Esse flashback é uma "justificativa" do último parágrafo do capítulo anterior, boa leitura ;)
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FlashBack - 14 anos atrás
P/I: S/N! - me chamou, era recreio e eu estava no chão esperando minha amiga sair do banheiro - Quero que você passe um recado para o seu pai. - chegou mais perto, o menino com aparência esnobe estava de pé em minha frente, me encarando.
S/N: ..... - eu não sabia como reagir, antes mesmo do garoto abrir a boca para dizer algo eu já sentia que não era boa coisa.
P/I: Pede para aquele imbecil devolver o dinheiro de meu pai! - se agachou, em minha frente para visualizar minha expressão melhor, com um meio sorriso sarcástico.
P/I: Meu pai trabalhou duro para ganhar aquele dinheiro, diferente do seu que é um bandido! corrupto! Desgraçado! - xingava, como se me ofender dizer aquilo de meu pai. Eu sabia que era verdade.
S/N:"Mas o seu pai foi idiota o suficiente para apostar com um bandido, corrupto e desgraçado não é mesmo?" - era o que eu queria dizer, mas não tive coragem. Até porque o que eu ganharia defendendo o meu pai? Um tapa na cara?
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Cheguei em casa ou melhor, no inferno, de carruagem proposta pelo Diabo, a van escolar.
S/M: Querida você está bem? Soube que se meteu em uma briga... - minha mãe veio até mim apressada, revistou meu corpo para ver se eu estava ferida e após nenhum sinal de arranhão ela sorriu para mim.
Eu posso não ter posto meu argumentos na mesa, mas soube expressar meus sentimentos com um soco na fuça do moleque arrogante. Pode falar o que quiser do meu pai mas me incomodar na hora do lanchinho.... tava pedindo, e eu estava com vontade de bater em alguém desde manhã.
S/P: Muita elegância. - clamou, descendo as escadas.
S/N: .... - com meu pai eu não conseguia nem respirar direito.
Mãe: ..... - minha mãe muito menos, não conseguia nem olhar nos olhos do mais velho. Ela nunca gostou dele, foi seu ponto de fuga e eu o vínculo que garantia esse "relacionamento", se é que dá para chamar disso.
S/P: Você poderia deixar ele falar o que ele quisesse, nenhum dos dois iria me contar as palavras ditas nessa tal conversa. Mesmo querendo, falta coragem. - eu estava fervendo de raiva por dentro, ele estava certo. - Também não é como se você começasse a gostar de mim de repente não é filha? - perguntou retórico, não tive questão de olhar em sua direção quando disse.
S/N:"Não é como se tudo girasse ao seu redor não é pai?" - cada palavra vindo daquele ser repugnante me dava aversão.
Eu passei por ele, subindo as escadas correndo, ele me encarava com um sorriso ladino que eu considerava demoníaco - ridículo. Em meu quarto, troquei de roupa e me joguei na cama, alguém bateu em minha porta e colocou apenas a cabeça para dentro do cômodo.
Arthur: Você só faz merda não é S/N? - Arthur, meu irmão adotivo, um chiclete grudado no meu sapato que me assombrava.
S/N: NÃO É MUITO NOVO PARA QUERER SE METER NA VIDA ALHEIA PIRRALHO? NÃO TEM COISA PARA FAZER? - gritei com o mais novo que me olhou perplexo, nunca levantei a voz para ele a criança tão mimada, peguei um livro no criado mudo e joguei na porta, ele foi embora.
Me escondi debaixo da coberta, mesmo sabendo que não adiantar é bom sentir aconchego de algum lugar dessa casa.
Off
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Minha Staff ≼ Min Yoongi
Fiksi PenggemarÉ uma fanfic onde a personagem principal é o próprio leitor, ou seja, um imagine. A história se trata de uma garota de 24 anos de origem brasileira. Ao morar aproximadamente 6 meses na Coréia do Sul, queria ter uma vida normal como pessoas d...