1. Trajeto Inesperado

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Carol Danvers abre seus olhos, sua visão se acostumava com o enorme brilho solar que entrava pela pequena parte, entre as grandes e envermelhadas cortinas de seu quarto. Um pensamento de pressa se toma em sua mente, deixando claro seus sentimentos, diante desse dia especial em sua vida. Seu rosto demonstrava sinais de preparação, agitação e medo, tudo misturado em uma só personalidade. Mas, com foco, Carol deixa de lado sua preguiça, deixando a ansiedade em primeiro plano, no seu mini-controle.
  Ela se levanta, deixando de lado, o velho e morfado edredom que ganhara de uma pessoa desconhecida por ela, mas que até hoje, o usava pelo cheiro de um perfume anônimo.
  Carol anda até sua pequena cozinha, ela divia a casa com um parceiro da aeronaútica. Ele ficava com a parte ao lado de seu apartamento e se partia em contas e dívidas. Já Carol, pagava a luz e água, deixando sempre, o dinheiro na porta dele, todos os dias 7 de cada mês.
  Sua prioridade, era comprar uma casa, logo após essa missão de seu interesse. O governo já se rendeu, à da uma casa para a melhor piloto deles, mas como Carol é cabeça dura, não permitiu.
  Carol coloca café em uma xícara de cerâmica que recebeu de presente em seu aniversário, do chefe de sua equipe na Nasa. Ela da um pequeno gole, deixando a xícara em cima do balcão, depois de receber uma ligação.
  - Alô? - Carol estranha.
  - Sra. Danvers, precisamos de sua presença daqui 30 minutos. - uma voz familiar fala.
  - Mas, a missão é daqui... Exatamente 30 minutos... Estarei aí daqui alguns minutos. - Carol desliga seu telefone, correndo para se arrumar.
  Ela abre seu guarda-roupa, onde no meio de um tumulto de roupas, se destacava um macacão antigo, que ainda servira em seu corpo de adolescente. Com uma entrada rápida, ela fecha o zíper à frente e anda para fora de seu apartamento. Carol olha, se fixando em um conjunto de papel do correio, no chão em frente sua porta. Alguns diziam sobre contas, outros sobre emblemas, outros com recordes de pilotos mundiais. Sem ler ateciosamente, Carol joga os papéis para dentro do apartamento. Sua moto antiga, brilhava na vista do sol, várias figuras do governo e da N.A.S.A, se espalhavam pela lataria. Com um barulho estrondoso, a moto percorre toda cidade, até o grande local da primeira missão de Carol como piloto experiente.

Carol anda pela pista de jatos da N.A.S.A., que se estendia até o mar aberto, sua nave SpaceShipTwo se reluzia aos olhos dela. Mas isso mudaria sua vida para sempre, quando sem nem ao mesmo ter pilotado em uma missão de sua equipe, tornaria uma piloto oficial, junto com seu outro colega, que sorrir, ascenando em outra nave.
  - Lembre-se, apenas anote algumas interferências no sinal da SpaceVoyager e retorna... Use a comunicação, em caso de emergência. - uma voz se mergulhava pelos ouvidos de Carol.
  - Pode deixar... Será moleza. - Carol desativa seu ponto de comunicação, fixando na vista do mar e nos controles de ligações da nave. Uma simples girada de chave, faz com que os motores da nave se estrondeava pelo chão. Sem uma espera, a nave já se via ao ar, voando como foguete ao espaço, deixando a espressão de Carol, alegrada com a hora exata.
  A nave de Carol já se encontrava no espaço, deixando a parte de turbo para trás e fixando pela gravidade entre as estrelas visíveis. Alguns planetas se reluziam, como o forte vermelho de Marte,  e o azulado da Terra. O Sol também se misturava com seu amarelo forte, espalhando o brilho para o norte-oeste da Terra.
  A SpaceVoyager já era visível aos olhos de Carol, que sorria para seu objetivo. Ela ativa o ponto de comunicação com seu colega.
  - Então, preparado para ser famoso? - Carol debocha.
  - Sei não, talvez os homens não me acham bonitinho. - ele sorrir.
  - Mas você não estava com Lerry? Já terminaram?
  - Ele me trocou com outro cara da academia.
  - Foco na missão, vocês dois. - Lerry fala, aos pontos de ambos pilotos.
  Carol se aproxima do satélite, olhando para várias faíscas que se espalhavam pôr trás dele, com outros pedaços se misturando pelo espaço. Com uma risada, Carol liga novamente o ponto, mandando sinal ao Lerry.
  - Descobrimos o que é, a SpaceVoyager está com uma pequena falha, ao seu lado leste. Clintt cuidara do concerto. - ela fala.
  - Recebido, Clintt seu equipamento está verificado. - Lerry soa com uma voz de chefe. - Carol, preste ajuda se necessário.
  - Entendido...
  - Entendido...
  Carol e Clintt param suas naves, deixando claro a passagem de ambos até o concerto. Clintt abre a porta de descarga e salta pelo espaço, sorrindo para Carol ao seu lado. Ela pega um pedaço do satélite e verifica algo azul nele, que parecia um tipo de gosma; já Clintt chega na parte do estrago, parando as faíscas, com um enrrupimento de fios. Ele percebe algo de estranho, vindo na direção deles.
  - Carol, o que é aquilo? - ele aponta para uma forma amarelada e laranjada que se movia com rapidez na direção deles.
  - Não sei... Melhor voltarmos às naves. - Carol vira, saltando de volta a sua nave.
  - Espera, vou consertar essa parte. - Clintt une os fios.
  - Depois consertamos, vamos voltar. - Carol continua com seu trajeto.
  - Está quase pronto. - Clintt olha para a forma, que estava maior. - Droga.
  Clintt tenta retornar para sua nave, mas uma parte de seu equipamento fica presso em um pedaço do satélite. Carol tenta voltar, mas a forma fica maior, perto dos pilotos.
  - Clintt corre... - Carol grita.
  - Estou presso.
  - Espera, estou indo aí... - Carol volta, mas a forma chega neles, fazendo Clintt voar para longe e bater direto no satélite. Carol é atingida, lançada para dentro de sua nave, que se move pelo espaço, em uma velocidade anormal. Carol se perdia pela sua conciência e quando voltara ao normal, se vira entre alguns destroços de sua nave, em um planeta diferente. Raios se lançavam por todo lado, algums atingiam alguns soldados, outros caíam logo no chão deixando Carol assustada. De repente, algo gigante cai a frente dela, sem uma reação, apenas curiosidade, Carol chega perto da coisa, que fazia um barulho de apito, até expludir, jogando a piloto para trás, mas antes, algo azul e amarelo entra no corpo de Carol, o tempo para ela acabara ali mesmo. Batendo diretamente contra os destroços da nave, ela se perde, com algo quente dentro de si.

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