Prefácio- Frio

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Aquele foi um dia que estava chovendo bastante, e ali entre a multidão estava uma garota de cabelos pretos e curto, e com os seus olhos castanhos escuros.

Ela estava deitada no chão entre inúmeros papeis, e com uma expressão de tédio. E mais adiante, haviam desenhos espalhados, nas paredes do seu quarto.

A garota cujo carregava o apelido de estranha, começou a mergulhar na sua própria bagunça.

– Nossa!

– Que tédio!

– Eu já li tantos livros, e sinto que estou vivendo um bloqueio criativo.

E naquele instante, a garota pegou um pincel que estava jogado em sua cama

E puxou de trás da sua porta, uma tela branca.

Ao puxar a tela, um bilhete preto caiu no chão.

– De quem será isso?

Perguntava ela pensativa.

E ao abrir, a garota entrou em contato com frases melancólicas que foram moldadas na sensibilidade da poesia.

"Eles nos chamam de fria, porque não aguentam a nossa intensidade"

"Eles nos apontam, porque não sentiram na pele as nossas dores"

Aquelas frases arrastaram o corpo da moça do chão até a sua cama.

E ali ela chorou, não porque estava triste, mas porque ela sabia que nunca mais voltaria a ser quem ela era antes.

A menina cresceu solitária e questionando o motivo de sua existência.

Sejam bem- vindos, a crise existencial do primeiro capítulo.

Mystogan - Lobisomens vs VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora