54.

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Freyja.

Ouvi a porta se abrir a porta se abrir pela terceira vez.

- Filha você não vai comer?

Minha mãe perguntou pela terceira vez.

- não, estou sem fome.

Ela se aproximou, se sentando ao meu lado, e acaricou meus cabelos.

- você não comeu nada desde de ontem, você vai ficar fraca.

Dei um suspiro.

- estou sem fome.

- filha, ela - minha mãe colocou a mão na minha barriga - precisa comer.

Coloquei a mão na minha barriga.

Ontem eu cometi um erro, e eu estava me remoendo sozinha por causa dele.

- você sabe que ele ficou chateado, mas continua te amando.

- sei, mas porque ele não vem me ver?

Minha mãe abriu um sorriso.

- ele deve estar no trabalho.

- ele não mandou mensagem, e não me ligou de volta.

- ele te ama, amor, ele pode não ter pegado o celular.

Dei um suspiro.

- come amor, você tem uma vidinha aí para alimentar.

Peguei uma bolachinha e a comi, minha mãe sorriu, e deu um tapa na minha bunda.

- não é porque tá grande que não leva ouviu, mocinha?

Abri um sorriso e assenti.

E, assim que ela saiu não fiz nada, só fiquei deitada.

- desculpa.

Pedi acariciando a minha barriga.

- eu fui muito errada ontem, e seu pai tá bravo comigo agora.

Dei um suspiro.

- ninguém me entendeu, eu queria te proteger, do seu avô, e proteger teu pai também, mas ele é cabeçudo.

Levantei a minha blusa.

- porque você não dá um sinal? Fala para mim que você está aí?? Sabe, tomo mundo fala que você é uma menina.

Abri um sorrisinho bobo.

- mas para mim, meu coração diz que você é um menino.

O sorriso não saia do meu rosto.

- eu vou comer, por você.

Me sentei na cama, e com cuidado peguei a bandeja e coloquei no meu colo, e comecei a comer devagar.

Eu realmente não estava com fome, mas eu ia comer por ele.

Comer me deu um animo, e eu fui fazer o que tinha que fazer, agilizar uns trabalhos, e umas coisas que eu precisava.

Até sentir o sinal de um serzinho, enjoos, que me fizeram ir deitar e dormir.

Minha mãe me trouxe o almoço, mas recusei.

- se eu insistir você vai comer igual o café?

- não, eu estou enjoada.

- quem mandou não fazer o exame.

Ela diga se fazendo de metida.

Dei um suspiro.

- mãe.

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