Capítulo 5

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Os meses se seguiram bem, muito bem, eu passei muito do meu tempo livre estudando, eu e Rute continuamos ficando, mas meu sentimento por ela permanêcia como amizade, minha primeira vez foi um pouco dolorosa e incomoda, mas não se compara de forma nenhuma com o prazer que senti, e cada vez que faziamos ficava melhor, prometemos nunca dizer a ninguém o qie estavamos fazendo, seria para sempre um segredo apenas meu e dela, nossa amizade era mais importante donaue qualquer coisa e não queriamos que nenhuma namorada ciumenta nos afastasse, aprendi com ela a fazer algumas coisas, apenas pensando em como eu sentia seus movimentos, em um dia determinado comecei a me sentir mal por estar fazendo isso ma casa de meu pai as escondidas, eu tinha que dizer ao menos que gostava de garotas, ensaiava mil vezes o que dizer mas morria de medo de ser devolvida a minha mãe, ele conseguiu minha guarda com muita facilidade, e eu tinha medo de que com a mesma facilidade ele me devolvesse, mas eu nao queria mentir, e nao iria.
Me sentei com meu pai e minha madrasta na sala de estar, eles me olharam esperando que eu dissesse o motivo da reunião; respirei fundo e comecei a falar.
- Eu sei que sou nova, sei que nunca tive experiências com garotos e nem nada semelhante, mas desde que cheguei aqui tenho algo a falar que me assusta... Eu gosto de garotas, eu... Eu nunca me atrai de forma nenhuma por algum garoto, mas as meninas passaram a ser muito atraentes para mim a um tempo, tive medo de dizer e voces me mandarem embora, porque pela primeira vez sou feliz, mas nao posso mais esconder isso, eu gosto de meninas - desabafei.
- Ja sabíamos. - Meu pai disse.
- O que? - Perguntei chocada.
- Eu sou bissexual, e casada, sei como duas pessoas se comportam quando tem algum envolvimento, sei como duas garotas agem quando estao juntas em segredo, voce e Rute agem exatamente igual a mim e a minha primeira garota. - Minha madrasta disse.
- Voce sabia esse tempo todo?
- Sabia, aqui qualquer membro do vale é bem vindo.
- Obrigada...
- So tenho uma pergunta. - meu pai disse.
- Pode fazer. - respondi.
- Esta mesmo feliz?
- Estou...
- Então estou ainda mais feliz minha filha.
Eles me abraçaram, munca pensei que seria tão facil me assumir, mas foi, queria que fosse assim para todos.
Na aula e em público eu e Rute atuamos como sempre agimos, iamos ao banheiro juntas e la ficavamos escondidas.
Era estranho que meus sentimentos nunca aumentavam ou se modificavam em relaçao a ela, a diferença de hoje para antes é que agora eu tenho desejo sexual; Nela as coisas pareciam mudar, quando estavamos sozinhas ela me parecia mais carinhosa, passei a ter medo de machucar seus sentimentos.
Em uma tarde, estava em meu quartp estudando quando Rute chegou com uma caixa de bombons.
- Pra mim? - Perguntei.
- Bom, oficialmente eu perdi a minha peguete, então agora é pra você mesmo. - ela disse.
- E tudo bem?
- Não era pra ser, então, na próxima quem sabe, nunca pensei que chegaria em um momento da vida em que só tenho você pra transar.
- Voce é jovem e transa bem, vai encontrar alguem que queira mais do que sexo um dia.
- Até lá eu me contento só com sexo. - ela disse, e me beijou.
Joguei meu material no chão pois sabia que não iria mais usar nada daquilo, ela colocou a mão por dentro do meu shorts e começou a me masturbar, procurei gemer baixinho, só para que ela ouvisse, ela começou a descer as mãos e me penetrar, nesde momento arranhei suas costas, então ela começou a fazer isso com mais velocidade, tirei as roupas para que ela tivesse mais liberdade, e a partir dai foi uma posição melhor que a outra, até que eu chegasse lá.
- Tem razão - Falei ofegante - da pra se contentar só com sexo.
Fizemos isso mais umas quatro vezes, e depois fomos tomar banho juntas, no chuveiro nos tocamos mas nao chegamos ao ato, depois descemos e fizemos sanduíches para comer na sala.
Ela estava deitada em meu colo, e eu passava a mão em seus cabelos, então meu pai chegou e Rute pulou o sofá.
- Olá meninas, Rute, querem sair com a gente hoje? Podemos considerar um encontro duplo.
Rute me olhou confusa, apenas sorri.
- Sim pai, vou ligar para a mãe da Rute para que ela durma aqui ta bom?
- Tudo bem. - então ele subiu para se arrumar.
- Você contou?
- Não conseguia esconder deles, e eles meio que ja sabiam, minha madrasta é bi sabia? Ela sabia o tempo todo da gente, mas me esperaram contar.
- E você nao me disse nada?
- Estavamos ocupadas. - Falei.
- Vamos ligar pra mimha mãe.

****

Fomos jantar em um lugar muito chique, não fazia ideia do que pedir, mas Rute parecia estar familiarizada com aquilo, olhou o cardápio comigo e me explicou o que era cada prato, no final todo mundo comeu lagostas. E para minha surpresa, era muito bom.
No final da noite, quando já estavamos em minha cama, deitadas assistindo algo, e meus olhos quase se fechando, Rute começou a chorar. Pulei da cama e a abracei, mas ela parecia recuar a meu toque, só conseguia perguntar a ela o que estava acontecendo.
- Eu acho que gosto de você - disse entre soluços.

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