Cap 16

201 27 0
                                    


Eu saí do carro, fechei a porta e me escorei no mesmo. Enfiei as mãos nos bolsos e fiquei olhando às estrelas enquanto tentava digerir tudo.
Algum tempo depois ela saiu do carro enxugando as lágrimas e ficou de frente pra mim.

___ Desculpa, eu sei que só faço  besteira, eu sei que você tá certa em tudo que disse. Estar comigo agora, isso só põe a sua vida em risco. Eu sinto muito ___ falei sem conseguir olha-la nos olhos.

___ Eu sei que você só faz besteira e isso deveria me fazer querer ficar a quilômetros de distância de você, mas por alguma razão ao invés de ter medo, eu quero te proteger, quero cuidar de você ___ disse olhando no fundo dos meus olhos. Era como se ela estivesse vendo a minha alma ___ Jonny eu quero te ajudar, mas pra isso você tem que querer ajuda, você tem que querer mudar, a começar pelos seus pais, você vive dizendo que eles não dão a mínima pra você, que eles estão se afastando de você, mas é você que está se afastando deles, como é que eles vão conseguir se aproximar de alguém que vive fugindo? que nunca está por perto? se você quer que eles te deem valor e te respeitem,você tem que fazer o mesmo por eles ___ eu não conseguia tirar meus olhos dela. Tudo que ela me dizia era verdade, mas não é fácil ficar frente a frente com aquilo que você mais teme. Esse tempo todo eu tenho de fato evitado falar com eles e até encontrá-los, depois de fazer isso por tanto tempo, eu já nem sei mais como olhar pra eles.

___ Sabe porque eu não consigo encarar eles? ___ falei encarando meus pés. Ela me olhou intrigada. Eu então respirei fundo e a encarei ___ É porquê apesar de dizer a mim mesmo que será melhor pra todos nós se eles se separarem, eu na verdade não quero isso, afinal eu amo eles e não quero ter que escolher ficar apenas com um deles ___ eu me sentia exposto e fraco ao falar desse assunto tão abertamente com ela que me olhava atentamente.

Ela me abraçou se encaixando perfeitamente nos meus braços. Esse simples ato me fez sentir uma paz indescritível, eu me senti protegido e acalentado por ela.
Depois de algum tempo ela se afastou e me olhou, nesse momento o vento balançou seus cabelos e tê-la nos meus braços pareceu ... perfeito.

___Se você precisar de ajuda sempre poderá contar comigo e com os outros ___ falou sorrindo de maneira simples porém encantadora.

Nós voltamos pro carro e a levei pra casa. Ninguém nunca havia falado essas coisas pra mim e muito menos desse jeito, ela me deu um choque de realidade, e isso me surpreendeu.

Já eram por volta da meia noite, eu secidi passar em casa. Quando cheguei, vi que meus pais já estavam dormindo.

Oque a Crystina disse não saia da minha cabeça, eu não conseguia parar de pensar naquilo, mas ela tem razão, eu sempre achei que eles não se importavam e que estavam se afastando de mim quando na verdade sou eu que estou me afastando deles, o grande problema esse tempo todo era eu, e somente eu posso solucionar isso.

# Elizabeth

Depois da aula o Ben me levou pra casa, nós ficamos por lá e decidimos conversar.

___ Ben, espera, eu preciso de ar ___ falei ofegante pois estávamos nos beijando desde que chegamos. Enquanto eu tentava recuperar o fôlego, o Ben me encarou e começou a rir ___ do quê tá rindo?

___ Você tá toda descabelada ___ falou bagunçando ainda mais o meu cabelo. Estávamos no sofá da sala, e eu estava mais uma vez em seu colo.

___ Obrigado ___ falei sendo sarcástica e tentando arrumar o meu cabelo.

___ Não, não faz isso, eu gosto dele assim ___ falou segurando a minha mão, me impedindo de arruma-los ___ eu sempre via o seu cabelo perfeitamente arrumado, sem um fio fora do lugar e seus lábios estavam sempre pintados com cores fortes ___ falou sorrindo ___ eu ainda não sei porque você usava tanta maquiagem, mas sei que fica muito mais linda sem ___ eu lentamente me aproximei dele e comecei a esfregar meu nariz no dele, eu dei um selinho nele e logo depois colei nossas testas.

