Consequences • Segunda Temporada de PW

37.

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a u r o r a
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Apenas no avião chorei escondida preocupada com meu marido.

Viva com isso, Aurora.

Mas logo enxuguei os meus olhos e fiquei encolhido naquele assento frio daquele jato frio nesse dia frio.

Franklin: Chorando?

Aurora: De alegria. - sorri para ele.

Franklin: Ainda vamos demorar um pouco para chegarmos, durma um pouco, duas viagens são cansativas.

Aurora: Em casa eu durmo. - ele assentiu.

Franklin: Está arrependida?

Aurora: Não. Eu não iria conseguir o que eu quero ao lado do meu pai. - não mesmo.

Ele está bem?

Tentei ignorar as minhas vozes e por isso voltei a ficar quieta mesmo com aquela presença ao meu lado.

Se comporte porque ninguém pode saber de você, filha.

Por causa da Alice, não consegui me manter acordada durante a viagem inteira mas é o certo, minha pequena ainda é muito pequenina e o vovô ainda não vai mandar me matar.

Acordei um pouco antes de chegarmos no aeroporto de Cleveland e logo fui me aprontar. Prendi o meu cabelo em um coque bagunçado, voltei a abotoar por completo a cinta que estava por baixo da minha blusa preta mas não demorou muito e eu já estava em outro sedã preto com o meu avô indo até uma propriedade um pouco distante do centro da cidade.

Fiquei observando tudo até que de longe eu pude avistar um portão gradeado preto, ambos com a inicial T cravada neles.

Franklin: Bem vinda, Aurora. - disse no instante em que cruzamos o portão e logo eu vi a enorme mansão de três andares.

Continuei calada mas ao nos aproximar daquela entrada digna de um palácio, pude ver quem estava nos esperando:

Tobias.

Mas mantive o meu sangue frio e após alguns homens abrirem a porta do carro pra mim, saí e observei toda aquela propriedade grandiosa e luxuosa.

Tobby: Senhor Trevor. - cumprimentou Franklin que acenou para ele - Aurora.

Aurora: Não me toca. - o repreendi quando tentou tocar o meu braço.

Franklin: Tobias irá levá-la até os seus aposentos, descanse.

Aurora: Preciso de roupas.

Franklin: Já mandei comprar roupas novas. E eu sei da sua dificuldade de locomoção por isso em seu quarto tem tudo o que há de necessário para que se sinta independente. - concordei.

Passei na frente de Tobby mas eu percebi que ele estava me seguindo. Observei tudo, todos os quadros, obras de arte, luxo definia aquele local todo  em mármore polído.

Tobby: Seu quarto fica no segundo andar.

Escadas.

Não respondi novamente e apoiada ao corrimão comecei a subir os degraus devagar.

Tobby: Eu ajudo você. - fechei os olhos quando senti o seu toque em minhas costas.

Aurora: Tobias, eu consigo subir sozinha.

Tobby: É visível que você está com dores.

Prefiro morrer de dor.

Aurora: E voce se importa? Eu pedi para você parar, eu chorei, estava doendo! Eu estava grávida! - olhei pra ele que me fitava há dois andares abaixo de mim.