Capítulo 10

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Lições

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Bela!

Acaricio seu rosto, enquanto a vejo dormir pacificamente em nossa cama, em nosso quarto. Odiei vê-la naquele estado ontem. Estava tão frágil. Delicada. Suas mãos mostram as marcas de seu desespero. Desço meu olhar pelo seu corpo e vejo pequenos arranhões, machucados na palma da mão, nos pés por ter corrido de chinelo, nos seus joelhos e braços também tiveram pequenas escoriações, nada que demore a curar. Não supor vê-la machucada. Tenho que cuidar melhor dela, não posso permitir que se machuque. Pego a caixa de primeiros socorros, e limpa da melhor forma que possível seus feridos, passo um medicamento nelas e limpo sujeira de seu corpo, apenas algo básico, assim descansa melhor e quando acordar possa tomar seu banho.

Hoje ela entrou em pânico quando viu que nossa casa é completamente isolada, pois até então acredito que deva ter se apegado a alguma esperança, de que realmente pudesse fugir. Mas isso não é possível vivemos longe de tudo e todos, o único meio de pedir ajuda seria pelo meu celular ou notebook, contudo ambos são criptografados. E mesmo se conseguisse a procuraria até o fim do mundo.

Preciso me acalmar, mas ela precisa entender que certas coisas não são aceitáveis, que se sair correndo poderá se machucar e isso não posso aceitar. Preciso faze-la entender que tudo que faz tem consequências, mas hoje irei apenas conversar e faze-la entender que se colocar em perigo não é uma opção. E sinceramente espero que entenda ou terei que tomar outras medidas para faze-la compreender que sua segurança é prioridade.

Sei que preciso ensina-la mas quero começar com calma e aos poucos. Quero conquistar sua confiança e com o passar do tempo ensina-la a atender meus desejos, da mesma forma que atenderei aos seus. Sei que não será fácil me perdoar por priva-la de sua vida, afasta-la de suas amigas, tirar sua liberdade, contudo tem que se acostumar o quanto antes, porque não a deixarei ir.

Deito ao seu lado, acariciando seus cabelos. Guardando em minha memória cada pedacinho de seu lindo rosto. Seu cheiro me domina e a puxo pra mim encaixando sua linda bunda em meu pau, suspiro soltando um gemido sofrido de necessidade de tê-la e fazê-la minha... enquanto afundo meu pau em sua bucetinha e cuzinho apertadinhos... Ainda não. Se controle. Porra. 

Forço minha mente a pensar em outra coisa, e sem esperar lembranças invadem meus pensamentos. Nunca fui um homem normal com um emprego comum, que precisava trabalhar durante todo mês para receber um salário que não mal dá para passar o mês. Não esse não sou eu. Nunca tive uma vida normal, sendo aos 25, 18, 15, 10, 6 anos ou quando ainda estava no ventre de minha mãe Antonella. Nossa vida foi marcado por dor, sofrimento, odeio, violência graças ao meu fodido pai. Lembranças ainda frescas e dolorosas imundam meus pensamentos me levando a infância... Aos meus 6 anos.

Acordo me sufocando na água gelada...

Meus dentes batem entre si. Dor. Tudo dói.

Dante - Irmãos March [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora