13.

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Acordei com um barulho insistente.

Mas, que diaxo, parecia que eu tinha acabado de deitar.

Respiro fundo de alívio, quando o barulho insistente para, e eu tento voltar a dormir.

Até que o meu interfone começou a tocar, soltei um suspiro.

Solto um resmungo, e levanto-me da cama.

- oi.

Digo, no interfone.

Me espreguiço.

- oi, bom dia Freyja, e desculpa incomoda-la essa hora, mas chegou visita para senhora.

- visita?

E, que horas eram?

- Sim, seu amigo Bernardo.

Abro um sorriso.

- pede para ele subir, e avisa que a porta vai estar aberta.

Desligo o interfone, e coloco uma água para ferver na minha chaleira, e volto para o meu quarto, e me enfio em baixo das cobertas.

Mas, fico atenta aos sons, a porta se abrindo, e em seguida, se fechar, e passos.

Abro um sorriso.

- você deixou um negócio ligado na cozinha.

Ele sussurrou, e aproximou-se de mim.

Ele veio se deitar sobre mim, mas coloco uma perna em seu peito.

- você fechou a porta?

Pergunto, e mantenho meu pé ali.

Ele sorri, ao me observar.

Ele colocou uma mão na minha perna, e acariciou a mesma.

- você trancou a porta?

Ele sorriu.

- docinho, continua nessa posição, estou tendo uma ótima visão daqui.

Desço a minha perna, ele sorri.

Canalha.

Ela falou isso, por eu estava só de calcinha e regata.

- eu tranquei a porta, docinho.

Ele tirou os sapatos, e se deitou ao meu lado na cama.

- O que você veio fazer aqui?

Pergunto.

Ele arqueou uma sobrancelha.

- combinamos, que eu viria te buscar.

Ele sussurrurou.

Dou uma risadinha.

- eu esqueci.

Ele negou com a cabeça.

- como está seu machucado?

- está melhor.

Passo a mão pela sua sobrancelha.

- o que você falou para ele, para ele partir para cima de você?

Ele analisa-me.

- eu te defendi, e não acreditei em nenhuma palavra que ele falou, ele ficou irritado, e veio para cima de mim.

Abro um sorriso.

- o que ele falou?

Desço minha para o seu rosto, até seu peito.

- não vou dizer o que ele falou, é uma coisa que merece ser esquecida.

- o que ele falou?

Insisto.

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