As aventuras do nordeste - Statehumans

Bela adormecida versão nordeste

Era uma vez uma bela baiana que vivia em uma casinha no meio do sertão com seus três tios, Sergipe, Alagoas e Piauí, ou ao menos acreditava ser

- Kerida, tipo podia ir colher as drogas do sertão para nós? - Pediu o sergipano

- Mas. . . Eu acabei de ir, tio - Falou a bahiana

- Que nada - Disse tirando jogando as drogas fora - Elas já estão velhas, poderia ir por favor?

- Sim. . . - Disse pegando uma cesta e saindo da casa

- E não se esqueça, nada de falar com estranhos! - Avisou Piauí

A garota já estava dentro de um sertão sendo acompanhada por alguns animais quase mortos de fome, apesar do sertão ser calorento pra caralho, ninguém se atrevia a ir para lá por causa das lendas que rondavam de que um macumbeiro chamado Pernambuco estava habitando o lugar com seu incrível poder se jogar uma macumba que faz a vítima ter uma recaída

Bahia acabou por encontrar um cavalo saudável e não aparentava morrer de sede, no início se assustou já que não era comum de se ver, aproximou-se do animal e começou a fazer carinho nele, e o mesmo parecia gostar já que não saia do lugar

Um garoto se aproximou da baiana, a mesma começou a se afastar

- Não precisa temer, eu apenas estava a procura do meu cavalo - Disse Ceará tentando se aproximar de Bahia - Eu não vou te machucar

- Me desculpe mas você. . . É. . .

- Um estranho?

- Uhum

- Mas não se lembra? Nós já nos encontramos

- Nós dois?

- Sim, uma vez no sonho - Sorriu segurando a mão da baiana que ficou levemente corada - Foi você o sonho bonito que eu sonhei~ - Disse cantarolando - Foi você, me lembro tão bem você na linda visão~

Bahia riu e o cearense ficou cada vez mais encantado pela beleza da mesma, não havia dúvidas, ele queria ela para si e apenas para si

- Poderia me dizer o seu nome? - Perguntou ele

A baiana finalmente se tocou no que estava acontecendo, não deveria falar com estranhos locais assim como seu tio piauiense havia pedido

- M-me desculpe, mas. . . Eu tenho que ir! - Correu para longe e Ceará não insistiu em correr atrás dela apesar de querer muito conhecer a garota que havia roubado seu coração

Montou em seu cavalo e foi até o castelo para que pudesse contar o pai, Paraíba, a novidade

Já Bahia, foi de volta para a casa dos tios, entrou desesperada na casa, Alagoas logo foi até a garota perguntar o que havia acontecido

- Ah tio, cê tinha que ver, aquele garanhão, ele parecia perfeito para mim - Disse segurando as mãos do alagoano

- Oh não. . . Ela está. . .- Disse o piauiense

- Amando. . . - Complementou Sergipe

- Tem algum problema nisso, tio? - Perguntou a baiana 

- Minha kirida, você já tem um garanhão para se casar - Explicou o sergipano

- C-como assim?

- Desde que você nasceu, você já havia sido prometida a um garanhão boa pinta - Disse Piauí

- N-não! Eu não quero isso! E-eu. . . - Correu para o quarto

- Você acha que nós devemos falar com ela? - Perguntou Alagoas

- É melhor deixarmos a sós. . . Foi muita coisa para apenas um dia, hoje a seca foi mais degradativa que o normal - Disse Sergipe - E temos que prepara-lá para ir ver o homi

•Quebra de tempo por preguiça•

Bahia havia caído na macumba da recaída, e não só ela, seus tios, que ela horas antes havia descoberto que são uma dupla sertaneja, menos Piauí, ele era índio

Após uma época batalha que estou com preguiça de escrever, Ceará conseguiu vencer o macumbeira Paraíba com um poder que uma vez um fluminense o havia ensinado, balas perdidas

Assim, chegou até a torre onde sua amada se encontrava, e a deu um beijo

- Puta que pariu, tu bebeu catuaba?! - Reclamou o cearense

- Vai tomar no ku eu tava recaída - Disse a baiana

- Então, eu acabei de ti salvar, partiu se casar?

- Oshente, cê tá achando que eu sou suas negas é?!

- N-não é que eu pensei-

- Ou vai dizer que quando alguém te salvar, você bate uma punheta para ele?!

- Ahm. . . Tá afim de sair daqui e beber catuaba enquanto come acarajé. . .?

- Partiu!

E assim viveram felizes para sempre