso não faz bem para você.

Ignorei o restante do sermão, subindo um pouco o corpo e o abraçando pela cintura, sem nem ao menos me preocupar se iria molhar o garoto. Quando eu achei que ele iria se soltar o mesmo puxa os braços, estavam presos pelo meu abraço, e o coloca em cima das minhas costas arqueando o corpo para que sua cabeça se encostasse na minha, me abraçando. Continuamos ali por alguns minutos até ele começar a resmungar sobre a comida.

— Vou me trocar e já vou.

Finalmente quando saí do banheiro, notei que ele estava sentado na cama, de frente a porta, com as mãozinhas (que no caso eram gigantes) apoiadas sobre o joelho. No momento eu só estava com uma toalha pela cintura e pelos ombros, secando os cabelos. Eu acabei por observar o movimento suave que ele fazia se levantando. Continuei a secar o secar o cabelo, um pouco mais desatento. Até ele começar a se aproximar a um ponto em que eu tive que me por para trás, e novamente ele se aproximava mais

— YAY, HYUNJIN, KI' É?

Hyunjin riu um pouco, colando nossos lábios e logo aprofundando o beijo para um mais quente do que o que costumávamos dar (que eram apenas selinhos) o mesmo decidiu segurar pela minha cintura, puxando ainda mais nossos corpos. Juntando cada pedacinho de pele de um para perto do outro. Quando por falta de oxigênio nos separamos de leve, ele me encarou um pouco, com um belíssimo sorriso, perguntando:

— Você não se importaria de namorar comigo, certo?

ℬôℕႮՏ

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