As rosas tem seus espinhos

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Boa leitura...

Acordo sendo beijada no pescoço.

-- Isso é bom!
-- Melhor coisa a se fazer pela manhã.

Me viro e encaro seu rosto de sono, e o cara continua lindo, eu provavelmente estou o contrário de toda essa beleza.

-- Nem imagina a quanto tempo esperava acorda com você em meus braços.
-- Estou achando que posso me acostumar.
-- Pois.Se.Acostume... senhora Harris.

Diz pausadamente inicialmente.

-- Senhora Harris? Mat, ainda nem saiu o Thompson.
-- Não me importo, assim que esse sobrenome ridículo sair o meu entra para não sair, nem depois de morto você tira.
-- Nossa que profundo.
-- Profundo vou entra em você, antes de te deixar em casa.
-- Você sabe me deixar sem graça.

Sua resposta foi um beijo apaixonado com carícias.

...

Me ficou em casa para toma café com as meninas enquanto eu tomava outro banho e me trocava. Na cozinha saia as risadas das meninas e Manu, com as histórias de Mat.

-- Também quero rir.

Mat levante e vem até mim.

-- Vem senta aqui, amor.

Eu congelo, pois estávamos na frente das meninas e tudo era muito recente.

-- Tudo bem mamãe, tio Mat já tinha pedido sua mão para nós. -- Diz Julia.

Oi?

-- Pedido minha mão?
-- É mamãe, tio Mat também quê ser nosso papai. -- Responde Anne animada.
-- Nós aceitamos, queremos ver você feliz. -- Acrescentou Keith.
-- Agradeço minhas anjinhas, mas tio Mat é muito apressado.
-- Eu só quero vocês perto de mim o mais rápido possível, Emma.
-- Depois vocês conversam, vamos terminar o café. -- Repreende Manu.

Fico calada,  no entanto eles voltam para a conversa de antes, Mat me observa, sei que deve esta cheio de coisas pensando, mas não entende que o Tom não é amigável, e quando souber que estou em relacionamento vai piora toda situação já conturbada.

Manu às leva para a sala de estar, entendendo que precisamos conversar.

-- Emma, me desculpe eu estava empolgado, e antes de marca o jantar já tinha conversado com elas.
-- Acho que eu devia fica sabendo.
-- Me perdoe, amor.
-- Não é por isso, Mat, ele vai fica furioso... e pode complica mais a situação.
-- Ele que tente alguma coisa para ver.
-- Mat, estou com um pressentimento ruim.

Ele me abraça.

-- Relaxa, estarei aqui, nada vai acontecer...
-- Tenho que te falar uma coisa.
-- Estou ouvindo.
-- Não posso ter mais filhos, Mat, que dizer talvez não.
-- Pensei que ontem e hoje de manhã, já tinha encaminhado um. -- Responde brincando.
-- Posso tentar desfazer o procedimento, no entanto não sei os riscos ainda.
-- Se for para correr risco e perde você, nossas três filhas são o suficiente.

"Nossas"

A felicidade transbordou meu coração nesse momento.

-- Você é perfeito.
-- Não sou não, vai descobrir quando for almoçar domingo com minha mãe.
-- Sério, Mat, se ela não me aprovar por ser uma quase divorciada com três filhas.
-- Deixa de bobeira, ela já sabe, e nem se importou com isso só de vocês me fazerem feliz.

Meu namorado não demorou, mesmo tomado banho em nosso apartamento antes de vim, estava com a roupa ontem, foi para casa.

Depois tive que aguentar Manu querendo detalhes, e depois mis tarde a Bia apareceu querendo a mesma coisa, jantamos sem ele é as meninas não pararam de fala o quanto o Mat é legal, e que agora terei dois pais, sinceramente isso me causou um frio na espinha.

A semana passou correndo, entre cuidar das meninas, trabalho e namorar, o bom é que o Mat me ajuda e a Manu também,  esse fim de semana vamos para uma casa de praia só nos dois pois as meninas vão para casa do pai, fim de semana dele.

Sexta a noite fomos ao cinema com as meninas e como sempre meu namorado faz os gostos delas.

Sábado pela manhã, Tom chega e as levas e como sempre tenta uma reaproximação, como esperado o corto.

A tarde Mat vem me buscar para irmos, e realmente eu estava precisando disso, nunca me vir tão ansiosa assim nem quando casei, sexo com ele é muito gostoso e prazeroso, fui casada e raramente gozei, inacreditável, mas pura verdade.

-- Vem amor, que tal coisas novas!
-- Mat, eu não sei...
-- Relaxa se não gostar paramos.

Sou colocada de quatro, ele acaricia minha vagina, brincando com meu clitóris , beijando minhas costas, introduz um dedo no meu ânus e o outro continuou acariciando o clitóris, me fazendo arfa de tesão.

-- Aah.. Mat..Mat...Aah!
-- Vai incomoda, mais vai ser gostoso, amor!

Sinto seu pênis em minha entrada, e tento impedir, mas ele me segurar entrando lentamente, e caramba isso dói pra Caralho.

-- Relaxa, Aah... vou me mexer...
-- Ai... Mat... Aah...

E suas estocadas são lentas e precisas, no entanto  sua outra mão não deixa de me instimular.

-- Aah... Emma... Aah...
-- Aah...

Neste momento perdi as contas de quantos orgasmos tive, dói para caramba, porém é gostoso também, dor e prazer ao mesmo tempo, então gostamos loucamente.

Esse homem está me levando a loucura.

...

No domingo a noite chegamos, eu estava bronzeada e feliz, como Manu dirá bem comida, mas minha felicidade acaba quando entro em casa.

-- Nem acreditei, mas vendo sua cara... foi bem fodida!

Sinto o Mat me puxa para trás dele.

-- Você deve respeito a mãe de suas filhas, covarde.
-- Que agora é uma vagabunda!

Nem deu tempo de segurar Mat, ele já estava em cima do Tom, o desespero me tomou, puxei Mat que continuava esmurrando meu ex.

-- Mat, vai mata-lo... PARA, Mat!

O puxei com toda minha força, e o vi transtornado com fúria nos olhos, desviei, olhando a situação do Tom, todo ensanguentado, ele conseguiu o que queria vi em seus olhos e em seus lábios o riso debochado.

Limpou um pouco do sangue de sua boca, e levantou.

-- Não vai fica assim, Emma... e você, aproveite enquanto pode comer minha mulher.
-- Filho da puta!
-- MAT!

O seguro até o cretino sair da minha casa.

-- Onde está as meninas? -- Pergunta preocupado.
--Não sei, vou liga para Manu...

Ele me puxa em um abraço.

-- Me perdoe, Emma, me perdoe!
--Você não tem culpa!

Ligo para minha prima que diz ter saído antes com as meninas,  pois o Tom não saía de casa dizendo que queria conversar comigo a todo custo, então preocupada com o que acontecesse as levou para toma sorvete.

Minha felicidade durou pouco, tenho certeza que Tom vai usar o Mat perante o juiz.



Um Homem de Família ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora