Capítulo IV

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                                                                               Fase II: I can feel the light

                                                                               Fase II: I can feel the light

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Harry acordou cedo e, com aquela cama pequena, não foi muito difícil perceber que estava sozinho. Na noite anterior, quando Louis contou as coisas que mais o afligiam, ele não fazia ideia que a conversa que teriam seria tão reveladora, claro que já tinham contado coisas pessoais um para outro, afinal já estavam saindo há um tempo, mas não esperava que quando conversassem sobre algo mais profundo, como inseguranças e medos, seria assim.... De qualquer forma, estava contente de finalmente terem tido uma conversa que colocava as coisas a limpo. Suspirou feliz por se lembrar que eles se beijaram... Ah, eles trocaram tantos sussurros e beijinhos carinhosos, provando por entrelaçar de lábios que se entendiam e que estariam lá um para o outro. Com um sorriso nos lábios pela pela lembrança, Harry foi esticar o corpo a fim de ter coragem para se levantar quando foi assustado por uma voz:

— Não, Hazza. – Louis disse rapidamente.

— Hm? – Murmurou ainda meio embriagado pelo sono.

— Não se mexa, bem. Estou te pintando... – O mais velho disse envergonhado. — Eu acordei e o sol da janela estava todo em você, eu não consegui me controlar... – Terminou com uma risadinha.

Harry relaxou o corpo, tentando ficar na mesma posição em que estava antes.

— Como você conseguiu as coisas para, você sabe... – Falou tentando apontar com as mãozinhas, mais ou menos, onde achava que o maior estava. — As coisas para me pintar.

— Eu sempre ando com um kit de aquarela para viagem, para me distrair ou acalmar... Eu pintei algumas coisas no caminho para cá também: O céu, a paisagem, você dormindo, o Batata...

— Ei! – Resmungou divertido. — Não pode transformar isso numa coisa, eu devo ficar horrível dormindo...

— Nem se você quisesse, Hazzy. – Respondeu Louis, levantando de onde estava no chão e sentando na beirada na cama. — Eu tentei fazer um café da manhã para você... Para agradecer por você ter me escutado ontem, eu... Me senti bem por finalmente ter contado tudo.

— Você não precisa agradecer, antes de tudo somos amigos, não é? Estaremos aqui um para o outro, independente de qualquer coisa. – O mais novo disse de forma suave, se sentando na cama e procurando as mãos do mais velho, ao encontrar, tirou o caderno que ele segurava na mão e enlaçou seus dedos nos dele. — A partir de agora vamos conversar mais, sim? Dizer como estamos nos sentindo em relação ao que está acontecendo, eu nunca quero fazer você se sentir pressionado ou sufocado.

— Você está certo e agora você vai até enjoar do tanto que eu vou dizer que estou feliz quando estou perto de você. – O de olhos azuis disse baixinho, se aproximando para deixar um beijinho mas foi interrompido pelas mãos de Harry em seus ombros.

I can feel the sunlight ( short fic Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora