Essa é a história do WM e a Majo.
E logo após, do Menor e da Bruna.
É um conto curto, que vai apenas contar alguns detalhes desses casais que a gente tanto ama.
Lembrando, essa história é continuação de "Réu" e "Refém", então, recomendo que leia pa...
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Bruna
Eu não tenho muito o que reclamar não. Minha vida tem as mesmas dificuldades que qualquer morador de comunidade enfrenta nesse nosso país.
Comecei o curso de direito porque sempre gostei dessa área. Quero advogar e sempre mantive meu foco nisso.
Nunca namorei ou tive muitas amizades por aqui, porque não quero distrações.
Os cara da boca faziam fila aqui na frente do bar, e eu sabia que era pra dar em cima de mim. Eu não sou nenhuma tapada né, e eles também não eram bons em disfarçar.
Já quanto a amigas, sempre preferi não ter. As meninas daqui, a maioria são mais rodadas que pratinho de microondas. Só pensam em bebedeiras ou bailes, ou em sentar pra algum traficante. Às vezes é isso tudo aí junto!
Meu pai sempre foi muito correto, e me ensinou a ser assim. Ele não queria que eu tivesse nenhuma convivência com essas mina aqui do morro ou com algum envolvido.
Então, por isso tudo eu era meio solitária.
Era!
Tudo mudou da água pro vinho. Duas coisas foram essenciais pra essa mudança. Primeiro, eu conheci Alicia!
Um dia eu serei igual a ela!
É uma mulher bonita, forte, independente, inteligente. Isso tudo sem perder sua doçura, sua delicadeza.
Ela é meu modelo de vida, e agradeço a Deus a oportunidade de ter trabalhado com ela e mais ainda de ter sua amizade.
O outro acontecimento que mudou minha vida, tem nome e vulgo: Thomás ou Menor como todo mundo o chama.
Thomás entrou.. quer dizer.. se colocou na minha vida a força. Eu não queria envolvimento com ele, ou com qualquer outra pessoa. Mas ele foi tão insistente!
Lembro que ele vinha aqui no bar todo dia pra ficar olhando pra mim. Aí tomava uma cerveja, e começava a cantar umas música nada a ver.
Ele literalmente me venceu pelo cansaço. Não tinha essa hora do dia ou da noite que ele não tava lá atrás de mim. Sempre com uma piadinha ou com uma música desafinada.
Então, mesmo a contra gosto meu e de meu pai, eu resolvi dar uma chance a ele. E não me arrependi! Nós saímos pro cinema, e fizemos tudo que um casal de adolescentes faz. Assistimos o filme, comemos um fast food qualquer, ele gastou uma fortuna naquela máquina pra pegar um ursinho de pelúcia pra mim, e por fim me trouxe em casa, me deixando na porta e roubando um beijo de despedida.
Coisa que eu nunca tinha feito, e ele também não.
Depois desse dia, ele nunca mais me largou, e tava tudo ótimo assim. Eu me sentia muito bem com ele, a ponto de querer me entregar. Tinha tudo que eu prezada em um homem: ele era um rapaz jovem, alto astral e extremamente alegre.