Saindo do armário

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Não sei se isso deveria escrever

Alguns não iriam entender

Pra mim esse poema 

É um grande dilema


Finalmente do armário sair

E ver minha reputação ruir

Ou aqui permanecer

E, por dentro, morrer


De qualquer maneira vou falar

Pode sair se não me aceitar

Eu sou gênero-fluido

Vou explicar se não tiver entendido


Às vezes sou uma guria

O que até me dá alegria

Em outras sou um guri

E fico meio largado por aí


Mas não fico só nessa binariedade

Minha vida é pura variedade

Ao mesmo tempo os dois posso ser

Ou nenhum dos dois, pode acontecer

Um monte de poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora