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Meu menino era um excelente despertador, acordou de hora em hora de madrugada.

E para completar na hora que ele dormiu, a médica veio ver como nós estávamos, não me deixando pegar no sono.

Bernardo foi fechar a porta, e eu dei uma pescada, e quando ouvi o barulho da porta abri o olho com tudo, e isso meu meu homem rir.

Dei um sorriso.

- amor.

- que foi?

Ele ria, mas ficou acordando comigo.

- não ri.

- eu tô rindo do seu susto.

Ele se aproximou e deu um beijo na minha testa.

- descansa, aproveita que ele ainda está dormindo.

- e você?

- eu vou cuidar de você.

E Bernardo não parecia estar aperto a discussão pois começou a acariciar os meus cabelos, até eu pegar no sono.

Ouvi um chorinho, e vi Bernardo cantalorando baixinho, e andando com ele pelo quarto.

Abri um sorriso com a cena, e com cuidado sai da cama.

Tudo bem que tinha um incomodo andar com um corte na barriga, mas eu queria fazer parte desse momento, então com cuidado, eu o abracei por trás.

- amor.

Ele sorriu.

- você acordou?

- eu ouvi o choro.

Ele sorriu, e foi me entregando.

- acho que só você vai resolver.

Comecei a andar pro sofá, não aguentava mais ficar deitada na cama.

- anda devagar.

Ele disse entre os dentes.

- você não fica quieta, quer ficar andando.

Bernardo ficou bravo comigo porque eu queria ficar levantando toda hora, e não era bom ainda mais que não tinha nem um dia que tinha feito a cirurgia.

- eu tô andando devagar.

- tá bom, tá bom, me engana que eu gosto.

- ah meu amor, eu sei que você gosta.

Disse com um sorriso malicioso.

Sentei no sofá, e abaixei meu sutiã para que ele mamasse.

Eu ainda não tinha tanto leite, mas a médica disse que com o estímulo ia dar certo.

Bernardo pegou seu celular e começou a tirar fotos.

- acho super justo uma selfie.

Ele se sentou ao meu lado, e x.

- agora vem cá.

Puxei ele para os meu lábios, e dei um beijo lento seguidos por vários selinhos.

- eu te amo, tanto.

- ah amor, assim eu me apaixono.

Dei uma risadinha.

Olhar para nós, e vejo uma família.

Que não via a hora de sair do hospital, não aguentava mais ficar aqui, quieta,mas eu só saia se meu filho viesse junto e eu não via essa hora chegar.

Bernardo resolveu dar vários beijinhos no meu pescoço, e depois mordidinhas.

- seu filho está no meu braço.

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