Dopados.

2.1K 271 202
                                    

Elisabeth Cooper

Minha voz estava tão rouca que não saia quase mais nada.

Eu estou sentada no chão, batendo o pé na porta pra ver se alguém escuta.

E por cima estou no escuro, isso me apavora.

Escutei alguns gritos lá pra dentro faz uns dois minutos.

Tudo está silêncioso até que escuto alguns passos vindo em direção ao armário.

A porta se abre e uma mão feminina me puxa pelo braço.

--Laura!!!--Exclamei ao ver o rosto familiar.

--Cala a boca e entra na porra do carro.--Ela disse me puxando pelo braço até o lado da casa.

Porque ela está estranha?

Ela abriu a porta do carro e me jogou no banco traseiro, logo percebi que Verônica estava lá.

--Só peguei essa mongolóide aí, porque ela estava gritando para alerta todos de casa.--Ela diz entrando no banco do passageiro, olhando para o homem que dirigia seu carro e apontado para a Verônica.

--Porque você tá fazendo isso?...Eu tenho que ir atrás do Jughead.--Tento abrir a porta, mas a mesma está trancada.

--Não se preocupe, você vai até ele.--Ela olha pra mim e depois para o motorista que logo dá partida.

Sinto o nervosismo da latina ao meu lado.

A puxei para um abraço.

Depois de alguns minutos na estrada, lá ao longe consegui ver dois carros parados e algumas pessoas discutindo.

Talvez tenha sido acidente.

Quanto mais o carro se aproximava, mas o sorriso da Laura se abria.

Consegui ver por completo quem estava lá.

E sim, o Jughead estava, junto a Cloie e alguns homens de terno.

Quando o carro parou, as portas se destrancaram, eu a abri e corri para seu rumo, mas me seguraram.

Jughead estava ajoelhado, segurado por dois homens fortes.
Eu ainda não acredito nisso.

Cloie acariciava seu rosto másculo que negava com a cabeça.

Ela se vira para mim.

--Você deveria saber...Liza.--Ela pronúncia meu apelido com ódio.--Que o jughead é minha alma gêmea.

Tentei me soltar.

--Oque você quer até esse ponto Cloie?--Indaguei.

--Morte.--Ela se aproxima.--Eu pedi pra você que nunca mais chegasse perto dele, lembra?

--Por favor, não faz nada com ele, eu me afasto, se quiser eu até me mudo, mas não machuque ele.--Imploro.

--E quem disse que quem vai sair machucado nessa história vai ser ele.--Ela sorri psicopata.

Olhei para o Jughead, estavam colocando um tipo de pano em seu nariz, e ele começa a adormecer.

Olho de volta para Cloie e ela está com um pano na mão, dá uma balançada nele e pressiona no meu nariz.

O arrogante do meu vizinho 2 -Bughead-Onde histórias criam vida. Descubra agora