Chapter 08 » O poema do quadro.

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Sabrina Carpenter.

O sol já estava se pondo quando terminamos de ver todos os cômodos da casa, Dove foi bem simpática explicando tudo e até tirando algumas dúvidas sobre o lugar que alguns de nós tinha.

Enquanto os homens seguiam Niall para os seus quartos, eu e Camila seguimos Dove para o nosso, Camila foi a primeira conhecer o quarto que ela ficaria a semana inteira, o mesmo ficava no segundo andar, no final do corredor, na verdade quase todos ficavam basicamente no mesmo andar, depois da morena se acomodar Dove me levou para o meu.

Não precisamos andar muito, já que era apenas um cômodo depois do de Camila, Dove tirou do bolso um cartão, que era parecido com o de todos os quartos e passou na tranca me entregando logo em seguida, essa provalmente era chave, bem chique, mas ela disse que havia outro jeito de entra caso um de nós perdesse o cartão, era so coloca a senha que era bem fácil por sinal e todos sabiam.

Quando a porta foi aberta meu queixo foi ao chão, era enorme, cabia umas cinquenta Sabrina dentro daquele quarto, e eu não to exagerando. Assim que entrei, pude notar que havia uma janela enorme sobre cama, que tinha vista para o mar, eu amo lugares com vistas para o mar, fora a varanda, que era enorme.

─ Espero que tenha tudo o que deseja aqui. ─ Dove disse, me fazendo olhar pra ela e sorrir.

─ Ta brincando? Eu tenho tudo e muito mais aqui. ─ respondo.

─ Bom ficamos feliz por está gostando, caso precise de algo é so tocar aquela campainha, eu ou Niall vamos atender você. ─ ela avisa e caminha até a porta, se preparando para ir embora.

─ Não sabia que eu ia ser tratada como os outros convidados. ─ digo supresa e Dove para de andar.

─ Como? ─ ela diz com o cenho franzido. ─ Você também é uma convidada e merece ser tratada como os outros.

─ Na verdade, eu não sou uma "convidada" como os outros, eu sou a nova secretária do senhor E, pelo o visto você não sabia, não é? ─ pergunto, Dove pensa por uns segundos e fala.

─ Não, na verdade não sabia não, a única coisa que eu sei são os nomes de vocês e os quarto que devem ocupar. ─ ela tira do bolso um papel e me mostra. ─ Por causa dessa lista. ─ pego o papel e analiso o mesmo.

─ Quer dizer que o Sr.E não falou nada sobre de mim? ─ pergunto confusa, entragando o papel para a mesma.

─ Ainda não vimos o Sr.E, só faz apenas dois dias que chegamos aqui. ─ após Dove dizer isso, uma dúvida se instalou na minha mente.

─ Dove, quantas pessoas trabalham aqui? ─ pergunto desconfiada.

─ Apenas eu e Niall. ─ ela responde como se não fosse nada, e eu assinto com um sorrisso forçado.

Oito convidados, dez com os donos e apenas dois empregados para cuidar de tudo? Isso é meio insano.

─ Conseguem dá conta de tudo? ─ pergunto e vejo Dove sorrir.

─ Claro que sim, não se preocupe, eu sou uma ótima cozinheira e Niall cuida muito bem da casa, e se mais pessoas vinheram, talvez o Sr.E possa arranjar mais empregados. ─ ela diz confiante.

─ Espero que sim. ─ depois de dizer isso, Dove assente e sai do quarto me deixando sozinha.

Sento na cama com as mãos no rosto, suspiro, por mais que eu tentasse negar, esse lugar era de certa forma estranho, a ausência do senhor E, o último convidado que ainda não veio e agora apenas dois empregados para uma mansão enorme.

Tudo bem, imprevistos acontecem.

Levanto da cama e resolvo andar pelo o quarto, pra ver se eu conseguia para de pensar besteiras, era um belo quarto de dormir por sinal, com tapate de cor marfim, decorado em estilo mordeno, havia uma lareira no centro e acima dela um quadro com modura de madeira, bem bonito, e em vez de uma imagem havia um poema, um peoma antigo, que meus pais me contavam pra dormir quando eu era criança, aquilo foi bem nostálgico.

Me aproximei da laleira e comecei a ler o poema.

"Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove; Um deles se engasgou e então ficaram nove. Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito! Um deles cai no sono, e então ficaram oito. Oito negrinhos vão a Devon de charrete; Um não quis mais voltar, e então ficaram sete. Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis Que um deles se corta, e então ficaram seis. Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco; A um pica uma abelha, e então ficaram cinco. Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares; Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares. Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez O arenque defumado, e então ficaram três. Três negrinhos passeando no Zôo.
E depois? O urso abraçou um, e então ficaram dois. Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum; Um deles se queimou, e então ficou só um. Um negrinho aqui está a sós, apenas um; Ele então se enforcou, e não ficou nenhum."

Ele me trazia muitas lembranças, eu já declamei esse poema para as crianças da escola de Liverpool, elas gostaram, mas eu quando criança tinha medo.

Bom mais isso faz todo sentido, o poema foi feito em uma ilha e nós estamos na Ilha do Norte, isso é tão clichê, mas devo admitir que foi bem criativo, o Sr.E tem bom gosto.

Fui para varanda do quarto e me apoie no parapeito, respirei fundo, começando a apreciar a vista do mar, eu sempre tive uma grande apreciação por ele, não sei porque mas o mar me dava sensações novas, e aqui era diferente, eu me sentia mais livre, me sentia bem, mesmo achando algumas coisas estranhas, mas cá entre nós, não existe nada de normal nesse mundo.

Desvei meu olhar para porto quando a lancha que nos trouxe parou novamente por lá, vir Matt descer mas dessa vez acompanhado de um homem, alto, branco e de cabelos encaracolados, ele segurava uma mala e assim que desceu apertou a mão de Matt, como se estivesse agradecendo, acho que esse era o último convidado que faltava, bom, vejamos que chegou mais um para o grupo mais estranho do mundo.

Olhei o relógio em meu pulso e faltava algumas horas para o jantar começar, confesso que não estava tão animada, e a fome tinha ido embora.

Mas eu iria para jantar, eu não queria ser a esquisitona que fica no quarto sozinha, eu não sou assim, na verdade eu vou tentar socializar, conhecer um pouco as pessoas que vão passar uma semana comigo aqui, e além do mais será uma festa, esses milionários são famosos por darem ótimas festas, então essa noite promete.

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