Anna foi liberada na mesma madrugada. E precisou do auxílio de uma cadeira de rodas, para conseguir chegar até a porta do hospital mais rápido.
Ela já usava de novo as suas roupas normais, a blusa de mangas cumpridas, mas usava um short, e estava frio.
Nesse meio tempo, S.Coups já havia ligado para o manager ir buscá-los.
-- Ele já deve estar aqui.- O mesmo disse quando chegavam perto da porta.
E estava certo, ele já estava ali, mas dessa vez em um carro normal, Anna fez um esforço para se levantar, mas seu corpo doía.
-- Com licença.- S.Coups resmungou antes de passar o braço dela por seus ombros e pôr o seu ao redor da cintura fina dela. Logo a fez ficar de pé. Ajudou a mesma a entrar no veículo.
Voltou para deixar a cadeira de rodas, logo um enfermeiro veio buscar.
-- Vamos para casa.- Disse ao entrar no carro, sentando no banco do passageiro.
-- Ela...- O manager deixou a pergunta no ar, apontando com a cabeça levemente para a garota sentada no banco logo atrás. Com a cabeça encostada na janela.
-- Ela vai com a gente.- S.Coups afirmou para ele. O mesmo o olhou estranho.- Ela precisa de um lugar para ficar, seja compreensível.
-- Sabe o que o CEO vai dizer, não sabe? - O outro insistiu.
-- Eu sei.- Revirou os olhos. Anna que estava no banco de trás o olhou.- Você viu exatamente o que eu vi.- O lembrou.- Vou conversar com ele.
Sem dizer nada, o manager ligou o carro e deu partida dali.
Durante todo o caminho, o silêncio reinou ali dentro. Anna estava cansada, e o remédio ainda fazia um forte efeito no seu sangue. Então logo ela adormeceu.
S.Coups a olhou pelo retrovisor e deu um sorriso ladino.
Não demorou muito para que chegassem no dormitório. O líder e o manager desceram do carro, o mais novo abriu a porta de trás que estava a moça. E a balançou.
-- Ei.- Chamou.- Chegamos.-Mas ela não despertou.- Nós chegamos.
-- Hmmmm.- Ela resmungou.
S.Coups quis rir da forma como ela ficou fofa. Se encolheu um pouco e se abraçou como se estivesse agarrada à algo.
O moreno suspirou e viu que o único jeito era tirá-la, já que a mesma não havia acordado.
A pôs nos braços e a tirou do carro, ela era mais leve do que aparentava ser. Ficou arrepiado ao sentir a respiração dela no seu pescoço.
-- Eu mereço...- Murmurou.
Foi em direção ao dormitório. O manager abriu a porta para ele.
Quando o mesmo adentrou, recebeu olhares assustados dos meninos que se encontravam acordados na sala.
-- Ei, o quê que é isso? - Vernon perguntou, apontando para a moça adormecida nos braços do líder e se pondo na frente dele.
-- Uma mulher.- Respondeu.
-- Isso nós sabemos.- Jeonghan disse.- Mas o que ela está fazendo aqui?! - Perguntou baixo para não acordá-la.
-- Eu explico isso depois.- S.Coups descartou.- Só me deixem passar, ela é leve mas já está começando a pesar. Tem algum quarto vazio?
-- Sim, o quarto que você ia dormir. Ninguém ficou lá.- Vernon respondeu. O líder assentiu.
Os dois abriram caminho e S.Coups subiu as escadas.
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Question And Answer - S.Coups (Seventeen)
Fiksi PenggemarAnna é uma brasileira de vinte e um anos que vivia em Seul desde os quinze. Quando os seus pais se separaram e ela foi viver com a mãe, que havia conseguido um trabalho na Coréia. Ela havia acabado de sair de um relacionamento abusivo com o ator e c...