♠️0.3🖤

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-Você? -Pergunta-me Sabrina.

-Olá Spellman!!! -Comprimento-a calmamente.

-És uma bruxa também? -Pergunta-me com cara de poucos amigos.

-Bom... mais ou menos!!! -Digo nervosa.

Sinto um puxão na minha mochila, e ao virar-me, vejo meu irmão.
Mas que droga ele está fazendo aqui?

-O-o que... de onde vieste? -Pergunto nervosa.

-De casa sis!!! -Diz com um sorriso sarcástico.

-Papai vai te matar, e irá me matar junto a ti!!! -Digo baixo.

-Olá, sou... -É interrompida.

-Sabrina Spellman, é um prazer conhecer-te.
Ouvi falar muito bem de você!!! -Diz Aiden com seu melhor sorriso. -Que falta de educação a minha. Sou Aiden... Aiden Wondelaire!!! -Beija a mão de Sabrina.
O que ele tá fazendo?

-Aiden, precisamos conversar, AGORA. -Puxo ele até uma sala de aula vazia.

-O que está fazendo aqui, qual o seu problema?? -Pergunto segurando a gola de sua camisa.

-Será que dá pra me soltar? Obrigado. -Diz após soltá-lo. -Papai me obrigou a vir, disse que talvez eu deixasse essa paranóia de querer ser "igual a mamãe" -Diz dando ênfase no mamãe.

Aiden sempre fora o irmão bonzinho, certinho e perfeitinho.
Sempre quis seguir os passos de nossa mãe, uma religiosa nata!!! E talvez, essa obsessão leve-o a morte, como nossa mãe.

-Precisa se comportar, e outra, Sabrina não pode saber que somos irmãos, preciso ser amiga dela, então,não estrague tudo!!! -Digo saindo da sala e indo para a aula de mágica ilusionista.

—•—

Ao adentrarmos a sala de estar de nossa casa, Aiden joga sua mochila no sofá e senta-se logo em seguida.

-O que vais fazer por agora? -Pergunta-me como não quer nada.

-Preciso ir a floresta Fox. -Digo procurando o grimório da vovó Rose no armário de velharias.

-Fazer o que? -Pergunta Aiden.

-Treinar. Tente não quebrar nada nesse meio tempo, e não tente invocar espíritos da luz também!!! -Digo pegando o meu arco e flechas, logo, saindo pela porta da frente.

—•—

O dia como sempre, estava nublado.
Coloco o meu alvo na árvore, e vou o mais longe possível para tentar acerta-lo.

A flecha, assim que atirada, se prende ao meio do alvo, deixando-me orgulhosa.

-Estou cansada -Digo a mim mesma.

Guardo meu arco e flechas, e pego o grimório de vovó Rose.

-patentibus -Digo, fazendo o livro abrir em uma página aleatória.

O livro abre em um feitiço de crescimento.
Assim que olho a minha volta, vejo um canteiro de flores ainda fora da época de nascimento.

Aproximo-me das Flores amarelas, e leio em voz alta o feitiço.

- Parvum, magnum vicissim, quod moriatur, est renatus. -Digo, vendo a pequena flor amarela crescendo calmamente, abrindo-se para que qualquer um possa vê-la, mostra sua beleza interna, e o vento que bate, leva o seu pólen para longe.

Estou satisfeita, posso dar início ao meu plano.

Continua...

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