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Pov Marcus

O meu coelhinho estava dormindo tão confortávelmente nos meus braços que dava até dó de acordar, mas não podia deixar meu bebe nesse estado aos olhos da enfermeira, de blusa aberta e toda estiraçada e gravata... sei la aonde eu taquei a gravata.

Arrumei ele direitinho na cama e fui o acordando com beijinhos no rosto.

M: acorda coelhinho, a enfermeira deve estar chegando.

Ele virou pro outro lado e resmungou algo que eu não entendi.

M: pequeno, não me obrigue a ter que te atacar com cócegas.

Ele levantou a cabeça e me ollhou de cara emburrada, no caso foi um fracasso porque ele fica fofo de qualquer jeito, devia ser proibido.

M: não faça essa carinha, depois você dorme mais, além disso a gente nem almoçou.

Ele olhou para seu celular que estava na cômoda.

N: ainda falta meia hora.

A enfermeira entrou e nos encarou, o cracha na sua roupa mostrava seu nome: Rosé.

R: Nhoa querido de no- alteza?

Ela me olhou chocada.

M: como assim de novo?

R: como assim de novo oque?

M: você ia falar que ele esta aqui de novo.

R: ia?

M: deixa pra la.

Eu olhei pro Nhoa e ele estava tentando se sentar na cama.

M: eu ajudo.

Peguei sua cintura e ele colocou suas mãos nos meus braços pelo susto do movimento ter sido rapido.

R: eu perdi alguma coisa?

Eu o olhei e ele parecia corado.

M: ele é meu ômega.

Respondi na maior calma e as tres me olharam espantadas.

Ll: Nhoa seu safado, e você falando que não queria um alfa.

As gêmeas que descobri ser Lizzi e Lola são bastante simpáticas.

A enfermeira examinou ele e passou pomada nos machucados, ela deu um remédio pra dor para ele.

R: pronto, agora vamos para o refeitório que devemos estar atrasados, Nhoa o remédio pode te deixar com sono, então depois do almoço descanse.

Ele apenas concordou e eu o coloquei na cadeira.

N: meninas, por favor não espalhem oque Marcus falou para vocês antes ok?

Elas apenas concordaram, Nhoa ja havia me falado que não quer fofoca e gente atrapalhando, concordei também, mas não iria deixar nenhum alfa chegar nele, mesmo que nenhum deles saibam que ele ja tem um.

As meninas levaram ele para o refeitório e eu também fui, chegando la o diretor meio me receber.

Dr: Alteza, sente-se com a gente.

Na mesa a frente tinha a família do diretor e alguns caras do congresso da educação que vieram me receber.

M: claro.

T: sente-se ao lado do meu filho alteza, ele é um ômega e tanto mas não ira se importar de ter o senhor ao lado dele.

Teresa é a mulher do diretor( Lucas), ela esta praticamente me jogando pra cima do filho dela o Giovani.

Ele puxou a cadeira para proximo dele e me deu um sorriso malicioso, ele pode ser bonito mas não fui muito com a cara dele, sei lá, ele não me desce.

G: sente-se ao meu lado Marcus.

Olha a intimidade do cara.

M: me chame de príncipe por favor, prefiro ser formal.

Ele pareceu ficar meio chocado mais não falou nada, puxei minha cadeira mas ele veio para perto.

G: esta muito bonito alteza.

M: obrigado.

Não dei muita atenção e fui olhar aonde estava meu ômega, ele estava rindo com as amigas dele e mais dois meninos, que espero que não sejam alfas.

G: a comida esta do seu agrado príncipe?

Ele estava quase se fundindo no meu braço.

T: vocês formam um lindo casal sabia?

Ela estava toda alegre enquato Lucas encarava as outras mesas.

T: sabe, meu filho é um dos ômegas mais disputados dessa academia, ja recebeu varios cortejos, não seria hora de ele ter alguém de respeito não acha?

Ela falou e todos da mesa me encaravam, inclusive Giovani que mordia o labio e esfregava sua perna na minha, alguns alunos que ouviram a conversa olharam para ca, inclusive meu ômega.

M: claro, tomara que seu filho encontre um alfa de respeito.

Todos me encaravam abismados e Giovani parecia bravo.

G: vossa alteza, não precisa se envergonhar de dizer que ira me cortejar.

M: não me lembro de ter dito isso.

Me desencostei dele e pareceu que ele se aquietou.

G: você ainda ira me procurar alteza.

Ele se sentou voltando a postura meio que impinando a bunda.

Lucas olhava tudo com a cara divertida, olhei para aonde MEU coelhinho estava, ele começou a coçar os olhinhos, parece que o remédio esta fazendo efeito.

Quem diria, no primeiro dia que cheguei na academia ja achei alguém que praticamente mudou meu rumo, parece que o conheço uma vida inteira, parece que não foi agora que nos encontramos, oque uma ligação predestinada não faz.

Ele saiu, olhei pro lado e vi Giovani encarando meu pequeno com ódio nos olhos, se eu não fosse lúpus não conseguiria ouvir seu rosnado baixo pra ele, Teresa encarava Nhoa com o mesmo olhar que o filho, oque esta acontecendo aqui?

Levantei também.

M: se me derem licença, irei conhecer a escola enquanto não está cheia.

G: se quiser po-

M: não precisa, vou sozinho, licença.

Sai sem deixar ninguém falar nada, consegui alcançar os meninos.

M: ei, calma ae.

Ll: Marcus, quer dizer alteza.

M: tudo bem, vocês podem me chamar pelo nome.

Xx: perai, vocês conhecem ele desde quando?

Um dos meninos oque era mai alto, tinha perguntado meio confuso, ele era um beta, BETA.

M: desculpe mas quem seriam vocês dois?

A: sou Alec, aquele é meu irmão Jimmy.

M: bom, acho que ja sabem quem eu sou.

Depois vi que Nhoa estava com a mão no queixo e parecia estar dormindo.

Lz: ele capotou no meio do caminho.

M: posso ajudar vocês?

Ll: claro.

Ela respondeu meio maliciosa e retribui o olhar.

Peguei o baixinho no colo, ele resmungou e me abraçou pelo pescoço colocando a cabeça no mesmo e voltou a dormir, o segurava pelas coxas como na vez que fomos a enfermaria.

A: alteza, posso te fazer uma pergunta?

M: pode me chamar de Marcus Alec.

A: claro, oque ha entre você e o Nhoa?

M: ele é meu ômega?

A: uou, sério? Assim eu acho que aqueles ômegas invejosos o deixaram em paz.

M: que ômegas?

Meu grande amorOnde histórias criam vida. Descubra agora