A Ilha Do Norte ➤↳Harry Styles/Shawn Mendes↲

Chapter 13 » Consciência Limpa

➤ Sabrina Carpenter.

─ Quer dizer então que devemos falar sobre isso agora? ─ Shawn pergunta escorado na parede, segurando um copo de uísque, o qual nem percebi que ele havia pegado.

─ Nada mais justo, do que todos falarem sobre quem são essas pessoas. ─ Harry responde e Shawn dá de ombros.

─ Sendo assim, acho que eu...que eu posso explicar sobre essa criança, Teddy Hamilton. ─ digo sentindo o olhar de todos sobre mim.

─ Tudo bem, então nos fale sobre Teddy. ─ Nash diz, puxando uma cadeira e sentando.

─ Ok... ─ suspiro, eu sempre amei ouvir histórias, mas essa era a única que eu odiava.
─ Eu era sua babá, fui contratada pela a família Hamilton ano passado, pra cuidar de uma criança, Teddy, ele tinha seis anos e era um menino aventureiro, gostava de correr e principalmente nadar, ele me dava muito trabalho, na maioria das vezes não me obedecia. Steven seu irmão mais velho e meu... ─ paro sentindo minha garganta da um nó, me doia lembrar dele.

─ ...Meu chefe, proibiu o menino de nadar, Teddy não gostou nenhum um pouco disso e como toda criança fez birra, eu não podia fazer nada a respeito disso, porque a ordem veio do irmão mais velho dele. Então nos fomos a praia um dia, eu estava com minha atenção distraída e ele se distanciou, eu não o vir entrar na praia, ele sabia que não podia nadar, eu o avisei, Steven o avisou, mas aquele menino era teimoso demais pra me ouvir, eu não cheguei a tempo, tentei salva-lo, mas a mar estava agitado...eu nunca vou esquecer aquele dia, nunca. No inquérito judicial, fui exonerada de toda a responsabilidade, e a mãe de Teddy foi tão bondosa comigo, se nem ela me acusou porque eu tenho que ser culpada por isso? A culpa não foi minha! Minhas mãos estão limpas. ─ afirmo, sentindo um pouco de raiva, afinal quem gosta de ser culpado por algo que não fez? Posso afirma com toda verdade, eu não fiz nada.

─ Tudo bem Sabrina, acreditamos em você. ─ Harry diz com a mão no meu ombro e eu assinto, pelo o canto de olho vir como Nash me olhava, enquanto eu explicava a situação podia ver a forma que ele examinava cada palavra que saia da minha boca, como se estivesse desconfiando de mim, mas mal sabe ele que não tive culpa disso.

No canto da sala, Louis pegarreia, chamando a atenção de todos, parece que o chute no saco fez ele cair em si, afinal ele não estava mais louco como antes, mas isso não significa que eu ainda não esteja com raiva dele.

─ Eu não concordo em tocar nesse assunto, porque nós sabemos que é mentira, mas acho que devo falar sobre Hill Lawford. ─ Louis continua despertando nossa curiosidade.

─ Ok, continue. ─ Harry fala, pedindo pra que ele prosseguisse.

─ Ele era meu melhor amigo, na verdade um deles. Jonh, Hill e eu eramos inseparáveis, eles foram meus padrinhos de casamento...

Louis era casado?

─ ...Nós servimos ao exército, um ano após dessa data, passamos três anos em serviço lutando pelo o nosso país e quando voltamos Hill estava mal, ele não estava doente, mas sim traumatizado por alguma coisa. Jonh ingressou na sua carreria como administrador de empresas, eu não sei direito, enquanto Hill voltou para sua vida normal, eu também fiz a mesma coisa, voltei para uma vida na qual havia esquecido como era, nos primeiros meses de volta, tudo parecia bem, até que ele começou a mostrar um comportamento que não era o dele, minha esposa...─ Louis engasga, mas logo continua. ─...Leslie, me disse para levarmos ele ao hospital, já que Hill não tinha familia na cidade, eu o levei, ele tomou uns remédios e logo voltou para casa, pra ser específico, para minha casa, Leslie queria cuidar de Hill e eu concordei, mas em uma manhã enquanto tomávamos café sentimos falta dele, e quando eu fui em seu quarto o encontrei morto, ele havia se matado e havia deixado uma carta suicida, que eu não tive coragem de ler, eu ainda não entendo porque ele fez isso. ─ Louis diz encarando os pés, parecia que o assunto lhe afetava, mais do que parecia. ─ Tenho toda certeza de que eu não tive culpa disso. ─ ele levanta a cabeça e nos encara. ─ Como eu disse... ─ ele suspira. ─ É uma mentira.