___ Eu sempre te achei lindo e muito gostoso ___ falei sorrindo e ele riu ___ principalmente essa parte ___ falei passando as mãos pelo abdômen dele que ofegou e me encarou se afastando com o olhar fixo em mim.

___ Preciso de água ___ disse ele engolindo em seco. Eu me afastei dele e sai do seu colo. Ele se levantou um tanto apressado e foi em direção à cozinha.

Enquanto estava sentada em seu colo, pude notar sua ereção crescer por entre as pernas. Quando ele votou já com a água em mãos e se sentou ao meu lado eu propus que víssemos um filme.

___ Quer ver um filme? ___ perguntei vendo ele beber água.

___ Tá bem ___ disse após esvaziar o copo em segundos.

___ Qual você quer? ___ perguntei ligando a TV e procurando um filme na Netflix.

___ Não sei, escolhe você ___ respondeu voltando a cozinha r deixando o copo em cima do balcão.

___ Tá bem ___ selecionei o filme  "American Pier". Eu sabia da situação em que ele se encontrava naquele momento e queria provoca-lo.

___ Isso é maldade Elizabeth ___ disse com um olhar triste.

Ficamos sentados em lados opostos no sofá, ele exigiu isso porquê sabia que eu iria provoca-lo.
Durante o filme eu não conseguia parar de pensar em quando toquei no abdômen e nos lábios dele. Quando chegaram as cenas de sexo pesado no filme, eu já estava no meu limite, minha calcinha, de molhada passou pra encharcada, se ele se aproximasse de mim eu avançaria nele mesmo com a perna engessada. Foi quando começamos a nos entre olhar.

___ Que se dane ___ falei. Nos  levantamos juntos, ele veio rápido até mim e começamos a nos beijar de forma intensa. Ele afundou sua mão entre os meus cabelos os puxando levemente me levando a loucura; se tem uma coisa que eu amo é quando puxam o meu cabelo. Eu precisava senti-lo, então comecei a tirar a camisa dele, logo em seguida eu me direcione a sua calça e fui desabotoando a mesma com lentidão  para provoca-lo.

___ Vamos logo com isso por favor ___ falou já retirando sua calça com agilidade e rasgando minha blusa retirando o meu short. Ele me levantou e pus minhas pernas em volta da sua cintura, ele então pôs  suas mãos na minha bunda me levando até o quarto. Subimos as escadas sem cessar o beijo, esbarravamos e quebravamos tudo sem dar a mínima.
Quando entramos no quarto ele me colocou na cama ficando por cima de mim. Ele começou a chupar o meu pescoço deixando marcas ali e continuou fazendo uma trilha de chupões até os meus seios, retirando e jogando o meu sutiã em algum lugar qualquer do quarto. Ele os chupava com avidez até que foi descendo, chupando por entre a minha virilha e arrancou minha calcinha.
Enquanto ele me chupava eu me contorcia, arfava e gemia implorando por mais, o desejo que me consumia era tão grande que eu não conseguia conter.

___ Aaahhh, Ben, isso é tão gostoso,  não paahh ___ eu gemia seu nome e puxava seus cabelos com agrecividade. Sua língua circulava  minha vagina chupando meu grelinho e penetrando minha entrada com seus dedos. Tudo que ele fazia me enlouquecia. Eu nunca senti tanto prazer assim ___ Aaahhh, Ben, eu vou  Aahh ___ eu já estava quase gozando. Tentei dizer à ele pra que parasse, porém ele intensificou seus movimentos e esse foi o meu limite. Eu gozei gritando seu nome, minhas pernas estavam trêmulas e minha respiração compassada. Ele então veio até mim e me olhou com um sorriso malicioso.

___ Ainda teremos muito mais 

Destino Ou Acaso? Onde histórias criam vida. Descubra agora