Voltei gente linda, espero que gostem desse capítulo, no próximo teremos o grande encontro. Por favor, votem e deixem comentários, preciso saber o que estão achando.
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Acordei tarde no sábado, por volta das cinco da tarde. A entrevista e a noitada na sexta-feira me deixaram esgotado. Não costumo sair muito, mas eu precisava me permitir um pouco de diversão, uma vezinha que fosse, pra pelo menos comemorar ter sobrevivido até aqui.
Era difícil admitir, mas eu estava sentindo falta de Roy. Sou uma pessoa até reservada, mas nunca fui do tipo que aprecia a solidão. Sempre gostei de ter a companhia de alguém ao meu lado, seja como namorado ou como amigo. No caso de Roy, era apenas uma causalidade, viemos juntos como alunos da mesma bolsa e só, mas a realidade é que eu não havia percebido o quanto estava afeiçoado até ele ir embora.
É difícil ficar sozinho num apartamento pequeno, tudo é silencioso, exceto o volume dos meus pensamentos. E isso é uma merda.
Coloquei uma playlist qualquer para tocar no celular, deixei-o sobre a bancada e perdi alguns minutos relaxando na banheira. Meu conceito de relaxar na banheira incluía o potinho de nutella, e alguns morangos murchos que o Roy não roubou.
Quando terminei o banho já era noite, eu não estava com a mínima vontade de fazer o jantar, então rendi-me à solidão. Deitei na cama e fiz uma seleção de filmes dramáticos na TV. Pouco antes da meia-noite eu já estava caindo de sono, então desliguei tudo e rapidamente dormi.
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Infelizmente, acordei super cedo no domingo, e não por vontade própria, mas sim por já ter dormido demais no dia anterior e por conta dos vários pesadelos que tive na madrugada. Esqueci a maioria ao despertar, mas um ficou na memória, no qual a mulher que me entrevistou me ligava para dizer que fui aceito e, ao chegar na Kolman, ela contava que o cargo era de seu escravo sexual.
Só de pensar em Frau Burkhard nua se aproveitando de mim meu estômago já revirava.
Além disso, eu nem tinha esperança de que eles me retornariam.
Aproveitando que não tinha mais companhia, fiquei de cueca pelo apartamento por conta do calor, enquanto arrumava minha própria bagunça e fazia o café da manhã. Ao terminar, peguei meu pratinho com pão de centeio e queijo brie, um copão de achocolatado gelado e fui me sentar na varanda para sentir um pouco o ar livre.
Fiquei freneticamente olhando o celular, esperando por alguma mensagem de Roy, mas ele devia estar pouco se importando, ou talvez nossa briguinha ainda fosse muito recente. Desisti.
Lavei a louça e decidi passar o resto da manhã no Tiergarten, aproveitaria para passear um pouco, estudar ao ar livre e almoçar fora numa cajadada só.
Como não podia gastar com táxi, fui andando até o ponto de ônibus e de lá segui para o parque. Aproveitei o resto da manhã lendo alguns artigos pertinentes à minha tese enquanto sentia a natureza mais próxima de mim. Em vez de almoçar, comprei dois kebabs a um senhor que vendia na esquina e um refrigerante. Quando decidi voltar para casa, ainda não eram nem duas da tarde.
Estava no ônibus quando meu celular vibrou no bolso, eu nunca o deixava com o toque alto, com alguma dificuldade tirei-o da calça, crente de que seria alguma mensagem ou ligação da operadora, mas me surpreendi ao ver um número local, que eu desconhecia completamente, na tela.
Passei alguns segundos observando a tela rachada, eu devia atender? Talvez fosse Roy, e se ele estivesse em perigo? Decidi atender, por fim.
— Hallo?
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O Assistente do CEO [ROMANCE GAY] #1 | AMOSTRA
RomanceO americano Thierry Boyer, muda-se para Berlim em busca de grandes oportunidades por meio de seu programa de mestrado. Após vários meses em busca de emprego, já desesperançoso, ele acaba por ser chamado para uma entrevista na Kolman, segunda maior e...