Capítulo 2

4.6K 362 43
                                    

A noite está fria, olho para o céu nublado quando uma gota de chuva cai em meu rosto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noite está fria, olho para o céu nublado quando uma gota de chuva cai em meu rosto. Estou num beco escuro, aos meus pés o cara que parece me olhar horrorizado, com se não podesse acreditar que o fim chegou... seus olhos que brilhavam maldade agora esta sem vida... apagado... morto... e não sinto remorso, a única coisa sinto é o prazer de tirar das ruas mais um merda, uma monstro capaz estrupar quatro crianças entre 5 e 12 anos, quatro vidas perdidas, que não poderão ter o colo de seus pais, irmãos, não poderão ir a escola, brincar com os amigos, crescer... ter sua primeira paixão... amor... não poderão realizar seus sonhos... não conhecerão o amor de suas vidas, se casarem e ter filhos... não poderão viver...

São tantos que se aproveitam num momento de distração em parques... praças... ou uma ida sozinhos no mercado da esquina... na padaria... um passeio de biclicleta na rua... um cara gentil aparece oferecendo um doce... uma bala...um sorvete... e num momento... um instante quando os pais se distraiam dos filhos tem sua vidas marcadas para sempre ou seus futuros são brutalmente roubados.

Posso ser considerado um assassino, um monstro sem piedade, mas eu nunca faria mal a inocentes, simplesmente não aceito.... tenho nojo e repúdio qualquer abusos a eles.... dói em meu ser quando vejo a inocência, o brilho, a vida de pessoas boas, sendo roubadas... não posso aceitar e por isso mesmo contra o mundo eu dou fim na vida desses monstros que assombram inocentes, que tiveram suas vidas arruinadas por esses merdinhas...

Sou considerado por muitos como um monstro, mas continuarei fazendo de para punir os responsáveis. Não nego que tenho prazer em provocar dor, medo, angústia, pavor... gosto vê-los sofrer como suas vítimas sofreram... quero que eles sintam na pelo o que provocaram à suas vítimas e se sou um monstro por fazer isso, tudo bem, eu aceito, pois ninguém melhor do que eu sei o prazer, a adrenalina, o sentimento que me puxa cada vez mais que tiro o lixo das ruas e principalmente ao ver a vida se apagar de seus olhos, o cheiro... o medo que provoco neles tudo é inebriante. Farei de tudo e darei tudo de mim para que mais ninguém sinto o que nós sentimos ao ver nossa mãe passar. Não permitirei.

Irei ao for preciso, salvarei o máximo que conseguir, farei justiça com minhas mãos se for preciso é provocarei dor ao extremo... esse é o meu trabalho, me contratam para fazer a limpeza e amo o que faço.

- Temos que ir. - olho para Max, amigo e colega de trabalho mais próximo que tenho.

- A chuva está aumentando, precisamos fazer a limpeza. - diz Max colocando as mãos nos bolsos de sua jaqueta preta.

- Sim. - Pegamos o corpo enrolado na lona e o colocando no porta malas do carro.

- Mesmo lugar? - pergunta Max

- Não. Tenho um local novo. - falo e quando está tudo organizado, sigo em direção ao fosso, uma escavação funda e isolada, onde jogo os corpos e por cima algumas camadas de terra, ao terminar fecho com a tampa e vou para casa tomar um banho, tirar essa imundice de mim... deixo a água cair em meus ombros, me relaxando aos poucos... e tudo que queria era tê-la ao meu lado. Não aguento mais.

Dante - Irmãos March [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora