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N/A: Tem uma espécie de hot, tentei trabalhar com o que sei e que achei que ficaria agradável. Quando chegarem lá, deixem a vossa opinião pf. Boa leitura ;)

"Ouviste o que eu disse?" Perguntou a mulher já de meia idade se esforçando para não tirar os olhos da estrada.

"Sim."

"Repete tudo." Ela tinha quase a certeza que ele não tinha escutado nem uma palavra, afinal que mãe não conhece o seu filho?

"Pode ser quando chegarmos?" Perguntou o jovem, Michael realmente não tinha prestado atenção ao que a mãe havia dito mas com um pouco de tempo, podia improvisar uma resposta aceitável já que a diversidade de temas de conversas entre os dois não era abrangente.

Karen quis pressionar o filho mas após ter dado uma olhada para o seu rosto pelo retrovisor, decidiu aceitar a proposta dele e mudar de assunto.

"Posso saber a que se deve essa alegria?" Era impossível não se reparar no sorriso bobo que Michael dava sempre que se perdia na sua mente, em suas memórias.

"Fiz novos amigos, sozinho." E com essa resposta Karen também sorriu. Desde novo que as inseguranças do filho não o permitiam fazer amigos que não fossem apresentados e já conhecidos por Calum.

"Então ainda bem que estamos à caminho da igreja, nos prostraremos na casa do Senhor como forma de agradecimento, um passo mais próximo de encontrares uma parceira." Ouvindo isso Michael teve que se esforçar para não desfazer o sorriso, tinha esquecido do porquê de estar no carro com a mãe às 7 da manhã e que ela não sabia da sua sexualidade. Esse era o poder de Luke nos seus pensamentos.

Michael não era ateu mas sentia que o cristianismo lhe colocava correntes, desde o ser homossexual às restrições de indumentária.

"Amém." Era tudo que ele podia dizer sem soar menos entusiasmado.

Chegaram e Michael estava aliviado por ter lugar nos bancos do meio, de vez em quando, quando prestava atenção e precisava, encontrava consolo no que o padre dizia.

"Não adormeças." Disse Karen após sentarem, uma das coisas que tinha dito ao filho no carro e ele não havia escutado e colocou a sua atenção ao púlpito.

Sentei no seu colo, uma perna em cada lado do quadril.
Quando olhei sem medo para os seus olhos, eu soube que o desejava mais que tudo. Quando ele me beijou, eu soube que o podia ter.

Um bater de palmas coletivo fez com que Michael parasse de sonhar acordado, o fazendo questionar se podia mesmo chamar aquilo de sonhar, sendo que só estava a reviver uma memória de forma intensa.

As palmas cessaram e o padre continuou a falar, ele olhou para a sua mãe, viu o quão focada ela estava, o desinteresse dele nesse mesmo dia, atingia a mesma intensidade.

Decidido, se permitiu mergulhar em suas memórias pecaminosas mesmo estando em um lugar tão santo, sagrado.

Cada beijo que eu lhe dava estava codificado.

"Quero mais dos teus beijos."
"Quero mais do teu toque."

Sempre fui muito paciente mas a necessidade para o ter por completo, para possuir e ser possuído, era demais.

Parei a sessão intensa de beijos para remover a minha camisa, na esperança de o sentir ainda mais e assim me acalmar.

Ele olhou para mim à sorrir e inclinou-se para me beijar.

Enquanto me beijava, suas mãos saíram da minha cintura e acariciaram o meu tronco nu. A quentura do seu toque me deixou arrepiado, eu precisava de mais.

Suas mãos voltaram para a minha cintura e ele me posicionou em cima da sua ereção. Não me controlei e soltei o que parecia ser um gemido baixo ou um suspiro alto, eu ia ter mais.

"Alguma coisa errada?" Ele perguntou quando parei novamente a sessão de beijos.

Pousei minha mão no seu rosto.

"Te quero."

Dessa vez Michael foi despertado por um cutucão de sua mãe, era hora de ouvir os louvores em pé.

"Pára de viajar e presta atenção ao resto da missa." Ordenou Karen e Michael decidiu obedecer, não imaginou mais nada.

Passou o restante da missa com um sorriso no rosto pois sabia que debaixo do terno que vestia, estava com a pele toda arrepiada só com as memórias e que iria fazer tudo que podia para as reviver fora do seu subconsciente.

No trajeto para a casa de seus pais, pois tirava algumas tardes de Domingo para estar com eles, mandou uma mensagem ao Luke perguntando se queria ir à um encontro com ele.

Recebeu uma resposta positiva e disse que mandaria os detalhes mais tarde ou ao longo da semana.

Só faltava ele saber que detalhes eram esses.

Tentou pedir ajuda ao Calum mas o mesmo deu cinema, pensão e jantar em casa como respostas. Apesar de agradáveis para casais com um relacionamento longo, para primeiro encontro estavam longe de aceitáveis.

E depois de 85 anos, eu voltei gejaowksoalq

Incrível como foi necessário ter meu coração partido para voltar a escrever este romance ~ ( * ○ *) ~

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⏰ Última atualização: Apr 15, 2020 ⏰

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