Sinceramente eu não sei

O maior tesouro do mundo

Ontem pouco depois de chegarmos ao hotel adormeci, o Niall como sabia que íamos chegar tarde optou por reservar antecipadamente um quarto antes de podermos ir para a minha casa. Pedimos que trouxessem comida para o quarto para que pudéssemos jantar. Quando chegamos a cozinha já estava a fechar mas abriram uma exceção, não fosse o meu namorado o Niall Horan.

Casa, cheguei a casa.

 Voltar ao meu país de origem é sempre uma jornada repleta de emoções indescritíveis. À medida que o avião tocava a pista de pouso familiar, o meu coração começou a bater mais rápido e minhas mãos tremiam de expectativa. Era como se cada centímetro deste solo trouxesse consigo memórias antigas e sonhos que, por muito tempo, permaneceram adormecidos.

À medida que as portas da avião se abriam e o calor húmido do lugar que eu chamo de lar envolveu o meu corpo, uma sensação de paixão tomou conta de mim. O som no aeroporto das pessoas a conversarem na língua que aprendi a amar desde a infância, tudo isso trouxe-me de volta à minha essência.

As lagrimas caem-me pelos olhos, como é obvio são lagrimas de felicidade não há nada como voltar a casa, não há nada como Portugal. 

Abro a porta e sinto o cheiro a manga, cheiro característico dos mikados da minha mãe, os meus pais estiveram cá há pouco tempo portanto o cheiro ainda é super intenso, mas bom. 

Eu - Bem vindo. - digo ainda com lagrimas nos olhos. Venho regularmente a Portugal, pelo menos 1 vez por ano, mas é sempre um sentimento especial e inexplicável. 

Levo-o a todas as divisões da casa, mostrando-lhe onde fica cada coisa incluindo talheres, prato, a despensa - que está basicamente vazia - onde estão as toalhas de banho e todos os outros essenciais que possa vir a precisar. 

Eu - Desculpa, mas não há grande coisa na dispensa. 

Niall - Depois vamos buscar algumas coisas. - agarra-me pela cintura. 

Ele aproximou-se, os seus lábios encontraram os meus num beijo suave e ardente. Foi como se o mundo inteiro desaparecesse, deixando apenas nós os dois ali, no centro de um universo feito de desejo e carinho. As nossas mãos entrelaçam-se, e eu sinto-me perdida no meu toque.
O meu coração não para de acelerar, é como se cada batida fosse um eco da intensidade do que está a acontecer. Ele para o beijo e olha-me nos olhos, os seus olhos profundos como oceanos, seguram os meus com uma sinceridade que deixa a minha alma nua. Não há palavras, apenas a linguagem silenciosa do amor que se manifesta através dos nossos olhares. 

Niall - Eu não posso crer que isto é verdade. - encosta a sua testa na minha.

Eu - Sabes... parece que estamos a viver um conto de fadas, e eu nem sou dessas coisas.

Niall - Concordo plenamente borboleta. A cada dia que passa sabendo que te tenho ao meu lado parece mais mágico do que o anterior. - diz olhando-me nos olhos.

Eu- Lembro-me da primeira vez que nos vimos. Quem diria que aquele começa da banda nos levaria a esse momento maravilhoso? - passo a mão no rosto do meu namorado.

Niall - O destino às vezes tem uma maneira engraçado de nos unir. E estou tão grato por ele nos ter colocado um no caminho do outro. Ao destino e ao Louis.

Eu - Sem  dúvida alguma, serei eternamente grata por tudo o que ele faz e já fez por mim, especialmente isto entre nós.

Niall - Nós agora somos uma equipa, e tens de confiar em ti e em mim meu amor. Não importa o que a vida nos reserve, sempre estaremos juntos para enfrentar tudo de mãos dadas.

Eu - Sabes Niall, não tenho medo do futuro. Contigo ao meu lado, sei que podemos superar qualquer desafio apenas preciso de trabalhar mais na minha confiança.