P.O.V Jessie Collins
Chego em casa exausta, jogo minha bolsa na poltrona da sala e me jogo no sofá de três lugares que fica ao lado.
Depois que saí da sala do Sr. Walter, tive que pegar sua agenda e mudar tudo para se encaixar no cronograma de David e tinha reuniões marcadas até para a próxima semana, nem preciso falar que fiquei irritada, tirando que isso me levou a tarde toda. Sai da empresa era 17:30 e cheguei agora pela 18:30, por conta da droga do trânsito.
Vou para o meu quarto retirando minhas roupas e ficando somente de lingerie, entro no banheiro do quarto e retiro a mesma entrando embaixo da água e tomando um banho relaxante, vinte minutos depois giro o registro desligando o chuveiro, enxugo meu corpo e deixo uma toalha enrolada em meu cabelo para não pingar.
Sigo nua mesmo pelo quarto e coloco uma lingerie branca rendada, pego meu pijama composto por uma regatinha de alças finas de seda preta e o shorts do mesmo tecido, calço meus chinelos e vou para a cozinha, estou morrendo de fome.
—E aí gatinha? – Escuto assim que entro na mesma. Peter, meu vizinho e melhor amigo
—Hey, que cheiro bom, o que é? – Pergunto me sentando na bancada fazendo minhas pernas balançar, Peter me olha com sua cara de reprovação, mas não fala nada, já está acostumado comigo e com meu jeito.
Assim que eu me mudei para este apartamento, a primeira pessoa que veio aqui foi Peter. Como um bom vizinho metido, Peter na primeira conversa já chegou com segundas intenções, mas quando viu que eu não estava a fim, deixou o interesse de lado começou a me tratar como amiga e irmã.
Não que Peter seja feio, muito pelo contrário, ele é um dos homens mais bonitos que eu já vi, 25 anos, alto, forte, com um corpo de dar inveja e deixar todas doidas, cabelos castanhos e olhos claros. No momento em que eu o vi já o achei maravilhoso, mas não estava e nem estou procurando um relacionamento agora.
Peter e eu temos essa liberdade, ele entrava no meu apartamento a hora que quisesse, fazia comida, assistia TV e vise versa. Como sou filha única e meus pais moram em outra cidade, eu me sentia muito sozinha até Peter aparecer, eu o considero o irmão que eu nunca tive.
—Estou fazendo uma macarronada e de sobremesa uma torta que fiz mais cedo. – Já sinto minha boca salivando, estou morrendo de fome.
—Que bom, estou morrendo de fome. – Digo e Peter solta uma risada, se virando e encostando na pia em minha frente.
—Quando você não está morrendo de fome? – Brinca comigo e mostro a língua.
—Quando estou dormindo. – Digo dando de ombros, não vou negar, uma das coisas que eu mais gosto de fazer é comer, e depois dormir, é claro. Pensando bem, acho que até nos meus sonhos eu tenho fome. – Ou não. Como foi o trabalho?
—Foi tranquilo, não tive muitos pacientes, o mais grave foi uma criança de uns 9 meses que estava com muita febre, tirando isso foi normal.
Peter é médico, cardiologista, mas quando é preciso atua em todas as funções, tenho muito orgulho dele, é um ótimo homem e médico, adoro quando começa a contar animado de quando acontece algo com algum paciente e ele consegue o salvar. Peter é tão dedicado no trabalho que acho que nunca vi uma pessoa assim igual ele, as vezes ele precisa ficar de plantão e vai com prazer, já até ficou 48 horas de plantão no hospital e nunca reclamou.
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Irresistível
RomancePrimeiro livro da duologia #Caindo em Tentações Jessie Collins trabalha como secretária a mais de um ano para o CEO Kevin Walter, quando o mesmo está preste a se aposentar, David Walter, seu primogênito entra em seu lugar como novo CEO. Um cara sér...