Operação Lança Solar

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Dante acordou no próximo dia com barulhos de Apollo fazendo flexões.

— Você não dormiu não?

—Dormi! Acordei mais cedo pra malhar, quer... se juntar não?

— Eu? — Dante gargalhou ironicamente. — Não vou precisar disso! Quando vai parar com isso?

— Parar? Estou na trigésima agora, 31, 32... Vou até a centésima flexão. Quero quebrar recordes.

— Bem... Boa sorte, eu vou voltar a dormir.

Dante se deita, se cobre e se enrola para apenas 2 minutos depois, o alarme o fazer levanta-lo.

— Ia voltar a dormir, não? — Debochou Apollo, ainda fazendo flexões.

— Não fale comigo! — O garoto bufava.

Apollo gargalhou tanto que não conseguiu manter as flexões.

Dante pegou sua escova e sua toalha, e ouviu ao fundo Apollo gritando.

— Maldito! Perdi as flexões, você me deve 50 dessas!

Apollo começou a dedicar tempo integral a essa prova, estudava e meditava a noite, durante o dia e a tarde, malhava e treinava suas artes marciais, e escolhia dois dias da semana inteiros para praticar tiro. 

No começo, seus braços, pernas, costas doíam bastante devido ao treinamento intenso, sua mira não era a das melhores, mas foi sendo refinada até ficar impecável, podia acertar um coelho a 100 metros com uma pistola barata.

Um dia da semana, tirava para ir a praia que ficava a 2 km dalí, 20 minutos de caminhada e chegava lá, gostava de apreciar o som e de nadar bastante. De vez em quando, sua mente era bombardeado com imagens do seu pai. Tentava não pensar nisso, era a única coisa que conseguia o deixar triste e desanimado, por isso, enterrou esses sentimentos. Papai do céu, é? Conta outra. O jovem pensou, lembrando do dia que foi abordado pelo policial, mas decidiu parar. Isso tiraria seu desempenho e dentro do quartel isso não era tolerado.

E foi assim, malhando intensivamente, praticando tiro, estudando e preparando a mente que 4 semanas passaram em um piscar de olhos.

— Soube que amanhã é o dia da prova, tá preparado garoto? — Sargento Jonah, agora mais grisalho, perguntava.

— Mais do quê nunca! — Apollo estava ansioso, empolgado, mas um pouco com medo. Tinha medo de algo dar errado, principalmente na parte do Predator.

— Sr. Rivers! — Coronel Smith aparecia atrás dele, como um tipo de fantasma.

— Sim, senhor! — Apollo se coloca em posição de sentido e rapidamente andou rapidamente até o Coronel.

— Está pronto?

— Com certeza, senhor!

— Bom saber, amanhã 17 horas virão carros buscar os melhores de todos os quadrantes. serão 10 pessoas de cada quadrante. Esteja no portão 16:30 horas, quero você lá EM PONTO. Nem um minuto a mais, nem um a menos, entendido?

— Entendido, senhor!

O dia então passou, Apollo decidiu não malhar para não ficar com dor para o grande dia, então focou na sua mira e na sua mente. Precisava estar afiado para amanhã, portanto se alimentou no horário certo, e foi dormir.

No outro dia, ele estava energético, mal conseguia pensar na possibilidade de já ser um soldado. Estava pronto.

O dia demorou para passar, mas passou. Era 16:30 e lá estava Apollo, no momento exato, com mais 9 pessoas do seu quadrante: Houston, Tucker, Hillbert, Algernon, Rudolf, que era o adolescente que o pertubava antigamente, Paul, Chris e Brandon. 

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