Capítulo 10 - Uma tarde um pouco mais quente

16 0 0
                                    

  

  Hoje saímos à uma da tarde, estava a pensar em mandar uma mensagem ao Lucas antes que a escola começasse para que ele viesse cá a casa antes que a escola começasse. Tomei banho, lavei os dentes, comi e vesti-me e ainda sobrou algum tempo desta vez, então mandei a tal mensagem. 

  -Bom dia Lucas.

  -Bom dia.

  -Posso fazer uma pergunta?

  -Claro.

  -Hoje depois da escola, fazes alguma coisa?

  -Nem por isso, porquê?

  -Estava a pensar se querias vir a minha casa...

  -OH MEU DEUS, SIMMMMM!

  -Oh, não esperava tanto entusiasmo.

  -Ahahaha, até já.

  -Até já.

  Hoje o dia estava uma porcaria, na rua chovia imenso, não é que eu não goste de chuva, mas estava um vento horrível, mas por mais estranho que fosse, até que não estava muito frio. Não sei como é que isto aconteceu se ontem o clima era exatamente o oposto do de hoje. Peguei num chapéu de chuva e entrei no carro.

  Quando cheguei à escola, tive que correr para não ser molhado pela aquela chuva intensa. Corri até à sala, mas molhei-me à mesma, as minhas roupas estavam cheias de água e o meu cabelo estava para baixo de tão molhado que estava. A turma foi chegando e a aula começou, mas o Lucas ainda não tinha chegado. Quando ele chegou, estava todo molhado e os seus caracóis estavam todos para baixo, queria dizer-lhe o quão fofo ele estava!

  -Como?

  -O que Mateus?

  -Nada, estava só a perguntar-me...

  -Mas perguntar o quê?

  -COMO É QUE PODES SER TÃO FOFO!? AHH!

  Ele ficou corado, dava para reparar, ele não disse nada, apenas se sentou e esfregou o cabelo dele na minha cara, o que deixou a minha cara toda molhada. E o dia foi passando...

  A escola já tinha acabado e estava na hora de irmos os dois para a minha casa, mas havia um problema: Estava a chover imenso e os meus pais não nos podiam levar! Íamos ter que caminhar até casa com toda aquela chuva e vento. Corremos assim o mais rápido que conseguimos até casa. Quando finalmente chegámos as nossas roupas não eram mais roupas, eram sacos de água e nós tínhamos apanhado com tanta chuva que cada passo que dávamos era mais um pouco de sofrimento.

  Pedi-lhe que fosse para a casa de banho, tirasse a roupa, a metesse para lavar e vestisse um pijama que lhe ia dar enquanto eu acendia a lareira da sala para nos aquecermos. Ele vestiu-se e então fui eu vestir-me também enquanto ele esperava por mim. Eu acabei e fui para a sala, e ele estava deitado no sofá com uma manta a apanhar com o calor da lareira e eu sentei-me ao lado dele, mas ele aproximou-se de mim e abraçou-se, o que soube muito bem, porque eu estava bastante frio. Comecei a acariciar-lhe a cabeça enquanto ele estava agarrado a mim. Estávamos a ver um canal para crianças, mas acho que nenhum de nós estava a prestar muita atenção áquilo que estava a passar. Estávamos os dois a aproveitar aquele momento, quando eu o sinto a levantar-se lentamente. Ele pôs a sua mão na minha cara, como tinha feito da outra vez, acariciou-a e passou o seu mindinho pelos meus lábios. Para mostrar que eu queria que aquilo acontecesse, pus a minha mão no pescoço dele e puxei-o um pouco na minha direção. Os nossos olhares cruzaram-se, estávamos os dois a olhar um para o outro, até que ambos fechámos os olhos. Os lábios de ambos tocavam-se, estávamos os dois ali parados com os lábios encostados um no outro. Ele tomou a iniciativa, e aconteceu. Estava a acontecer, e estava a correr muito bem, estávamos ambos a disfrutar. Até que nos acalmámos e fizemos uma pausa. Os dois tínhamos um sorriso que não conseguíamos esconder. Ficámos apenas deitados e agarrados naquela tarde de terça-feira chuvosa, e acabámos por adormecer.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 15, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

À Procura de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora