Jantar.

2.9K 311 451
                                    


Elisabeth Cooper.

Eu não acredito que a Janice deixou minha filha cair da escada, eu odeio aquela escada e o Roberto sabe disso.

Se a minha filha morrer de traumatismo craniano, eu mato ele por não termos ido embora de imediato daquela casa quando eu pedi.

--Perai,  você tá me dizendo que tem uma filha?--Jughead pergunta perplexo.

Eu sei que é muita informação para ele, mas ele não sabe nem da metade.

--Sim Juggie,  e agora eu preciso ir para casa ver como ela esta. --Fico inquieta olhando para a porta a toda hora.

--Quer que eu te leve? --Ele pergunta pasmo.

--Não,  Verônica está aí,  eu vou com ela.--Minha preocupação é notável em meu semblante.

--Tudo bem, até mais. --Ele diz um tanto preocupado.

--Até. --Saio da sala e vejo verônica sentada no banco de espera com uma revista em mãos e outras garotas ao seu lado.

--Verônica!!--A chamo.

--Até que enfim a loira falsa saiu. --Uma garota de pele bem escura e cabelos crespos, mas bem bonita pelo visto, sussurra para outra ao seu lado.

--Você não sussurrou tão baixo assim gatinha. --Verônica olha debochada para a garota e logo depois se levanta.

--E se eu quisesse ter falado alto? --Ela se levanta e fica de frente para a verônica.

--Olha garota,  você vai calar a boca ou prefere que eu faça isso?--Me intrometo no meio das duas e aponto o dedo na cara da morena.

Eu estou agoniada e sem paciência para brigas.

--Não se engane com o estilo dela, porque na verdade esse não é o tipo de roupa que ela usa.--Verônica fica ao meu lado e aponta para minha roupa.

A garota apenas dá de costas e entra na sala.

Cara de pau.

Me viro para verônica.

--A Elisa caiu da escada e eu preciso ver como ela esta!--Digo e verônica arregala os olhos.

--Como assim?--Ela segura meus braços.

--Eu também não sei. -- Digo e começo a andar entre as fileiras de mesas.

Verônica me segue aflita.

Entramos no elevador, começo a aperta milhares de vezes o primeiro andar.

--Droga,  Droga, DROGA. --Aperto mais algumas vezes, até que a porta se fecha e assim o elevador começa a descer.

Andamos até o carro da verônica.

Ela deu partida.

Começo a roer as unhas de aflição,  minha filha é tudo que eu tenho de bom, eu não gosto quando ela se machuca.

O arrogante do meu vizinho 2 -Bughead-Onde histórias criam vida. Descubra agora