VI - Corpos

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No dia seguinte, Karen foi de encontro a pracinha em busca daquele senhor que estava lá todos os dias, implorando por comida.

E quando ela chegou no local.

– Onde ele está?

Perguntava ela aflita.

E olhava para os lados e não o achava.

Até que passou uma moça.

– Ei, moça!

– Você sabe onde está um senhor que fica ali sentado?

E a moça respondeu:

– Oi minha querida.

– Senhor?

Perguntava ela confusa.

– Não sei de quem está falando.

– Eu trabalho aqui todos os dias e nunca vi ninguém aqui sentado.

"E nunca vi ninguém aqui sentado."

Essas palavras ficaram na cabeça da Karen.

E ela pensou:

– Como assim?

– Nunca viu ninguém por aqui?

E continuou:

– Tudo bem, obrigada.

Respondeu com um sorriso de canto.

Em seguida, ela começou a correr sem destino.

– Eu preciso achar aquele senhor, afinal ele estava em minhas memórias.

Em seguida, ela caminhou e encontrou um beco logo após o lugar onde o senhor ficava sentado.

E começou a descer as escadas.

– Esse lugar, ele é tão estranho.

E nas paredes estavam frases estranhas:

– "Vão embora."

– "Esse lugar não é para você"

Karen estava curiosa e continuou andando.

E no fundo do corredor, ela achou o corpo do velho.

Ele estava completamente deformado, o seu rosto estava com marcas de uma cruz virada para baixo, com diversos cortes no braço e no pulso e a sua língua foi arrancada.

– Esse corpo não foi apenas morto.

– Parece que ele foi sacrificado.

Pensava ela.

E de repente, ela ouviu um barulho e começou a correr.

– Eu preciso sair daqui.

Dizia ela baixinho.

Durante esse momento, Karen acabou se batendo com uma moça de cabelos brancos e crespos.

– Cuidado!

– Você está bem?

Perguntava ela.

– Ai!

– É, eu estou sobrevivendo.

Respondeu a Karen.

– Eu me chamo Liz, e você?

Perguntou a jovem.

– Eu sou Karen.

Respondeu ela.

– Agora eu preciso ir e rápido.

Mystogan - Lobisomens vs VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora