Capítulo 01

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Marjorie

As pessoas sempre, desde eu novinha me taxam como boba.

'Ah! Majo é tão boba'

'Majo é tão romântica, que só toma na cara'

'Majo perdoa tudo'

E sabe o que eu penso disso?

Eu prefiro ser assim, do que ter o coração pesado na maldade. Busco sempre ver o lado bom das pessoas mesmo, sempre fazer o bem até mesmo pra quem não merece, e tratar bem todo mundo.

É assim que eu sou, e assim que minha consciência segue tranquila.

Eu e Michelle já passamos por poucas e boas na nossa infância. E ao contrário da minha irmã, eu não guardo nenhum tipo de rancor ou sentimento ruim daquela época.

Pelo contrário, prefiro focar nas poucas coisas boas que nos aconteceu em meio a tanta dificuldade.

Prefiro ser eternamente grata a Dona Gercina que cuidou de nós no viaduto, onde nossos pais biológicos nos largou. Prefiro ser grata aos conselheiros tutelares que nos achou, e também as tias do orfanato que cuidava de nós duas.

Mas meu agradecimento maior, vai pra minha irmã que nunca, veja bem, nunca deixou de me priorizar em qualquer situação. Ela sempre me protegeu. E também, agradeço muito ao meu papai Paulo e mamãe Alana. Eles nos deram uma família, e eu os amo demais por isso.

E olha, não posso me esquecer de Alicia. É minha irmã mais velha e meu exemplo a ser seguido. Ela é bonita, focada e inteligente.

Elas dizem que eu sou a romântica das irmãs, mas não vejo assim. Eu sou apenas intensa demais e não considero isso um defeito. Eu só gosto de apostar minhas fichas em algo que pode ser o meu para sempre.

Eu já tive dois namorados, e os dois lembro que pensava ter encontrado o meu príncipe encantado.

O primeiro, foi na época do ensino médio. Eu tinha uns 15 anos, e como toda adolescente retardada, achava que aquele magrelo seria o pai dos meus filhos. Passado um tempinho, descobri que eu era a namorada número 3 dele. Fiquei com muita raiva dele no momento, mas recordo bem que tive pena da surra que Miih deu nele quando contei tudo.

Depois dele, tive só mais um namorado, se chamava Ricardo.

Conheci Ricardo na praia. Ele jogava bola, e eu tomando sol na areia. De repente, só senti a bola cair em cima de mim, e aquele moreno bonito vir buscar. Ele me pediu desculpa e perguntou se podia pagar uma bebida pra mim para se redimir.

Quer coisa mais clichê do que isso gente?

Na hora eu pensei: Pronto. É ele!

Aceitei a bebida, e conversamos muito ali mesmo na praia. Depois disso ele não desgrudou mais, e o pior é que eu gostava. Levei ele pra conhecer meus pais, conheci a família dele e tudo nos conformes.

InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora