Segunda Carta.

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Jughead Jones

Segundo ano.

E aqui estou eu novamente, sem aguentar mais um segundo nessa casa, vindo desabafar com uma folha de papel.

Faz exatamente um ano que eu fiz a primeira carta.
E hoje vim contar oque eu estou passando.

Oque não é muito bom.

Minha querida Elisa fez um aninho,  oque foi muito especial para mim e para o Roberto,  mas eu não queria ele como pai dela,  ninguém subsistiu o meu amor pelo jughead.
É tão forte, e inexplicável.

Eu não entendo,  eu sempre espero ele chegar, como se eu soubesse que ele está por vim, mas não com uma notícia boa.

Eu estou exausta,  não consigo prosseguir em frente sem ele.
Por mais  que eu mal o conheci, eu sentia que ele era meu e eu era dele.
Mas aí veio a droga do destino e fez essa cagada de nos separar.

Obrigado querido destino.

Bom, eu e Roberto fizemos dois anos de casados,  e é horrível ser esposa.

Horrivelmente horrível.

Me esforço o máximo para fingir que eu não tenho nojo dessa família,  oque é bem difícil fingir..

Comecei a levar tapas fracos do Roberto,  mas acho que não dá em nada..

A mãe dele,  a Mercedes,  esta me ajudando com tudo,  a ser uma dama e blablabla,  mas ela quer tirar meus saltos,  e eu juro que eu vou quebrar a cara dessa mulher.

Eu já bati tanta boca com a mamãe,  falando que eu não queria isso,  mas ela diz que eu já tenho uma filha com o Roberto e é com ele que tenho que ficar.

Mas que droga,  a filha não é dele!

Pena que não posso contar.

As vezes ficou pensando como seria se eu tivesse contado tudo pra ele e tivesse fugido no mesmo instante.

Ele, a única pessoa que ainda amo verdadeiramente.

Seria tão diferente de agora, eu estaria feliz nesse momento,  talvez num emprego maravilhoso enquanto o meu marido estivesse trabalhando em algo e minha filha com a Janice.

Claro,  claro que eu iria levar a Janice,  ela é a melhor pessoa do mundo e eu não duvido disso.

Verônica, Archie, Cheryl e Toni acabaram de chegar aqui em Londres,  todas estão juntas e felizes.

Oque me faz sentir inveja.

Bom, minha vida não mudou quase nada.

Só oque mudou mais,  foi o meu amor por aquele garoto,  o amor que ficou maior.

[☆]

Depois que acabei de ler duas cartas em seguidas,  não pude conter lágrimas.

Sim,  ela sofreu o bastante,  e eu à xingava de todas as formas por ter me deixado.

O arrogante do meu vizinho 2 -Bughead-Onde histórias criam vida. Descubra agora