Outro ponto de vista

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Esse tempo de pausa, foi para toma uma grande decisão. Sei que muitos vão querer me matá, mas esse foi o fim que já estava planejado, porém não definido realmente.

( SEM REVISÃO )

Boa leitura...

Narrador

Uma noite na qual deveria ser feliz e de alegria, se tornou uma tormenta, Matthew desesperado como sequestro de Emma, sem chão sendo amparado por amigos e familiares.

-- Eu mesmo vou encontrar minha mulher! -- Grita ele decidido.
-- Matt, nem sabemos onde estão... a Polícia não diz... -- Retruca sua amiga Bia.

Mas uma luz, abrisse na mente do noivo.

-- Joaquim? -- Responde o segurança.
-- Sim, podemos... -- O homem sai, em busca de algo.
-- Matt? -- Interroga Manu.
-- Fica com as meninas, elas estão muito nervosas... e-eu...
-- Eu sei, também estou com medo! -- Confirma a prima de sua mulher.

Todos presentes naquele lugar, estavam esperando o pior do Thomaz, de acordo com seu estado mental, ele faria qualquer coisa para não perder "sua mulher" para outro.

Matthew e seu chefe de segurança, vão seguindo a rota que o GPS do carro que Emma se encontrava, tremendo e implorando por todos os deuses, que sua mulher esteja com vida, e esse foi seu mantra todo o percurso.

Que esteja com vida... que esteja com vida... por favor, Deus!

...

No outro lado da rua, onde a cena era de puro terror, tinha um grupo de amigos passando, e estranharam algo, aos passos que diminuíram a distância, se desesperam ao vê o corpo de uma noiva toda ensanguentada agonizando, e ao seu lado um sem vida.

-- Meu Deus! -- Se desespera a jorvem.-- Liga para a Polícia... logo!

Se debruçou sobre o corpo de Emma, inconsciente, para verificar sua pulsação.

-- Sai daí... sua doida, que ser acusada de assassinato? -- Grita a outra.
-- Cal, liga logo... ela está quase sem pulsação! -- Informa, a jorvem não dando importância ao que amiga acabou de dizer.

Nervoso o amigo liga.

-- Central de Polícia, Boa noite, em quê posso lhe ajudar?
-- Senhora, tem uma noiva ensanguentada, aqui na rua... e um cara morte...
-- Senhor calma, me informe o local.

Com a policia em alerta e a caminho, os jorvens ficam a espera, Caroline chora ao vê a noiva desfalecendo a sua frente.

-- Carol, sai daí... -- Insiste, amiga.
-- O que eu puder fazer por ela farei... cala boca, Bruna!

A jorvem emocionada, mas continua a pressionar o local atingido.

-- Cal, tira a camisa... me dá ela... logo... vai!

O amigo sem pensar duas vezes, faz o que amiga pede.

-- Cara, como o mundo está cruel... será marido dela, esse aí? -- Interroga, Bruna.
-- Acho que não, ele não está de terno... pode ser um ex louco! -- Responde Carol.
-- Gente, vem um carro...

As meninas viram pra vê o carro de Matthew estacionar, e antes do mesmo parar, ele sai do carro.

-- Emma? Emma?

Lágrimas de desespero, jorra como cachoeira de seus olhos, ao ver o estado de sua noiva, caindo de joelho ao seu lado, os jovens o olham com persa, de cara dava para vê o quando ama a mulher vestida de noiva a beira da morte.

-- Meu amor... não morra... Emma, n-não me deixe...
-- Moço, já ligamos para a Polícia! -- Diz, Cal.
-- Obrigado...não me deixa... Emma... por favor... eu te amo, seja forte, por nossas filhas... te amamos... te amamos! -- Sussurrou as últimas palavras, e a beijou.

Não pode ser a última vez! Grita seu subconsciente.

O barulho das sirenes preencheram o local.

A Polícia e ambulâncias chegaram, talvez tarde demais... Emma passou muito tempo sem socorro, seu corpo aguentou até onde pôde.

Pi pi pi pi...

-- Parada cardíaca...

Matthew não queria ouvir, não queria aceitar que estava perdendo a mulher de sua vida, foi tão pouco o tempo juntos, eles merecem mais... Emma merece.

O chefe de segurança vendo seu estado, tentar lhe dá forças, os jorvens também, não saíram dali, até porque tinham um depoimento para dar, Carol, chorava como se fosse um parente querido, o aglomerado de pessoas entre socorristas e polícias, era grande naquele local.

O noivo, sem forças caiu de joelhos em meio a rua, ninguém gostaria de esta em seu lugar, ninguém podia ajudar, ninguém estava sentindo o que ele estava sentindo naquele momento... Matthew pensava nas meninas, na dor que tudo isso as causará.

Na ambulância os paramédicos, tentam reanimar Emma, que teve mais uma parada, precisavam estabilizar seu estado e sair logo dali, estava perdendo muito sangue, a mesma lutava por sua vida, mas a vida tem seu rumo, não temos escolhas.

Joaquim se aproxima do seu chefe, com compaixão do homem que fez o que pode para manter segura a mulher que ama, colocando a mão no ombro de Matthew.

-- Senhor, é preciso ir... eles fizeram o que pôde!
-- Naooo.... Naooo......Emma....

Cambaleando chega ao carro.

-- Cara, eu sinto muito! -- Fala Cal, sem jeito.
-- Moço... eu tentei... eu tentei... mas a gente... -- Carol, tenta justificar.
-- Não... foi sua culpa, agradeço por ter ficado com ela! -- Agradece, Matthew.

O caminho para casa foi um tormento, ele não quis vê sua mulher morta, não teve coragem, não sabe o que será de agora em diante, as imagens de Emma sorrindo, era sua força para dizer as suas filhas que sua mãe partiu, na verdade ela foi tirada deles de uma forma cruel.

A fachada da casa onde seria só alegria, tem uma nuvem de sofrimento, com passadas vacilantes ele chega até a sala onde encontra todos, na esperança de uma boa noticia, sua reação não diferentes de logo cedo, ele sede ao chão chorando, dando a entender que Emma não voltará, as meninas correm para amparar seu pai, que as recebem em um abraço em grupo, as três choram, entendendo que progenitor cumpriu com a promessa de mata sua mãe.

Choros e gritos de desespero se ouvia de longe da residência, na qual era para está em festa.


...♡♡♡...

Chorei rios, escrevendo este capitulo, mas infelizmente são fatos que podem acontecer.

Agradeço a todos pela paciência☺

Um Homem de Família ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora